Um blog leve, solto, bem humorado, mas às vezes contundente, com informações sérias, informações nem tão sérias assim e tudo mais que der na cabeça desse blogueiro, postar.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Oakley lançará óculos conectado
Produto estará à venda nas lojas Apple e
Oakley, já no segundo semestre de 2012, segundo o VP Global de
Marketing da marca, Scott Bowers
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Cena da mais recente campanha da Oakley Crédito: Divulgação
Se o futuro da interatividade está nos óculos, o Google pode ganhar
um concorrente de respeito na jornada para conquistar os olhos dos
consumidores. Há dois meses, o gigante da internet mostrou ao mundo o conceito do óculos conectado, que
pode chegar ao mercado ainda este ano. Agora é a vez da Oakley anunciar
o lançamento de um óculos cuja parte interna das lentes servirá como
display de informação e interação.
De acordo com o
vice-presidente global de Marketing da companhia, Scott Bowers, o
produto será apresentado pela primeira vez ao público no segundo
semestre deste ano e estará disponível para os
consumidores imediatamente após o anúncio. A venda acontecerá
exclusivamente nas lojas da Oakley e da Apple.
“Não posso dizer
que será um produto ao alcance de todos (por conta do preço alto). Será
uma edição super limitada, e o primeiro produto feito a partir de um
conceito baseado no que realmente acreditamos, em como utilizar esse
espaço. Essa experiência certamente nos guiará rumo a produtos mais
acessíveis”, afirmou Bowers, em entrevista ao Meio & Mensagem.
O
executivo disse não estar autorizado a dar maiores informações a
respeito da funcionalidade dos óculos e dos serviços que poderão ser
acessados e visualizados pelo display. “Tudo o que posso dizer é que
você será capaz de saber o quão rápido está correndo”, revelou Bowers.
O
VP da Oakley contou também que a empresa trocou experiências com o
Google enquanto ambas desenvolviam seus projetos de óculos conectados.
“Não foi uma parceria, mas uma troca de ideias (quanto ao
desenvolvimento dos aparelhos). Temos trabalhado muito em cima de
displays que não precisam ser acionados com as mãos”, afirmou.
“Acreditamos que os óculos estão posicionados tão próximos de órgãos dos
sentidos, como a visão e a audição, que devem ser uma ferramenta
importante para se enxergar melhor o mundo – não apenas como um
instrumento ótico, mas também como fornecedor de informações e feed
back.”
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O vice-presidente global de marketing da Oakley, Scott Bowers
Crédito: Arthur Nobre
Julio Ribeiro promove atitude em novo livro
Fundador da Talent lança livro para impulsionar relacionamentos no mercado por Felipe Collins Figueiredo
Fundador e presidente da Talent, Julio Ribeiro passa
mais de sua experiência e ideais em seu novo livro, “Marketing de
Atitude”. A obra, publicada pela Dash Editora e lançada nesta
quarta-feira (26) em São Paulo, tem como ponto central abordar as
iniciativas e ações, grandes ou pequenas, que podem motivar a própria
equipe e conquistar de vez os clientes.
O ponto central da obra é o
relacionamento, tanto com funcionários como com clientes. Ribeiro trata
esta relação como fundamental para bons negócios. O executivo ressalta
que é preciso ter uma mudançade postura e especialmente atitude – o que
dá nome ao lançamento.
O subtítulo do livro, “Como fazer suas equipes e seus clientes gostarem de você” ressalta justamente este tema.
Se o cliente gostar da companhia que
está lhe fornecendo um produto ou serviço, a tendência é que volte a
fazer negócios com essa empresa.
Além disso, o presidente e fundador
da Talent mostra também a importância de se motivar e alegrar o próprio
staff. O primeiro capítulo do livro, “Quando os funcionários não gostam
da empresa ela custam mais caro para operar, produz menos e tem
resultados abaixo do esperado” aborda diretamente este tema.
Assim como
pode ser percebido no capítulo inicial, os nomes dos capítulos se
apresentam como pequenos resumos sintéticos de todas as vertentes
abordadas pela obra de 206 páginas, que já está presente em todas as
mesas da Talent – Ribeiro deu um exemplar para cada funcionário.
Outras vertentes como a alegria no
dia-a-dia, a simpatia e empatia por clientes e colegas de trabalho, a
imagem da companhia perante o mercado, a adaptação a novos negócios e
tecnologias e técnicas diferentes de convencimento e vendas também fazem
parte de “Marketing de Atitude”.
