terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tese geral do IV Congresso é aprovada por aclamação

Quarta-feira, 16 de Julho de 2008

Tese geral do IV Congresso é aprovada por aclamação



Confira o documento aprovado na sessão plenária de encerramento do evento, coordenada pelo presidente do Congresso, Dalton Pastore

A comunicação é uma indústria formada por veículos, agências de todas as disciplinas e fornecedores de serviços, que, em conjunto, têm o dever de fazê-la eficiente e atrativa para os clientes, rentável para as empresas que a compõem e respeitada pela sociedade.

É dever das empresas, inclusive as da indústria da comunicação, a busca da rentabilidade e lucro, resultantes dos serviços que prestam e da justa remuneração recebida por eles, de forma a poder cumprir com todas as suas obrigações empresariais, fiscais, contábeis, sociais, éticas...

... e a poder investir no treinamento e desenvolvimento profissional de seus colaboradores, oferecer a eles os benefícios comuns às empresas prósperas e a poder bem recepcionar novos profissionais formados pelas escolas de comunicação.

O IV Congresso incentiva toda a sociedade ao debate sobre a auto-regulamentação da publicidade no âmbito do CONAR.

O IV Congresso denuncia e repudia:

a) todas as iniciativas de censura à liberdade de expressão comercial, inclusive as bem intencionadas;

b) os formatos e a freqüência das concorrências entre agências e entre fornecedores, que geram desgastes e custos exagerados;

c) os contratos leoninos, resultado do desequilíbrio de forças entre contratantes e contratados, que imputam a agências e fornecedores responsabilidades exageradas e condições injustas.

O IV Congresso defende a livre iniciativa, a liberdade de escolha do consumidor e a liberdade de expressão comercial.

O IV Congresso apóia o Projeto de Lei 3305 de 2008, que reconhece o CENP como entidade certificadora das agências de publicidade e aperfeiçoa as licitações de serviços publicitários no setor público.

O IV Congresso apóia a Frente Parlamentar da Comunicação Social.

O IV Congresso ressalta a importância fundamental da ética para o reconhecimento social da indústria da comunicação e para sua prosperidade econômica, e recomenda a adoção de um código de conduta único para todas as empresas que a compõem.

A publicidade livre e responsável sustenta a liberdade de imprensa, assegura a diversidade das fontes de informação para a sociedade e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.

  

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Macumba Online

Macumba Online
Ah, a Internet, maravilha da vida moderna. Você pode ir ao banco online, fazer compras online, consultar livros online, fazer macumba online... Macumba? É, macumba.
Graças ao site macumbaonline.com, não é mais preciso ir até um terreiro para fazer um trabalho. Ali você pode encomendar, gratuitamente e do conforto da sua casa, todo o tipo de macumba: para casar, para conseguir carteira de motorista, f**** com a vida de alguém, deixar alguém vesgo, trazer a pessoa amada, ganhar na loteria... A lista é longa.Para fazer um despacho online, basta escolher a finalidade e digitar seu nome e e-mail. Se a e-macumba for para outra pessoa, você também precisa fornecer nome, idade e e-mail da vítima – sim, ela recebe um e-mail dizendo que foi alvo de macumba virtual.
Segundo os macumbeiros virtuais, o site já fez mais de 16 mil trabalhos até agora. e-Saravá!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O beato Lula

