quarta-feira, 30 de junho de 2010

"puta" ideia

Washington Olivetto - chairman da W/McCann
(VOX NEWS) – 07/06/2010

"Neste mundo globalizado e digitalizado, para uma agência de publicidade ser realmente fora de série, ela precisa ser uma espécie de Maria Sharapova das agências: grande e sexy. Presente na maioria dos países, associada a uma das maiores redes, forte na América Latina, (no Brasil, principalmente) confiável para gerir contas locais, regionais e globais, com capacidade de monitorar as áreas de interesse dos clientes e descobrir o que pode trazer verdadeiras vantagens competitivas.

Mais do que isso, tem que saber detectar, testar e entender novas soluções e serviços, ter capacidade de criar encontros personalizados, trazendo os seus mais brilhantes talentos mundiais para junto dos clientes locais e buscar soluções inovadoras.

Deve também ser capaz de contar com uma plataforma que acione digitalmente os seus melhores cérebros, para gerar respostas rápidas a desafios que necessitem de uma solução imediata. A Maria Sharapova das agências tem ainda que ter especialistas em construção de marcas, planejamento de mídia, soluções digitais, ativação, eventos, pontos de venda e relações públicas.

Tem que ter uma ferramenta própria de ROI (Retorno sobre Investimento), que simule milhares de variáveis e saiba responder qual ponto de contato traz mais resultados entre todas as alternativas existentes e qual combinação de pontos de contato garante maior retorno.

Tem também que saber detectar os hábitos e valores dos públicos-chave, saber como se comportam os construtores de identidades (adolescentes), os construtores de carreira (jovens adultos), os construtores de família (jovens casais) e os construtores de uma nova vida (pessoas na maturidade). Saber as escolhas e preferências do consumidor de alta renda, descobrir para onde vai a classe C e antecipar quais são as novas tendências que estão prestes a virar comportamento de massa. Esses são, basicamente, alguns dos ingredientes para uma agência ser fora de série, mas só eles somados ainda não são suficientes.

Sem grandes criadores, capazes de gerar ideias surpreendentes, nenhuma agência chega a ser uma Maria Sharapova, mesmo contando com grande aparato intelectual e tecnológico. Chega no máximo, a ser uma Maria Vai com as Outras, particularmente aquelas outras que também são grandes, mas não são sexy. A verdade é que, apesar de todas as mudanças que aconteceram no quadro social e no universo da comunicação, uma coisa continua absolutamente igual. Só a grande ideia continua tendo o poder de seduzir, porque só a grande ideia é sexy.

Só a grande ideia é capaz de produzir "excelence in advertising". A grande ideia ("puta ideia", para os íntimos) é a origem e a razão dessa profissão. Foi assim na idade do "lay" lascado, é assim nestes tempos de iPads ambicionados e será assim no futuro, que a nós pertence."

Artigo publicado em 06/06/2010 no jornal Folha de S. Paulo.

Gafe: supermercado publica anúncio lamentando derrota do Brasil na Copa














O jornal Folha de S.Paulo desta terça publicou na página D11 do caderno especial da Copa um anúncio errado da rede Extra de supermercados preparado para a hipótese de o Brasil ser desclassificado durante o jogo contra o Chile, ocorrido na segunda-feira. O anúncio (foto) agradece a campanha do Brasil na Copa após sua "eliminação", onde se lê a mensagem: “A I qembu le sizwe sai do Mundial. Não do coração da gente”. E explica depois que “I qembu le sizwe” significa seleção em idioma zulu. O anúncio encerra com “Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014”. A rede de supermercados Extra é o patrocinador oficial da Seleção Brasileira e tem como mote de campanha "ser a empresa que mais acredita no Brasil". De acordo com o grupo Pão de Açúcar, o erro foi da Folha, que se comprometeu em publicar uma retratação na edição desta quarta.

do site de claudio humberto.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pepsi "tira roupa" com Maradona








Caso a Argentina conquiste o Mundial a marca promete circular uma semana sem rótulo na embalagem


Em entrevista a uma rádio no último mês, Maradona, técnico da Argentina, afirmou que se o time conquistar a Copa do Mundo ele irá correr pelado pelas ruas de Buenos Aires. Seguindo os passos do treinador, a marca de refrigerantes Pepsi Cola promete circular por uma semana na Argentina sem qualquer rótulo na embalagem caso a equipe seja campeã.

Para demonstrar como a garrafa ficaria, a BBDO Argentina criou anúncios com a imagem de uma garrafa com a mensagem pendurada na tampa: "Se o técnico ficar nu, nós também ficaremos. Promessa da Pepsi."

Com informações AdAge

Havaianas não quer ser só sandália

Em nova fase, principal marca da Alpargatas busca não ser só acessório de verão; Rui Porto, consultor de comunicação e mídia da companhia, detalha lançamentos

Mesmo sendo uma marca madura, presente no mercado desde 1962, Havaianas passa por fase “rebelde”, típica da adolescência. Quer experimentar novos caminhos e não ser só produto para o verão. Rui Porto, diretor responsável pela comunicação e mídia da Alpargatas, detalha os novos desafios da marca, que já ganhou o Brasil e o mundo. Entre eles, uma linha de tênis que acaba de sair do “forno”.