É o terceiro livro de Julio Ribeiro
tendo a publicidade como tema. Antes de “Marketing de Atitude”, o
presidente e fundador da Talent lançou “Tudo o que você queria saber
sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar”, “Fazer Acontecer
– Algumas coisas que aprendi em propaganda investindo 1 bilhão de
dólares de grandes empresas”, e “Entenda Propaganda – 101 perguntas e
respostas”.
do propmark
Nizan Guanaes analisa ABC e mercado
Em entrevista, chairman falou dos planos do grupo e da relevância do Brasil por Marcello Queiroz
Em 1993, quando era gordo e estava à frente da DM9DDB, ele ganhou o
primeiro Grand Prix do Brasil em Cannes com o anúncio, criado com
Marcello Serpa, hoje na AlmapBBDO, que mostrava um abdômen sarado com
tampinha do Guaraná Antarctica Diet. Depois, foi presidente de júri da
competição de Press, participou de algumas edições de Cannes, mas optou,
exatamente em 2002, a dar um tempo de Croisette, Palais e afins.
Decidiu fazer um sabático de Cannes. Também foi em 2002, que ele criou o
Grupo ABC, letras para identificar empresas que fazem Advertising,
Branding e Conteúdo e que atualmente reúne 14 empresas para diversos
serviços de comunicação, com uma receita estimada em US$ 500 milhões.
Neste ano, para comemorar os dez anos do ABC, Nizan Guanaes, mais
magro, esbelto, fez seu retorno a Cannes. Investiu em uma linha tipo
triunfal. Customizou um hotel bem perto do Palais, com a marca do seu
grupo, fez palestras, encontros com executivos nacionais e
internacionais, e também foi responsável por uma das principais atrações
do Cannes Lions 2012, a palestra do presidente Bill Clinton sobre “como
a publicidade pode melhorar o mundo”. Entre os compromissos no Palais e
com seus sócios e clientes, Nizan recebeu o propmark no
Hotel ABC para entrevista, na qual falou sobre os planos do ABC, sobre a
relevância do modelo publicitário brasileiro para a América Latina e
sobre a importância de se reinventar porque “eu não nasci assim, não
cresci assim e não vou ser sempre assim...” Dez anos após formar um grupo de comunicação, como você avalia o ABC?Olha,
é um grupo que tem crescido 34% ao ano, de maneira bastante sólida
porque nós desenvolvemos um plano estratégico e nossa margem de erro
para o que planejamos, desde o início, foi bastante pequena. Isso
significa que somos bastante realistas sobre aonde queríamos chegar. Nós
quantificamos um sonho e demos a ele prazo, nós definimos o nosso
escopo de trabalho, com agências, serviços de branding e conteúdo. Nós
também definimos claramente um território e, evidentemente, como
qualquer outra empresa, nós erramos. Mas, nosso principal acerto foi ter
errado rápido. Quais foram os erros?Vários. A gente erra todo
dia. Mas não tivemos nenhum prurido de fechar empresas, como a Garagem e
a Hello, quando descobrimos que não estavam indo no caminho certo. Não
necessariamente pelo erro de pessoas, mas porque isso é normal. Ninguém
no mundo lança tantas companhias para todas elas serem bem-sucedidas.