Campanha eleitoral é um período fértil para a proliferação de bobagens. Exemplo? Uma onda vermelha poderá varrer o país conferindo ao PT esmagadora vitória.
Outra? O governo sairá mais forte das eleições porque os partidos que o apóiam elegerão a maioria dos prefeitos. Mais uma: com a popularidade em alta, Lula certamente elegerá Dilma.
Só há uma verdade indiscutível a essa altura do jogo: o presidente da República que alcançou na semana passada o recorde histórico de 64% de aprovação fechará o ano batendo seu próprio recorde. Elementar.
O país tem 5.562 municípios. Disputam o cargo de prefeito 15.365 candidatos. E de vereador cerca de 400 mil. Quantos desses candidatos se arriscam a caçar votos falando mal de um presidente tão querido? Só falam bem.
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, candidato do DEM a prefeito de Salvador, liderava com folga as pesquisas de intenção de voto. Até que seus principais adversários decidiram relembrar o que ele dissera sobre Lula em 2005. Da tribuna da Câmara, em tom agressivo, ele ameaçou Lula com uma surra se fosse espionado pela Agência Brasileira de Inteligência.
Resultado: ACM Neto pode ficar fora do segundo turno da eleição.
Os presidentes da República sempre se empenharam em desfederalizar as eleições municipais. Com isso imaginavam escapar de um eventual julgamento no meio do mandato. Lula fez o contrário. Primeiro antecipou a escolha do suposto candidato à sua sucessão – Dilma Rousseff. Depois saiu por aí a pretexto de autorizar obras, inaugurar obras e se necessário reinaugurá-las.
Com a economia bombando, aumentou seu cacife.
A oposição atribui “à sorte” os 64% de aprovação a Lula. De fato, a única sorte de Lula é contar com uma oposição incompetente. O resto é mérito exclusivo dele. E por exclusivo não beneficiará necessariamente os que o cortejam ou que por ele são cortejados.
Lula apóia Marcelo Crivella (PR) para prefeito do Rio e detesta Eduardo Paes, candidato do PMDB. Empurrado pelo governador Sérgio Cabral, Paes tem tudo para derrotar Crivella.
Lula foi a Curitiba e gravou mensagem pedindo votos para a candidata do PT à prefeitura. Ali, o prefeito Beto Richa (PSDB) se reelegerá com folga. Lula foi a São Paulo e desfilou com a candidata do PT Marta Suplicy. Uma semana depois, Marta caiu nas pesquisas.
A culpa não foi dele. Marta estava com um índice de intenção de votos superior ao que o PT sempre obteve no primeiro turno.
Onda vermelha? Como falar em onda vermelha com alianças esdrúxulas e efêmeras montadas só para disputar a eleição?
Em 1.063 municípios, PT e PSDB apóiam o mesmo candidato a prefeito. Em 194, o candidato a prefeito é do PSDB. Em 158, do PT.
A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), concorre à reeleição com o apoio do PSB. Mas Ciro Gomes, a principal estrela do PSB no Ceará, apóia a candidata do PDT.
Sem dúvida, os partidos aliados do governo elegerão o maior número de prefeitos e de vereadores, mas também pudera: 16 partidos são aliados do governo. Jamais um governo atraiu o apoio de tantos partidos.
Nem por isso se poderá atribuir a vitória deles ao governo ou a Lula. É o caso de João da Costa (PT) no Recife. Antes de tudo, deverá vencer graças ao prestígio do prefeito João Paulo (PT) e do governador Eduardo Campos (PSB).
Quanto à eleição presidencial de 2010... É cedo para se especular sobre a capacidade de Lula de manter de pé em torno do seu candidato o consórcio de 16 partidos que hoje o apóiam. E de transferir para ele a maioria dos votos que são unicamente seus.
De resto, como garantir desde já que um presidente candidato à beatificação não possa ser constrangido a disputar um terceiro mandato consecutivo?
A carne é fraca। Lula é uma metamorfose ambulante. Não se mexe em time que está ganhando. A voz do povo é a voz de Deus. E o Congresso costuma escutá-la desde que preserve seus interesses.
Enviado por Ricardo Noblat - 15.9.2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Adoos

Política...

Passado...



Ó vida...Ó azar...

Melhor rota...

A imagem diz tudo.

Mais uma não aprovada.

Outra do Desencannes.com.br

DEPUTADO FOI O ÚNICO A LAMENTAR MORTE DE WALDICK SORIANO
06/09/2008 10:23:58Imprimir / Indicar p/ Amigo

Considerado um cantor brega, Waldick Soriano não teve a mesma sorte que outro baiano ilustre da música que se foi recentemente: Dorival Cayymi. Diferentemente do cantor que compunha embalado em sua indefectível rede, Soriano recebeu moção de pêsames apenas de Arthur Maia (PMDB),l enquanto Caymmi foi lembrado por dezenas de políticos do estado. Nem mesmo menção de luto oficial em memória do baiano que nasceu em Caetité há no ar

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

FRASE DO DIA

"Pensando bem, me ocorre que contrariar os que estão no poder é a contrapartida quase inevitável do exercício da liberdade e do compromisso com a verdade que orienta a imprensa responsável."
Roberto Civita, presidente da Editora Abri

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Campanhas

As campanhas políticas estão ficando muito parecidas. Todos dizendo que Lula é bom, que o governo federal é maravilhoso, quando na verdade, nós vemos o mar de lama que vem de Brasília. Mas ninguém quer desagradar ninguém...
A era da intolerância religiosa e política, virou também - em alguns lugares, como o Brasil - a era da tolerância moral. Toleramos tudo, desde que nos sobre algum no fim do mês. O pragmatismo está sendo ensinado nas escolas, parece.
ACM Neto em Salvador se distancia e pode ganhar o primeiro turno - no segundo já fica difícl por causa da união dos outros - porque é o único que não é do lado de Wagner e Lula. E a imprensa está cada vez mais envergonhada de criticar o governo petista. Talvez por medo de perder o público. Criamos um novo Getúlio. No pior sentido do adjetivo.