Há tempos a Alpargatas fala em internacionalização de marcas. Quais os avanços e os próximos passos desse plano?
A gente comprou a Alpargatas Argentina em 2007. No caso, a filha comprou a mãe, porque a origem da empresa está lá. Desde a década de 70 as empresas funcionavam separadas, mas compartilhavam a mesma marca. Agora é uma empresa só. Fizemos todo um trabalho de unificação, que envolveu logotipia, produtos, embalagens, posicionamento comercial e pesquisa. Hoje estamos atuando em muito mais categorias. Aqui no Brasil, Topper era basicamente futebol. Agora estamos envolvidos com outros esportes, como o
Rugby, cuja seleção brasileira estamos patrocinando. Na Argentina a marca tem 32% de share entre todas as marcas esportivas. Com essa sinergia, ela só tende a crescer na América Latina, para depois seguir para outros países do mundo. Foi mais ou menos o que fizemos com Havaianas, uma marca que leva brasilidade para outras partes do mundo e já tem um posicionamento lá fora há cerca de dez anos.

Mas o desafio de Topper será maior do que foi para Havaianas...
Sem dúvida. É o segundo mercado mais competitivo, com inúmeras marcas de porte, com estratégias agressivas. Então a brincadeira é outra. Não que Havaianas não tenha concorrentes. Mas olhando como uma marca global de sandálias de borracha, ela é única.

O case Havaianas é seguido como exemplo. A marca encontra-se atualmente em que fase?
Havaianas é uma marca bastante adulta e consolidada no Brasil. A cada dez brasileiros, oito compram um par por ano. A nossa participação no País é mais do que madura, eu diria que está batendo no teto. Agora, lá fora temos muito o que crescer. No Brasil, embora seja uma marca mais consolidada, queremos aumentar as possibilidades de uso. A gente começou a tirá-las um pouco da piscina e da praia para levá-las para os shoppings, bares, festas e restaurantes. Mas ainda existem mais possibilidades, como no inverno, com meias.

Vocês já estão investindo nisso?
Existe uma meia Havaianas, um produto ainda com uma produção pequena. Também queremos crescer em outras categorias. Nós já lançamos bolsas, toalhas, e agora surgem os nossos tênis Havaianas, chamados de “Soul Collection”. É um produto casual, só para as nossas lojas conceitos nesse primeiro momento. Ele foi lançado em fevereiro na Europa, e agora chega ao País.

E por que lançar primeiro lá fora?
Primeiro para testar. Segundo porque o europeu tem mais hábito de usar esse tipo de produto. Em terceiro lugar, porque os nossos distribuidores de fora já estavam nos solicitando esse tipo de produto. O inverno na Europa é muito mais rigoroso, o que faz com que o uso das sandálias seja mais sazonal.

Vocês pensam em levar a marca para outros segmentos?
Por enquanto não. Mas tudo é possível. Agora a nossa aposta é em calçados e vamos nos dedicar a isso, logo vem uma segunda coleção. Também investimos no cobranding, com marcas de luxo, por exemplo.

Qual a importância de Havaianas para a Alpargatas?
Praticamente metade da empresa. Ela também traz prestígio à companhia, pelo peso da marca. Na sequência aparecem os artigos esportivos, categoria na qual a
Topper é a principal marca.

Qual é o share?
Pensando em sandálias de borracha, eu diria que é de quase 85%. Se você colocar mais genericamente, como chinelos, por exemplo, fica por volta de 45%.

Havaianas hoje é um ícone brasileiro. Todo brasileiro tem acesso?
Hoje temos mais de 200 mil pontos-de-venda, entre lojas-conceito – acabamos de abrir uma em Barcelona –, franqueadas; supermercados e o atacado, que compra em grandes quantidades. O complicado é ter acesso a todos os modelos. Hoje existem mais de 8 mil unidades diferentes de Havaianas. O lado bom é que é difícil ter um modelo igual ao do amigo. Só aquele modelo monocromático ganha 20 novas cores por ano. Por isso eu sempre brinco: viu uma Havaianas nova e gostou, é melhor comprar, porque depois você pode não encontrar mais.

Qual o papel da comunicação no sucesso da marca?
Importantíssimo. Se bem que tudo é importante para uma marca. Só a comunicação não faz milagre. O sucesso de Havaianas é resultado da coragem de mudar tudo junto. O produto cresceu e se diversificou, mudamos embalagem, os canais de distribuição, a filosofia comercial, a comunicação – que conta com uma parceria muito importante com a Almap desde 1993 na publicidade –, os eventos que a gente participa, PDV, as ações de cobranding.

A parceria com Talent e AlmapBBDO é duradoura e já rendeu bons frutos. Cabe aí a frase “em time que está ganhando não se mexe”?
Na Almap estão Havaianas e Dupé. Já na Talent, as demais marcas de Alpargatas. Estamos muito satisfeitos com as nossas agências. O que não impede de haver reuniões com divergências e “quebra-pau”. Isso faz parte e do conflito podem sair coisas boas.

As campanhas de Havaianas têm uma forte ligação com o humor e com personalidades brasileiras. Esse posicionamento deve continuar?
Aqui no Brasil sim. Lá fora a gente faz pouca mídia eletrônica. É mais mídia impressa, que tem uma linguagem muito parecida com a daqui, mostrando mais o produto. Não dá para adaptar o humor daqui para outros países. Até porque a marca tem outro posicionamento lá fora. Ela já começou como um objeto de moda, com preços mais elevados. Aqui, ela é uma marca democrática, que tem produtos para todas as classes.

Como é dividido o bolo de marketing?
A gente tem aumentado o investimento a cada ano. Estamos apostando mais em internet e mídia exterior. Até um tempo atrás, Havaianas estava basicamente em TV e revista. Hoje o share nesses meios diminuiu, já que passamos a apostar em outros, o que não significa que estamos investindo menos.