Nós vimos claramente que, pelo menos naquele momento, não era possível
montar empresas só de internet sem a estrutura da publicidade
tradicional. Nosso nível de acerto foi muito alto, e quando descobrimos
que estávamos indo para o caminho errado, consertamos rapidamente. Além dos erros, quais foram as principais dificuldades nesses dez anos?Quando
você está fazendo uma coisa que ninguém fez antes, você não tem
referências. As dificuldades existem e o Brasil tem problemas que não
são fáceis de enfrentar. O país tem uma carga de imposto, uma carga
trabalhista, que é muito alta. Você tem também, por exemplo, um cenário
competitivo muito grande, um mercado que sofre uma pressão muito grande
por parte das multinacionais. Mas, temos também nossas grandes
vantagens. Somos o maior player brasileiro, temos uma quantidade brutal
de talentos e nós somos o grupo mais organizado que o Brasil tem. E o que você espera do Grupo ABC daqui a dez anos?Olha,
eu acho que o Grupo ABC vai ser um dos dez maiores grupos de propaganda
do mundo, ele vai fazer um IPO não sei se no ano que vem, se um ano
depois, mas nós sempre dizemos que nós queremos fazer um IPO para
construir um grupo e não estamos fazendo um grupo para fazer um IPO. O
objetivo do nosso IPO é ter recursos para custear o contínuo crescimento
do grupo. Nós acreditamos e queremos ter mais recursos ainda para
termos caixa para fundear esse crescimento. Nós queremos nos desenvolver
por todo o Brasil, de Norte a Sul. Qual é o modelo de crescimento?Nosso modelo de
crescimento é muito claro. No Brasil, que deve ser o lugar de onde vai
vir 70%, 80% da nossa receita, nós queremos atuar nas áreas A
(Advertising), B (Branding) e C (Content). Na América Latina, queremos
crescer na área de serviços, no lado B, e no mundo, nós queremos crescer
no lado D (Digital), através da Pereira &O’Dell, que é a nossa
marca mundial, a nossa marca global. Você falou que, no início do ABC, você quantificou um sonho
para chegar ao que o grupo é hoje. Daria para quantificar agora esse
sonho de estar entre os dez maiores do mundo?Eu acho que a gente tem que dobrar a companhia e chegar a um bilhão de dólares de receita. Quais as principais mudanças no mercado publicitário nesses últimos dez anos?Várias
vezes, nesses dez anos, eu tive muita saudade de Cannes e eu fiquei
bastante inseguro se o que eu estava fazendo, de tirar esse tempo
sabático longe de Cannes, estava no caminho certo. Mas, a melhor coisa
que eu fiz foi focar no que eu estava fazendo, não ser distraído pelas
sereias que são inerentes do festival porque, curiosamente, o fato de eu
ter ficado longe me faz hoje ficar absolutamente sintonizado com o
festival. Se eu fosse criar um espelho do meu grupo, esse espelho está
aqui. Esse festival é promo, PR, publicidade e digital. O festival foi
para todas as áreas que eu procurei ir e algumas para as quais eu irei e
tenho que ir. Eu me sinto absolutamente sintonizado com Cannes de hoje
em dia. Para quais áreas você terá que ir?Nós temos que
investir em PR, em design, como empresas. Mas, não temos que investir
para ganhar Cannes. Temos de investir para ganhar dinheiro, pois são
serviços e demandas do cliente. Cannes é hoje um festival
clientecêntrico e ele faz todo o sentido ser assim, ele é um festival de
negócios. Não deixou de ser um festival de criatividade, pois você
senta aqui e vê coisas fantásticas, o que há de melhor. Se esse festival
tivesse ficado lá atrás só julgando publicidade, ele seria hoje um
festival absolutamente inócuo, ele teria acabado. O festival do qual eu
me distanciei em 2002 era um festival falido naquele momento, um
festival fantástico, que já tinha feito coisas incríveis, mas que era um
festival completamente sem sentido. Mas, naquele momento, atenção. E
hoje, não. Eu acho Cannes absolutamente sintonizado com o mundo. É
extraordinário o que aconteceu com o festival. Como você avalia a importância da presença internacional do ABC?Eu
acho que é importante, mas eu não vou perder nunca a perspectiva de que
nossa grande fonte de receita, nosso negócio, está centrada no Brasil.
Agora, a Pereira & O'Dell tem toda a possibilidade de fazer o que a
AKQA está fazendo. A AKQA foi vendida nesta semana por 500 milhões de
dólares para o grupo WPP. Esse é o caminho que queremos construir, quer
dizer, nós queremos ter um Grupo ABC no Brasil e a Pereira &O`Dell
espalhada por várias partes do mundo. Há quase 20 anos, em 1993, a DM9, hoje do Grupo ABC, ganhou o
primeiro Grand Prix do Brasil em Cannes e, nesta semana, a Talent
conquistou o quinto GP do país. Como você avalia a evolução da qualidade
publicitária nesses últimos 20 anos?Eu acho uma coisa
extraordinária e acho esse GP da Talent divino. Esse trabalho poderia
ser um GP de Titanium porque ele é espetacular e eu me sinto
absolutamente orgulhoso. Eu e o Marcello Serpa criamos conjuntamente o
GP do Brasil de 93 e eu me sinto muito orgulhoso. Ele inclusive é um GP
biográfico porque eu tinha uma barriga muito grande e sonhava ter aquela
barriga tanquinho... Já tem?Ainda não, mas eu vou chegar lá... Quanto
à Talent, ela foi extremamente criativa, extremamente talentosa e eu
ouvi comentários muito bons sobre esse GP. Da mesma forma que o GP que a
gente conquistou em 1993, que criou uma escola de propaganda visual, a
meu ver até exageradamente. Acho que Cannes precisa dar mais atenção ao
título, que hoje é mais difícil no julgamento porque está mais fácil
para as pessoas julgarem anúncios visuais. Esse é um desafio que o
festival precisa ter. O festival cresceu muito e a dificuldade de julgar
também cresceu. Acho que para determinadas coisas é preciso encontrar
uma nova forma de julgamento. Mas, tudo isso é problema bom. Eu estou
muito feliz com a performance do Brasil e muito feliz com esse GP da
Talent. Qual a importância do prêmio para o negócio publicitário?Depende
do que você faz com o prêmio. Acho que a Africa, por exemplo, deve
copiar a Talent, que tem uma relação muito saudável com prêmios. Ela não
busca ser a mais premiada. É uma empresa que busca ser premiada. Prêmio
tem de ser um dos indicadores, não pode ser o único. Você não pode ser
aquele chef de cozinha que se mata quando é rebaixado com uma estrela
Michelin, isso não é um mundo sadio. Eu acho que prêmio deve ser um dos
indicadores da sua empresa, mas nenhum cliente vai escolher uma agência
só porque ela é premiada. Prêmio é um indicador, ele é uma estrela
Michelin. Mas, quando ele entra no restaurante, a comida tem de ser boa.
É o uso equilibrado disso. Os clientes não estão aqui no festival só
por causa de prêmios. Eles estão aqui porque o festival hoje é um TED, é
um lugar com absoluto trânsito de ideias, uma troca de informações
muito grande. As pessoas, antes, iam a festivais para ver os filmes, mas
hoje elas vão para ouvir cases, para trocar ideias e debater. Acho que
isso é muito rico e o Brasil deve acompanhar as coisas. Na vida, a gente
tem de se reinventar. Já que a gente está em época de Gabriela, eu não
nasci assim, eu não cresci assim e não vou ser sempre assim... O que você acha do modelo publicitário brasileiro?Eu
acho que o Brasil tem fundamentos publicitários muito bons e,
inclusive, nós devemos ser a luz do caminho na América Latina. A
indústria publicitária argentina, totalmente destruída, virou terra de
ninguém. Eu vou querer apoiar completamente o Fiap de forma que a gente
possa levar a América Latina a adotar bases mais sólidas. Essa história
de deixar o mundo na mão dos bureaus de mídia... Não tem sentido o mundo
ser comandado só pelas empresas de mídia de quatro grupos. Isso não tem
o menor sentido, não é saudável. Essa estruturação da mídia mundial não
passaria, se fosse banco, pelos fundamentos de Basileia. Deixar que
Publicis, WPP, Omnicom e Interpublic façam, de uma maneira que o Cade
não aprovaria, o controle absoluto da publicidade mundial através de
uma regra que eles mesmos criaram, não tem sentido. Eu respeito muito
essas pessoas, é natural que elas queiram o absoluto domínio, o
monopólio, mas é natural também que os países afirmem suas próprias
identidades. Se a gente não quer no futuro ter uma Grécia publicitária, é
melhor que a gente comece, como o Brasil está defendendo nosso modelo,
que o Peru, a Colômbia, o Chile, os países da América Latina adotem
bases mais sólidas. E como você avalia esse modelo sendo desenvolvido em outros mercados do mundo, como Estados Unidos e Europa?Vamos
focar na América Latina, vamos focar na nossa região, vamos liderar a
nossa região. O mundo não é mais aquele mundo em que uma pessoa do
centro mandava. Martin Sorrell quer mandar em tudo. Acho super saudável
ele querer, mas também acho super saudável eu não querer. Não vai ser
assim do tipo ‘yes, sir!, yes, sir, yes, sir!’. É uma disputa saudável. É
natural que ele queira mandar em todo lugar, estabelecer as coisas,
tocar as coisas do jeito dele e é natural que no meu país, a gente
construa uma indústria que a gente imprima mais a liberdade local. Independentemente de região, percebe-se hoje uma pressão
maior do cliente, do anunciante, em busca de resultados publicitários.