Pode divulgar o investimento em marketing?
Não. Só posso dizer que é por volta de 13% do faturamento líquido.

por Daniela Dahrouge, do propaganda e marketing

Sponholz

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago, Nobel de Literatura em 1998








O escritor português José Saramago venceu do Prêmio Nobel da Literatura em 1998


Do UOL Notícias

Morreu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago, aos 87 anos. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa. O escritor nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses.

O autor encontrava-se doente, de acordo com o editor dele, Zeferino Coelho, em entrevista ao jornal português "Público". Suspeita-se que Saramago sofria de problemas respiratórios.

Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora.
Leia mais sobre o escritor

* Acesse o blog do escritor
* Leia a biografia do UOL Educação
* 1ª biografia foi lançada este ano
* Livro reúne posts polêmicos
* Leia entrevista com biógrafo
* "Ser comunista é um estado de espírito", disse José Saramago

Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. Voltou a publicar livro de poemas em 1966. Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no Diário de Lisboa. Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.

Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, visto hoje como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.

Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, onde viveu até hoje.

Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

O livro Ensaio sobre a Cegueira (1995) foi transformado em filme pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles em 2008.

A primeira biografia de Saramago, do escritor também português João Marques Lopes, foi lançada neste ano. A edição brasileira de "Saramago: uma Biografia" chegou às livrarias no mês passado, com uma tiragem de 20 mil exemplares pela editora LeYa.

Segundo o autor, Saramagou chegou a pensar na hipótese de migrar para o Brasil na década de 1960. "Em cartas a Jorge de Sena e a Nathaniel da Costa datadas de 1963, Saramago considera estes tempos em que escreveu e reuniu as poesias que fariam parte de "Os Poemas Possíveis" como desgastantes em termos emocionais e chega mesmo a ponderar a hipótese de migrar para o Brasil. Esta informação surpreendeu-me bastante, pois não fazia a mínima ideia de que o escritor chegara a ponderar a hipótese de emigrar para o Brasil e por a mesma coincidir com o período da história brasileira em que esteve mais iminente uma transformação socialista do país", disse Lopes em entrevista à Folha.com.

Ajuda ao Haiti

Saramago relançou em janeiro deste ano nova edição do livro A Jangada de Pedra, que tem toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra foi resultado da campanha "Uma balsa de pedra a caminho do Haiti", que do integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar o Haiti. Em nota, Saramago havia explicado que a iniciativa é da sua fundação e só foi possível graças à "pronta generosidade das entidades envolvidas na edição do livro".
Obras publicadas

Poesias

- Os poemas possíveis, 1966
- Provavelmente alegria, 1970
- O ano de 1993, 1975

Crônicas


- Deste mundo e do outro, 1971
- A bagagem do viajante, 1973
- As opiniões que o DL teve, 1974
- Os apontamentos, 1976

Viagens

- Viagem a Portugal, 1981

Teatro


- A noite, 1979
- Que farei com este livro?, 1980
- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
- In Nomine Dei, 1993
- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005

Contos


- Objecto quase, 1978
- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
- O conto da ilha desconhecida, 1997

Romance

- Terra do pecado, 1947
- Manual de pintura e caligrafia, 1977
- Levantado do chão, 1980
- Memorial do convento, 1982
- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984
- A jangada de pedra, 1986
- História do cerco de Lisboa, 1989
- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
- Ensaio sobre a cegueira, 1995 (Prémio Nobel da literatura 1998)
- A bagagem do viajante, 1996
- Cadernos de Lanzarote, 1997
- Todos os nomes, 1997
- A caverna, 2001
- O homem duplicado, 2002
- Ensaio sobre a lucidez, 2004
- As intermitências da morte, 2005
- As pequenas memórias, 2006
- A Viagem do Elefante, 2008
- O Caderno, 2009
- Caim, 2009

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Produção local é a grande tendência do segmento de TV

Tema foi discutido durante o 11º Fórum Brasil, em São Paulo

A América Latina como pólo exportador de conteúdos inovadores, e a tendência comercial do crescimento das produções locais foram alguns dos alvos de debates do painel “No ar: o que passa nas telas”, durante o 11º Fórum Brasil – Mercado Internacional de Televisão (evento que acontece até esta quinta-feira (17), em São Paulo, e é considerado o mais importante encontro de negócios em programação de TV da América Latina).

De acordo com Ricardo Scalamandré, diretor da divisão internacional da Rede Globo, a produção local deverá alcançar o sucesso na televisão no Brasil, com custos cada vez mais enxutos. “A realidade local sempre vai vencer. Aliar boas histórias com recursos locais é, sem dúvida, o caminho. Contudo, a qualidade não é o bastante. É preciso desenvolver conteúdos que sejam viáveis comercialmente, e que também se adaptem às inúmeras plataformas hoje existentes, como TV, mobile e internet, por exemplo. É fundamental, portanto, determinar ‘quem paga a conta’ dessas produções”, enfatizou Scalamandré.

Para o executivo, mesclar a produção local com o mercado crescente das co-produções, além da realização de conteúdos de qualidade, configura-se em uma das receitas de sucesso para o segmento.

Já Daniela Busoli, diretora geral da Endemol Brasil (braço da produtora criado em 2009) ressaltou que produções com características locais são interessantes, porém, encontram dificuldades de exportação devido às suas características culturais e o alto custo. “Os realities shows e os games shows são formatos que conseguem se adaptar mais facilmente e atingem, respectivamente, os mercados locais e globais”, destacou Daniela.