Há a força das mesas de compras, do fator preço nas concorrências em
detrimento de talento e qualidade criativa. Como você vê essa situação?Eu
acho mesa de compras uma das maiores aberrações que existem hoje em
dia. Não que os clientes não devam ter mesas de compra, mas eu acho que a
forma como estão sendo estruturadas as mesas de compra... Veja bem,
publicidade é um serviço artístico, diferenciado e não pode ser comprado
única e exclusivamente pelo critério preço, e a mesa de compra, que
deve ser formada, não pode ser formada pelo mesmo profissional que
compra parafuso. Isso é uma discussão técnica. O papel da publicidade é
vender e o cliente tem que historicamente buscar a publicidade que mais
vende. O que é o pior cliente? O pior cliente é aquele que acha que a
publicidade deve ser a sua melhor compra e aí ele compra a publicidade
na bacia das almas, mas ele compra o que há de pior na publicidade, ou
seja, é uma coisa louca que alguém gaste para comprar o que há de pior
em publicidade quando a tarefa seria a de comprar o que há de melhor e a
publicidade fazer o papel de vender. O anunciante tem de ganhar
dinheiro com a publicidade no que ela vende e não na compra (da
publicidade). É como você escolher seu cardiologista pela conta do menor
preço. O que o mundo multimídia traz de desafios para a publicidade? Como você se sente?Eu
me sinto em casa. Acho que é exatamente isso que tem que acontece. E
não é isso mais isso mais aquilo. Não, o que você tem que dar é esse
menu de escolhas ao anunciante. Você tem uma visão de 360 graus, mas na
realidade, ela é uma visão de cinco, dez graus, quinze, para você ter
vários instrumentos e saber o que indicar. Não é tudo, é um mundo de
escolhas e eu me sinto em casa. E eu não estaria em casa se eu tivesse
vindo todos esses anos ao festival. Eu fiz o meu dever de casa, eu
foquei, eu fui construir um grupo e se esse troço é about storytelling,
antes de começar a telling, eu fui construir a story. Coincidentemente com o Cannes Lions 2012, está acontecendo a
Rio+20 e o Grupo ABC trouxe ao festival o presidente Bill Clinton para
falar sobre como a publicidade pode ajudar o mundo. E na sua opinião,
como a publicidade pode ajudar o mundo?No momento em que
acontece a Rio+20, a plataforma da Unesco diz que o mundo tem de mudar o
seu padrão de consumo. Ora, quem pode mudar o padrão de consumo do
mundo são aqueles que construíram, como a indústria, a sociedade de
consumo, que é a Madison Avenue. O que temos de fazer é que as pessoas
consumam de uma nova maneira e que consumam novas coisas. Ao invés de
gastar dinheiro com cigarro, você vai gastar com forma física, gastar
com ioga, isso é manter padrões de consumo porque o padrão de consumo é
saudável, gera emprego, faz a economia rodar, mas rodar com coisas boas e
não fazer as pessoas se entupirem de gordura. Não é construir uma
sociedade deprimida e sim uma sociedade em que as pessoas usam o
dinheiro para o seu bem-estar e não para a sua destruição. Que exemplos você daria de publicidade colaborando para um mundo melhor?Acho
que o uso dos carros nas grandes cidades deve ser repensado tanto pelo
governo quanto pelas pessoas. A solução a gente não consegue ver de
imediato. No futuro, acho que carro será alugado, não será uma
propriedade, mas isso é na base do achismo. Mas, são novas formas de
viver. As pessoas vão estar mais inclinadas a andar de bicicleta, a
caminhar. Hoje, mesmo em pequenas distâncias, as pessoas usam seus
carros e não há a menor possibilidade, seja do ponto de vista do uso do
petróleo ou das outras fontes alternativas de energia, de conduzir a
vida assim. Nós vamos encontrar novas formas de viver, o que não é
nenhuma coisa assustadora. Faz parte da história do mundo a sociedade
mudar. Mas, você daria algum exemplo de cases que tenham ajudado a publicidade a melhorar o mundo?Nike
é, sem sombra de dúvida, uma empresa que melhorou as pessoas, lançando
altos padrões com foco na consciência no bem estar físico. Apple a mesma
coisa. São empresas que influenciaram solidamente o comportamento.
do propmark
Opção pela ignorância
Em Brasília, a esquerda arcaica não recebeu
senadores progressistas do Paraguai que queriam explicar a destituição
de Fernando Lugo.
do site de claudio Humberto.