Em relação à América Latina, a executiva citou o mercado da Argentina como pólo monopolizador para a exportação de formatos. Neste país, por exemplo, a produtora detém um verdadeiro hub de produção caracterizado pela Endemol Argentina. “Na América Latina, esse país está na frente. Mas o Brasil tem grande potencial. As produtoras brasileiras são incríveis. Pretendemos usar a Endemol para promover a propriedade intelectual brasileira que, até o momento, está mal explorada”, disse Daniela, acrescentando que em comparação com a Argentina, a produção brasileira ainda apresenta alto custo.

No quesito inovação, Marcel Viany, da distribuidora mexicana Comarex, apontou a América Latina como uma grande produtora no desenvolvimento de conteúdos inovadores. Neste sentido, questionamentos sobre a possibilidade de criação de um próximo ‘hit’ de conteúdo foi um dos pontos discutidos pelos participantes do painel. “Quando será que vamos ter um novo ‘Sex in the City’, por exemplo”, perguntou Scalamandré.

Para a diretora geral da Endemol Brasil, no momento, embora haja casos pontuais, não existe um grande sucesso sendo veiculado. “Pode ser que consigamos ter ‘hits’ de nichos. Mas criar um conteúdo que atinja os públicos de A à Z não sei se é uma realidade atualmente”, afirmou Daniela.

por Juliana Welling, do propaganda e marketing

Fé na festa

http://www.naturamusical.com.br/#/projetos/f%e9+na+festa+de+gilberto+gil.mus


Entrem nesse link e baixem gratuitamente, duas músiscas do novo CD de Gilberto Gil

Léo Briglia










Ele foi o artilheiro da primeira Taça Brasil em 1959, jogando pelo Bahia. Fez gols em todas as partidas e foi um dos principais responsáveis pela conquista histórica do Esquadrão de Aço, primeiro campeão nacional do Brasil.

O itabunense Léo Briglia, irreverente, boêmio e, acima de tudo, o craque que ganhou as páginas dos principais jornais e revistas do país, chegou a ser convocado para a Seleção. Mas problemas físicos o impediram e ele foi substituído pela maior estrela do futebol brasileiro, o rei Pelé.

O Começo


Léo foi “descoberto” quando atuava pela (Fube) - Federação Universitária Baiana de Esportes numa preliminar de Bahia e América em Salvador. Suas jogadas despertaram a atenção do técnico Grita, um Uruguaio, que o convidou para jogar no Rio. Sabendo que o pai não concordaria, ele saiu de casa às escondidas. “Minha família soube pelos jornais e revistas, quando eu já estava jogando no América”, conta.

No Rio, os treinos eram realizados no campo do Vasco. Ao observar a atuação do jogador, o técnico do Vasco, Flávio Costa, o convidou para o clube, só que, àquela altura, ele já havia assinado contrato com o América. Mas havia um problema: o pai de Léo teria que assinar o contrato. Prevendo a resistência, foi enviado um diretor importante politicamente, o Ministro do Trabalho, que foi a Salvador, onde a família tinha residência para os filhos estudarem. Porém, o pai do jogador, o coronel de cacau Francisco Briglia, não levou o poder político em consideração. “Ele rasgou o contrato e xingou o ministro, dizendo, você é descarado igual a Léo”, conta o ex-jogador.

Mas “arranjaram um jeitinho” pra Léo continuar no Rio. O vice-presidente do América era juiz de Direito e assinou o contrato se responsabilizando pelo jogador, que permaneceu no clube durante três anos, de 1947 a 1949. Neste último ano, aconteceu algo inesperado: o América veio jogar em Ilhéus. Léo se hospedou, junto com a equipe, no Ilhéus Hotel e decidiu visitar os familiares em Itabuna. Quando chegou, recebeu voz de prisão do irmão, Eudes Briglia, que era delegado, ao tempo em que ouvia o vozeirão de Chico Briglia, aos berros: “Você não vai voltar mais, seu moleque vagabundo!”.

Volta ao futebol baiano

O jeito foi ficar por aqui, jogando nos times de Itabuna contra os de fora, a exemplo de Bahia, Botafogo e Ipiranga. “Nós papávamos todos eles”, diz orgulhoso. Quando o futebol itabunense entrou em declínio, em 1953, ele foi para o Colo-Colo de Ilhéus. O “Tigre” foi campeão em 1953 e 1954 e Leo o artilheiro absoluto. Depois do Colo Colo, conseguiu um emprego de auditor fiscal em Salvador, através do Governador Juracy Magalhães, seu padrinho. Lá, foi recusado pelo Vitória e enfrentou resistências para ser contratado pelo Bahia, por causa da fama de boêmio.
[editar] Fama de boêmio

Das suas histórias envolvendo mulheres e bebidas, uma aconteceu no Fluminense do Rio. O time estava concentrado num hotel para o clássico contra o Vasco no dia seguinte. Ele não resistiu a um convite e fugiu para uma festa numa boate. De madrugada, apareceu o técnico Zezé Moreira e o levou para o hotel. Lá, às quatro da manhã, ouviu a sentença: “Enquanto eu estiver aqui, você não veste mais a camisa do Fluminense. Mas não vou dizer pra ninguém, por que lhe tirei do time”. Porém, um incidente levou o técnico a mudar os planos: um jogador se machucou e Leo foi convocado. Entrou, fez dois gols e o Fluminense venceu por 5X2.

"Quase" campeão mundial

Em 1958, Leo Briglia foi convocado para a seleção brasileira, pelo técnico Flávio Costa. Mas foi cortado dezoito horas antes do embarque para a Suécia, porque seu ex-treinador do Fluminense havia declarado a um importante jornal da época, que o joelho do atleta estava lesado e seus dentes tinham muita cáries. Por isso, ficou definitivamente fora da Seleção. Foi substituído por Didi, o famoso “Folha Seca”. Em relação às cáries, vale lembrar que todos os seus dentes foram extraídos e, dias depois, substituídos por uma dentadura.

Sobre o corte na Seleção, Léo fala conformado que futebol tem dessas coisas e afirma que neste incidente houve um aspecto positivo, que foi a oportunidade dada àquele que se tornou a maior estrela do futebol brasileiro. "Se eu fosse para a Suécia, o Pelé não iria brilhar porque não teria a oportunidade de jogar, pois a posição era minha e não lha daria esta chance. Mas era pra ser Pelé e assim foi", diz Léo Briglia.

Léo no Bahia

Léo tentou jogar no Vitória, mas o dirigente rubro negro Ney Ferreira não aceitou, argumentando que ele estava velho, decadente e em fim de carreira. Com a negativa, o ex-jogador e técnico do Bahia, Geninho sugeriu sua contratação ao presidente do clube, Osório Vilas-Boas, que reagiu de forma semelhante, argumentando que “Léo bebe muito e é irresponsável”.

Geninho insistiu, assumindo um arriscado compromisso: “Contrate Léo que eu lhe dou a Taça Brasil de presente”.

Por ironia, foi no Bahia que viveu sua melhor fase como jogador de futebol. O clube foi para a final da Taça Brasil, numa melhor de três, contra o Santos. A primeira, na Fonte Nova perdeu por 2x0. Mas venceu a segunda em Vila Belmiro e sagrou-se o primeiro campeão da Taça Brasil, derrotando o time de Pelé por 3x1 na final no Maracanã. Leó, que havia marcado gols em todas as partidas, fez um golaço na decisiva e consagrou-se artilheiro do campeonato. No final do jogo, Osório Vilas-Boas foi parabenizá-lo, mas não conseguiu pronunciar nem uma palavra. As lágrimas falaram por ele.

Mas Leo, além de ser o primeiro artilheiro do Brasil, teve vários outros títulos conquistados. Entrou e colocou a Bahia numa das páginas de maior destaque do nosso futebol. Auditor Fiscal aposentado, pai de 16 filhos, resultado de 14 casamentos, Leo atualmente mora na Ponta da Tulha, em Ilhéus, onde ainda aprecia a boemia e recorda com felicidade a duradoura fase áurea da sua carreira.

Do Wikipédia

Guia genial

Dunga tem mais em comum com a Coreia do Norte do que supõe a vã filosofia futebolística: criou a primeira Seleção em “regime fechado”.

Voluntários da pátria

Proibidos de viajar, os norte-coreanos foram substituídos por atores chineses, contratados para virar torcida do time de Kim Jong-il.

do site de claudio humberto.

Só o governo não sabe

O juiz Alex Nunes Figueredo, de Cárceres (MT), declarou que “se acabar o tráfico de pasta base de cocaína da Bolívia, o município quebra”. Passa por ali 80% da cocaína consumida no Brasil.

do site de claudio humberto.

Comentário do blog: Se esse juiz realmente afirmou isso, deveria perder a toga, pois esse comentário é absurdo, um crime.
Quer dizer então, que em nome da "economia" de uma cidade, milhões de vidas que a droga destrói, podem ser perdidas?

POLÍTICA DORME E A BOLA CORRE

Samuel Celestino

Podem acontecer episódios isolados de ordem política, mas é fato que estamos em pequeno recesso em consequência da Copa. Que é assunto único da população e da mídia. Os políticos dificilmente gastarão munição ou vão gerar acontecimentos de importância tendo consciência de que eles não terão repercussão, mesmo que registrados na imprensa.

Imprensa, aliás, que voltou a ser motivo de ataques petistas, em resolução emitida pela Executiva Nacional, a mesma que interveio no diretório estadual do Maranhão para impedir que o partido deixasse de apoiar Roseana Sarney, e não o candidato do PCdoB.

O comando petista usou do centralismo dos governos fortes, como a Coreia do Norte, que assustou o selecionado brasileiro, e a exemplo do Irã e da Venezuela, de Chávez, que há pouco determinou a prisão do diretor da principal emissora de televisão do país e do seu filho. Essa história de reclamar da imprensa é coisa velha. Já não surte o menor efeito, a não ser para a militância talibã. O curioso é que um partidão geléia geral como o PMDB também tentou ou tentará fazer o mesmo em relação ao diretório regional de Santa Catarina, que resolveu apoiar Serra. O vice da candidata, Michel Temer, não aceita. Considera um ato que o afronta e promete intervir.

Dificilmente o fará. Primeiro, porque o PMDB está quebrado, como sempre foi. Tem problemas semelhantes em São Paulo, no Mato Grosso do Sul e em Pernambuco. Nesses três estados o partido também apóia Serra. A cúpula nacional do PMDB não tem força nem unidade para ser centralista.

Se tentar, poderá ficar pior.

A resolução política do PT acentua, no ataque à imprensa, que a campanha eleitoral será marcada por “golpes baixos” e “tentativas de manipulação dos meios de comunicação”.

Mas quem iria manipular os meios de comunicação? Políticos, empresários, ou os próprios jornalistas? Não cabe a diatribe petista, tão velha quanto a própria imprensa que, ao nascer, por volta de 1450, com a prensa mecânica de Gutenberg, foi combatida de forma implacável pela Igreja Católica, um dos seus muitos equívocos ao correr da história. A igreja condenava a imprensa como coisa do diabo que iria enfraquecer a fé e quebrar os dogmas sagrados. Num lugar comum, que convém sempre lembrar, a imprensa é a primeira força da liberdade a ser submetida e censurada pelas ditaduras, como ora acontece no Irã e na Venezuela, para não lembrar a Coréia do Norte e outros países mais, onde a força submete as liberdades da cidadania.