Mauricio de Sousa relança personagem Pelezinho
Após 30 anos sem circular no País, craque volta às HQ e anuncia outros produtos
O Rei do futebol volta aos campos, pelos menos nas histórias em
quadrinhos. Criado em 1976 pelo mais famoso quadrinista brasileiro,
Mauricio de Sousa, o craque Pelezinho volta às tirinhas que divertem
jovens e adultos após 30 anos. Além das histórias que foram publicadas
entre 1976 e 1982, que serão lançadas em vários formatos como edições de
colecionadores, Pelezinho estará disponível como licenciamento de
marca, merchandising, e animações.
De acordo com Pelé, o
personagem inspirado no jogador foi muito importante na época em que foi
lançado. “As histórias transmitiam mensagens muito boas, fiquei triste
quando o Pelezinho desapareceu”, desabafa. Mauricio de Sousa conta que
não havia momento melhor para o relançamento do personagem. “Hoje tudo
que se respira é futebol. Temos a Copa do Mundo, a Copa das
Confederações... O Pelezinho serve como mascote da copa no Brasil de
maneira informal”, explica. Segundo o ex-jogador, a ideia de ter o
personagem como mascote da Copa do Mundo no Brasil em 2014 foi
apresentada para a Fifa, mas por questões de regulamento interno da
entidade máxima do futebol mundial “não é permitido o uso de pessoa
vivas como mascote”. Apesar disso Pelé e Sousa acreditam que o
personagem ganhará o gosto do público, que acabará elegendo-o como
‘mascote emotivo’.
José Eduardo Severo Martins, diretor presidente da Panini no Brasil,
revela que a empresa fará forte investimento na divulgação. “O
investimento será nacional em televisão, redes sociais, nos próprias
histórias em quadrinho da Turma da Mônica. Será do tamanho da
importância do Pelé”, conta. Há cinco anos como editora responsável
pelas publicações da Mauricio de Sousa Produções, a Panini distribui
atualmente mais de 28 milhões de exemplares da Turma da Mônica pelo
mundo. As histórias de Pelezinho também serão publicadas em outras
línguas, com foco nos eventos esportivos no País, e exportadas.
Todos os produtos serão lançados durante a Bienal do Livro em São
Paulo, que acontece entre 09 e 19 de agosto, no Anhembi. ‘Pelezinho
Coleção Histórica’ será um almanaque com todas as histórias publicadas
no passado. ‘As Tiras Clássicas do Pelezinho’, uma coleção de livros
reapresentando as tiras que foram feitas especialmente para os jornais;
‘As Melhores aventuras do Pelezinho’ será um gibi com algumas histórias
do título, com o objetivo de aproximar as novas gerações ao personagem.
Além disso, a marca vai ganhar publicações como Pelezinho para Colorir,
Pelezinho Passatempos Divertidos e Pelezinho Magazine, uma revista com
informações sobre futebol e passatempos.
A Panini prepara
também o lançamento do álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro
deste ano, ainda no fim deste mês. A novidade é a figurinha número zero,
que geralmente ilustra um ícone do campeonato, que este ano será o
personagem Pelezinho. Segundo o presidente Martins estão sendo
preparados 3 milhões de álbuns.
Expansão
Mauricio de Sousa falou sobre ainda sobre a expansão do seu personagem.
“Estamos aumentando nosso escritório e a equipe, trabalhando com
projetos de pesquisa na área comercia para fazer a marca crescer. Quando
lançamos foi um sucesso, hoje vamos contar com sofisticação e novas
plataformas”, conta. Outros objetivos são levar o personagem Pelezinho
para a televisão com animações curtas e também para o cinema.
Outro investimento do escritório do quadrinista é na criação de novos
personagens. “Trabalhamos com duas linhas: a primeira é a educação, e a
segunda é o esporte. Por isso queremos mostrar a realidade de como se
preparam atletas de outros esportes, sempre com a intenção de educar”,
explica.
O
famoso encontro entre Lula e Paulo Maluf, que selou o apoio do PP à
candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, enseja
diversas discussões a respeito de nosso sistema político.
É uma
boa oportunidade para avaliar um aspecto dele do qual nem sempre nos
apercebemos, relativo ao modo como as campanhas eleitorais são
concebidas e organizadas.
No Brasil, como em qualquer lugar, elas
obedecem a uma lógica pouco usual: ao contrário de seguir a regra da
economicidade - em que se busca o mínimo dispêndio de recursos para a
consecução dos fins pretendidos -, prevalece o princípio da redundância.
Em
outras palavras, mobilizam-se mais recursos que os necessários para
alcançar os objetivos estabelecidos. Investe-se além do que é
racionalmente exigido.
No episódio paulista, isso ficou claro no debate sobre o tempo de propaganda eleitoral que o PT ganhou aliando-se a Maluf.
Para
espanto quase universal, Lula se dispôs a um “sacrifício de imagem”
significativo - posando ao lado de um político contra quem pesam graves
denúncias - para receber, em troca, míseros 1min36s de televisão.
Valeria a pena? Haddad precisava tanto desse adicional de tempo?
A
base do raciocínio é quanto a candidatura já dispunha, em função das
coligações “naturais” firmadas com partidos progressistas e de esquerda –
como o PSB e o PCdoB. Somando-se o tempo do PT ao dessas legendas,
Haddad já não teria o suficiente para alcançar a visibilidade de uma
candidatura competitiva?
Para quem não vive diretamente a
política, talvez. Daí a dificuldade de muitas pessoas - até mesmo
observadores experientes - entender o gesto do ex-presidente. Se Haddad
não precisava, se não era “questão de vida ou morte”, por quê?
Leia a íntegra em Se pudessem, os políticos ganhariam eleições sem disputá-las
Marcos Coimbraé sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Quando eu era menina bem pequena, pela minha porta, pela minha rua, pela minha ponte, via passar os frades dominicanos.
Túnica branca. Larga correia na cintura prendendo um rosário de contas grossas. Hábito solto. Cruz ao peito. Sapatões pesados. Um chapéu grande, preto, de abas presas, reviradas. Às vezes, também, conforme o tempo, anacrônico, enorme, um guarda-chuva amarelado, abarracado. Muito austeros. Muito ascetas. Muito graves.
Corria a lhes pedir benção, ganhar santinho. Frei Henrique. Frei Constâncio. Frei Manuel. Frei Germano. E quantos outros... Já nem lembro os nomes.
Vinham de terras cultas, distantes. Falavam nossa língua num sotaque estrangeirado, com muitos erres.
Preocupavam-se demais com os pecadores. Queriam salvar todas as almas. Exortavam sobre o inferno. Contavam do purgatório. Exaltando as maravilhas do Céu.
Frei Germano... Quanto respeito, meu Deus! Durezas de ascetismo. Estatura invulgar de sacerdote. Tão severo... Tão alto... descarnado. Era a austeridade retratada, fidelíssima, vestindo sua imensa caridade.
Diziam até que trazia cilício sobre a carne espezinhada. Rigoroso nas regras de sua Ordem, renunciava até mesmo ao consentido. Desmaiava nos antigos jejuns, carregando sobre si a cruz pesada dos pecados da cidade.
Envergadura de atleta da Fé. Embasamento, sustentáculo da Ordem de São Domingos. Grande confessor. Grande penitente. Dignificou a Pátria onde nasceu. Dignificou a Terra onde morreu.
Um dia - inda me lembro: Apareceu sem avisar na escolinha laica da Mestra Silvina. Minha escolinha primária... Quanta saudade! Muito manso, muito humilde, se fazendo pequenino, propôs à Mestra em dia certo da semana, ensinar a doutrina à meninada.
Cinquenta anos decorridos, guardo na lembrança sua figura austera, retratada, de velho santo. E as lições aprendidas do pequeno catecismo. Como prêmio de aplicação conservo daquele tempo, recebido de suas mãos, uma antiga História Sagrada e uns santinhos que me têm valido na aflição.
E sei até hoje se me perguntarem os "Novíssimos do Homem" que nenhum leitor, católico praticante, dirá ao certo sem rever de novo o catecismo.
Frei Germano... No longo caminho de pedras, de quedas, de ascensão, da vida percorrida, nunca para mim seu vulto se perdeu no esquecimento. Nunca. E eu era apenas guria pequenina da escolinha primária da Mestra Silvina... E até hoje, guardião de minha fé, vai me levando pela vida Frei Germano.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas ou Cora Coralina,
(Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985)
foi poeta e contista brasileira. Produziu uma obra poética rica em
motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e
ruas históricas de Goiás. Começou a escrever poemas aos 14 anos, porém,
Publicou seu primeiro livro em 1965, aos 76 anos.
As profundas transformações que o mercado de consumo brasileiro
está passando estão entre os principais destaques do 5º Congresso
Brasileiro de Pesquisa, que termina nesta quarta-feira (27), em São
Paulo. Especialistas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)
confirmaram com dados as mudanças do consumo interno e ainda as
desigualdades regionais.