O documento petista, com viés intimidatório à sua própria organização (o diretório maranhense) é basicamente dirigido à sua militância porque à imprensa não atinge.

Passa ao largo. O que a resolução pretende é submeter a militância para que não dê ouvidos às críticas porventura feitas. Uma forma de submissão, conclamando-a “a transformar os esforços da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer em uma campanha de massas, e a insistir na comparação entre os governos de Lula e Fernando Henrique Cardoso”.

A proposta da resolução foi apresentada em reunião do Diretório Nacional do partido, semana passada, em São Paulo, e foi divulgada no site do PT. Na verdade, o presidente Lula já havia ditado os parâmetros na convenção petista que oficializou a dupla Dilma-Michel Temer, ao criticar, mais uma vez (ele não cansa), a imprensa e dizer que “Devemos estar preparados para uma campanha de golpes baixos. (...) E que sinaliza qual será o comportamento de uma parte da oposição durante nosso futuro governo”.

Para Lula, a vitória da sua candidata é um fato “quase absoluto”.

Anotou a resolução: “Farão de tudo para levar a eleição ao segundo turno, apoiando outras candidaturas, estimulando a judicialização da política, usando os grandes meios de comunicação como boletins de campanha, atacando os direitos humanos, torcendo para que a nova etapa da crise internacional altere para pior as condições do Brasil, produzindo crise cambial, alta de juros e primarização de nossa pauta de exportações”.

Novamente aí aparece, embutida, a tese da sinistrose, segundo a qual os brasileiros torcem contra o Brasil para ser contra o PT. Um argumento sem lógica, sem princípio, inconsequente e absurdo, mas que muitos acabam acreditando de tão repetido. Em política, é sempre assim: um líder diz e seus seguidores repetem à exaustão até ser tomado como verdade.

Não é só o PT que o faz. Para isso servem também os “slogans.” Serra, por exemplo, para não atacar Lula e dizer que é o melhor candidato, saiu com “O Brasil pode mais”, isto é, fazer mais do que está sendo feito no governo Lula. É um “slogan” semelhante ao de Obama: “Sim, nós podemos”.

Só que Serra também passou a comparar Lula com o rei da França, Luis XIV, um rei absolutista (denominado de o Rei Sol). Mas esse é o tipo de crítica que somente é compreendida por uma parte mínima da população, mais culta, enquanto a linguagem e a comunicação de Lula são populares, atingem instantaneamente a massa.

Observa-se que tudo se trata de uma esgrima política e será sempre assim, até o final o final, mas chegará o momento em que o florete ficará nas mãos de Dilma, e não nas de Lula.

Então emergirá a dúvida, se ela terá competência para usá-lo, ou não. Como Lula, definitivamente, não.

Americano da Costa O jurista e professor baiano Marcus Vinicius Americano da Costa lançou, em São Paulo, o seu novo livro “Manual de Direito Constitucional”, abrangendo doutrina, legislação e jurisprudência, pela Editora Forense. O jurista e professor, especializado em Direito Constitucional, é autor de diversos livros e ensina em diversas escolas de direito e de economia da Bahia.

domingo, 13 de junho de 2010


" Ele é do Nordeste, fala bem, é jeitoso, brigador "

Ex-ministro José Gregori sobre José Carlos Aleluia, provável vice de José Serra

sábado, 12 de junho de 2010

Vespertinos ganham apoio da medicina para não serem tachados de vagabundos

Lilian Ferreira*
De Gramado

Segundo médico, das pessoas que vão ao consultório com queixa de insônia, 10% têm o transtorno da fase atrasada do sono

“Você nunca vê a mãe falar: 'tadinho, meu filho tem que acordar meio dia todo dia”, dispara o neurologista Luciano Ribeiro Pinto Jr., pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Pinto Jr. estuda transtornos no ritmo do sono e, segundo ele, um tipo muito frequente e que pede atenção é o transtorno da fase atrasada. “Geralmente estas pessoas chegam ao consultório com queixa de insônia, mas 10% destes são vespertinos, têm o transtorno da fase atrasada do sono”.

Em 24 horas seu organismo segue um ritmo circadiano, que alterna níveis de hormônios e temperatura corporal enquanto você está em vigília ou dormindo. Os hormônios do crescimento, por exemplo, são excretados durante o sono profundo. Este ritmo pode ser alterado se você dorme cada dia um horário muito diferente ou se você tem um gene que faz com que você só consiga dormir tarde da noite e acorde perto da hora do almoço.

“Se você acorda cedo, pode perder a fase REM do sono que acontece na segunda metade da noite”, explica Geraldo Rizzo, diretor do Laboratório de Sono dos Hospitais Moinhos de Vento e Mãe de Deus, em Porto Alegre. O REM é a fase dos sonhos, e, sim, todos sonham nesta fase, mas você só se lembra se acordar logo em seguida.

As consequências para esta pessoa que não consegue dormir cedo porque seu organismo funciona de maneira diferente são inúmeras. Além do preconceito por parte da família e dele próprio por não conseguir acordar cedo, ele tem menos capacidade de concentração, transtornos de humor, sonolência e os demais efeitos da privação do sono.

“Os vespertinos têm também maior tendência à depressão”, diz Pinto Jr. Para Sérgio Tufik, coordenador do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), todo desajuste do sono indica a predisposição para um problema psiquiátrico.

Segundo Tufik, a privação do sono afeta os sistemas nervoso central e autônomo, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo e o comportamento sexual e expressão genética.

Pinto Jr. acredita que é necessário vencer os preconceitos e impor uma mudança no hábito escolar. “Se a criança precisa acordar mais tarde é claro que ela vai ficar como um zumbi na escola, que começa às 7hrs da manhã e com isto ela tem mais dificuldade para aprender”.

Durma para criar anticorpos
Quase todo mundo mundo sabe as consequências de noites mal dormidas em que há ausência de uma das fases do sono: dor muscular, fadiga, diminuição do bem estar, além de queda na concentração, alerta, capacidade mental, aprendizado e memória. Em oito horas de sono temos cerca de 2 horas de sono REM (de 20 a 25%), 25% de sono profundo ou delta e 50% de sono leve.

Estudos recentes vêm mostrando que o sistema imunológico também é severamente prejudicado na falta de sono. Em um deles, os anticorpos caíram 97% quando privados de sono. “Isso faz com que vacinas não peguem, por exemplo. É preciso dormir bem antes e depois de tomar a vacina para que ela tenha efeito”, explicaTufik.

Por outro lado, já se conhecem alguns benefícios da privação do sono. Ela age no organismo gerando supersensibilidade da dopamina, similar ao efeito de drogas como a cocaína e de antidepressivos. Por isso, ela melhora a depressão e os efeitos do Mal de Parkinson.

“Outra característica encontrada é o aumento da ereção peniana durante o sono, o que acontece por aumento da progesterona principalmente e não da testosterona como se pensava”, conta Tufik. Nas mulheres, a privação do sono pode ainda mudar o ciclo menstrual e ficar suspenso por algum tempo.

* A editora-assistente viajou a convite da organização do evento

do Uol

Comentário do blog: As pessoas se baseiam ainda pelo Sol, esquecendo-se que já inventaram a luz elétrica...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Presidente dos Correios tenta salvar o pescoço

O presidente dos Correios, Carlos Henrique Custodio, vai ouvir poucas e boas do presidente Lula, nesta sexta-feira, em audiência para a qual foi convocado. Lula quer explicações sobre a deterioração na qualidade dos serviços da estatal, que já foi referência de excelência e hoje anda uma porcaria. Custódio tenta negociar sua permanência e a demissão de três diretores “de fora”, que não integram as carreiras da ECT.

Nem aí

Terça, diretores da ECT, inclusive regionais, foram a São Paulo discutir um plano de salvação da estatal. O presidente Custódio não apareceu.

Deus holofote


O presidente dos Correios preferiu participar de um programa de tevê (“Aprendiz”, da Record) a discutir o futuro da empresa com os diretores.

Vida dura

O ministro Carlos Lupi (Trabalho) verá a Copa pela TV: foi à Suíça para a Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, até o dia 20.

Tucano petista


Na visita presidencial a Maceió, uma claque gritou “Lula e Téo”, em referência ao governador tucano de Alagoas, Teotônio Vilela.

do site de claudio humberto.

sábado, 5 de junho de 2010

Fifa Fan Fest chega ao Rio de Janeiro

Brasil recebe pela primeira vez o único evento oficial da Copa do Mundo que acontece fora do país sede; investimentos são de R$ 14 milhões

Ao lado de Berlim, Cidade do México, Londres, Roma, Sidney e Paris, o Rio de Janeiro receberá uma edição do Fifa Fan Fest, único evento oficial da Copa do Mundo da África do Sul que acontecerá fora do país sede do campeonato. Ele será realizado nas areias da praia da Copacabana, em uma arena inspirada na arquitetura do estádio do Maracanã. O espaço ocupará uma área de 28.000 m² com capacidade para receber 20 mil pessoas.

O evento brasileiro está sendo organizado pela Fifa, Prefeitura do Rio de Janeiro e Globo Rio. Coca-Cola, Sony, Hyundai e Emirates são os patrocinadores mundiais do Fifa Fan Fest enquanto Itaú e Ambev são os patrocinadores locais; a Oi participa como apoiadora. A edição nacional do Fifa Fan Fest recebeu investimentos de R$ 14 milhões. O evento será realizado durante todo o período da Copa. A entrada é gratuita.

O Fifa Fan Fest aconteceu pela primeira vez durante a Copa do Mundo de 2002 mas só ganhou o formato atual na Alemanha, em 2006, quando reuniu mais de 8 milhões de pessoas em Berlim nos dias de jogos. A expectativa dos organizadores é de que a arena em Copacabana receba, não só cariocas, mas muitos turistas.

O espaço contará com um palco para as apresentações e o telão de LED de 120m² para a transmissão dos jogos. O público poderá circular em dois setores de arquibancada e camarotes, restaurantes e bares (botequins, pizzarias e lanchonetes). Também será montada uma loja de produtos da Fifa.

do propaganda e marketing

Sponholz

Macaco Simão, do Uol

Ueba! Feriadão de Porcos Tristes!

Após o gol do Vagner Love os palmeirenses viraram Porcos Tristes. Corpos Alegres só na Parada Gay


BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta!
RedeTV manda dois aparelhos de televisão 3D para o Planalto! E o Lula e a dona Marisa ligaram de volta perguntando se podiam trocar por seis de 1D. Porque o palácio tem muitos quartos! E os candidatos? Serra, Dilma, Marina. Drácula, Madame Min e Mãe do Macunaíma!
E eu já sei quem vai ser o vice do Serra. A Sonia Abrão! Rarará. Acho que combina! Ou então ele pega um rato morto mesmo! E eu já sei o programa de governo da Marina Mãe do Macunaíma: desodorante de andiroba, xampu de cupuaçu e camisinha de polpa de buriti. O catálogo da Natura! E um leitor me disse que se a Dilma voltar a assaltar bancos em vez de dar dinheiro pra eles, sou capaz de votar nela. Rarará!
E trabalhar em feriadão dá entojo, inquizila, cobreiro, nó nas tripa e dormência numa banda do corpo. Feriadão de Corpus Christis! Ops, Porcos Tristes! Depois do gol do Vagner Love os palmeirenses viraram Porcos Tristes. E Corpos Alegres só amanhã na Parada Gay. Todas fantasiadas de Lady Gaga! E sabe o que deviam fazer na Parada Gay? Leiloar o armário do Ricky Martin! Aliás, Disparada Gay. Porque gay não tem parada nem pra tirar foto 3X4! E sabe como se chama Parada Gay em Portugal? Portugays! E como disse uma amiga minha: se Deus fosse gay, o mundo seria mais arrumadinho! E a filha duma outra amiga menstruou e gritou: "Mamãe! Mamãe! Eu virei mulher!". E aí o irmão aproveitou e gritou: "Eu também! Eu também!".
Seleções dos Leitores! Continuam chegando sugestões de seleções melhores que as do Dunga. Qualquer uma! Fala pro Dunga levar os reservas do glorioso Cães Vadios: Todo Mole Pegajoso, Cézio Bunda Podre e Chico Dentadura de Cinzeiro. Ou então o ataque do Chororó: Seu Tenente, Véio Chupador, Lulubisomem, Beto Cavalo, Fantasma e Tio Barishnikov. E ainda dá tempo pro Dunga levar o Bosta de Urso. Pra goleiro! Rarará! E o Geladeira de Pobre do Itororó da Bahia.
O apelido Geladeira de Pobre é porque a cachumba desceu pro saco e ele ficou com um ovo enorme. Por isso Geladeira de Pobre, só tem ovo! Rarará! É mole? É mole mas sobe!
E atenção! Cartilha do Lula. O Orélio do Lula. Acabou! FECHEI O BOTEQUIM! Não tem mais cartilha do Lula. Nóis sofre mas nóis goza. Hoje só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 05 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Pensando bem...

...está na hora de Lula se oferecer (de novo) para mediar (mais um) conflito no Oriente Médio. De preferência num navio.

do site de claudio humberto.

Comentário do Blog: Nesse navio, dá pra levar muita gente...

Macaco Simão, do Uol

Convoca o Frango do Carrefour!

Um adolescente me disse que não vai votar na Dilma RouCHEFE porque ela vai estatizar o Playcenter!


BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Idoso faz sexo no ônibus e depois agride cobrador. Quero envelhecer assim! A aposentadoria não tá dando pra pagar o motel?
E, quando a pipa do vovô sobe, tem de aproveitar na hora, vai saber qual vai ser a próxima oportunidade! Balanço de busão dá um certo tesão mesmo! A culpa é do genérico do Viagra. E, como disse uma amiga: "Dá o telefone desse idoso. Tem 75 anos com toda essa bravura?". Temos de repensar a definição para idoso! Rarará!
E a Cópula do Mundo! A nova polêmica: A BOLA! Seleção reclama que a bola é leve. Então usa bola de boliche. Ou bola de bocha! E sabe como se diz ficar pelado em espanhol? EN BOLAS. Por isso o Maradona disse: "Se a Argentina ganhar, YO ME PONGO EN BOLAS!".
E fala pro Dunga levar o time de Vianas de São Bernardo do Campo. Goleiro: Icterícia. Zaga: Frango do Carrefour e Barrichello. O apelido do Frango do Carrefour é porque ele solta gases em campo e depois se desculpa: "Foi o frango do Carrefour! É que eu comi frango do Carrefour". Rarará! Meio campo: Manivela, Bin Laden e Zé Ruela. Laterais: Datena e Bundinha! E ataque: Salsicha, Arrombado e Gogoboy! Hexa garantido.
E saiu o novo slogan do Serra Vampiro: "Serra para presidente. DA BOLÍVIA!". E diz que, quando o Serra nasceu, a parteira olhou e empurrou: "Volta que ainda não tá pronto". Rarará! E um adolescente me disse que não vai votar na Dilma RouCHEFE porque ela vai estatizar o Playcenter! Rarará!
E o blog Sensacionalista mostra que o papa rebateu o Dunga: "Todo mundo gosta de sexo, até os padres". Aliás, eu digo: principalmente os padres. Rarará! É mole? É mole, mas sobe!
Antitucanês Reloaded, a Missão! Continuo com a minha heroica e mesopotâmica campanha Morte ao Tucanês. É que no interior do Maranhão tem um bar chamado Barroca das Vacas. Ueba! Mais direto impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil!
E atenção! Cartilha do Lula. O Orélio do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Fundo de pensão": lugar onde o companheiro guarda garrafa vazia, bicicleta e pneu velho! O lulês é mais fácil que o ingrêis. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje só amanhã.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

simao@uol.com.br


Folha de S. Paulo, 01 de junho de 2010

Bolsa-ditadura

Atentado da Vanguarda Popular Revolucionária, há 40 anos, arrancou a perna de Orlando Lovecchio, estudante que passava pelo consulado dos EUA em SP. O terrorista, Diógenes Oliveira, levou R$ 1,6 mil por mês e R$ 400 mil de bolsa-ditadura. Lovecchio ganha R$ 571 do INSS.

Corda frouxa

O Partido Trabalhista Nacional recorreu ao STF para revogar a lei de improbidade administrativa que pune servidores públicos por falcatruas e afins. Deve achar que corrupção pouca no país é bobagem...

do site de claudio humberto.