A crise mundial também esteve no centro das
discussões, no primeiro dia de palestras, na terça-feira (26). Paulo
Pinheiro Andrade, presidente da Abep (Associação Brasileira de Empresas
de Pesquisa), realizadora do encontro, fez a abertura ao lado do
convidado especial, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Fernando Pimentel. Em discurso, o ministro se propôs a fazer
uma reflexão sobre o que está acontecendo no cenário internacional e os
reflexos no mercado brasileiro. “Nós estamos atravessando um período da
economia internacional de grandes turbulências e incertezas. Essa é uma
crise de longa duração, que mistura política e economia", disse.
Pimentel falou que o mundo vive uma mudança de
paradigmas no padrão industrial sem precedentes. “Henry Ford, assim como
outros capitalistas e países, ficaram ricos criando, desenvolvendo e
produzindo os seus produtos. Isso acabou e essa não é uma mudança
trivial. A maioria dos países não está preparada para isso”, reforçou.
O ministro disse que a bola está com os países emergentes, do Brics,
que estão caminhando para se tornarem nações líderes. “Hoje o mundo olha
os países emergentes como mercados dinâmicos. Ninguém poderia imaginar
isso há 20 anos. Ninguém olhava para a África”. Pimentel destacou as
“enormes vantagens do Brasil no processo”. O ministro lembrou da
inserção recente de 40 milhões de novos consumidores no mercado
brasileiro, com a ascensão das classes sociais. "É como se tivéssemos
incorporado uma Argentina inteira. Esso é uma mudança profunda nos
padrões de consumo, aliada às novas noções de sustentabilidade, que não
existiam há 20 anos".
Segundo o ministro, para se tornarem nações líderes, é
preciso ter uma grande população, recursos naturais e soberania sobre
eles, além de tecnologia. “Nós temos tudo isso, só estamos devendo um
pouco em avanços tecnológicos. Com mais acertos do que erros nos últimos
anos, tenho certeza de que estamos no caminho de ser um dos países
líderes do século 21”, destacou o ministro. Para Pimentel, outra mudança
radical será a troca do padrão monetário mundial, com o fim da
hegemonia do dólar. “Vou arriscar fazer uma predição. O dólar não chega a
2050 como a moeda de troca internacional”.
Marcas
A palestra a seguir foi de Luciano
Deos, ceo da Gad’, que tem cinco empresas associadas ligadas à área de
design e comunicação, que falou sobre “O papel das marcas nas
estratégias de negócios”. Segundo Deos, nesse cenário de transformações
do consumo e de mudança empresarial, o papel das marcas ganha cada vez
mais relevância dentro da perspectiva de criação de valor para os
negócios das empresas. Ele falou também sobre a corrida do empresariado
brasileiro para não perder a janela de oportunidade que o Brasil está
tendo. “Todo empresário brasileiro com quem converso quer vender,
crescer rápido até 2016. Ninguém quer perder essa janela de oportunidade
que o Brasil está tendo”, afirmou o ceo da Gad’.
Desigualdade
Uma das constatações é que além da
expansão, o consumo brasileiro está mais sofisticado. Outro dado
destacado é que, apesar da expansão do consumo, a profunda desigualdade
regional nos padrões de consumo persiste. “Esse mapa é reflexo da
distribuição das riquezas no país, que ainda é muito desigual”, apontou
Jefferson Mariano, tecnologista do IBGE.
Contextualizando o cenário da desigualdade
brasileiro, Miguel Matteo, diretor adjunto do Ipea, disse que a
desigualdade diminuiu um “poquinho”. “Digo que é pouquinho porque é
mesmo. Muita gente não ganhava nenhum dinheiro e passou a ganhar um
pouco”, falou ele.Matteo falou que o padrão de
desenvolvimento do país melhorou com o aumento do salário mínimo, mas
ainda assim é um país desigual entre as regiões e pessoas. Ele citou que
o Norte e Nordeste ainda têm um padrão muito distante da média
brasileira, enquanto que o PIB do Sudeste é 40% maior do que a média
nacional.
“O Brasil continua sendo um dos campões de
desigualdade, porém o país está mudando para um mercado maior e
efetivamente de massa. O desafio é compatibilizar o crescimento do
consumo familiar com investimentos e criar políticas públicas ativas
para as diversas regiões, que ainda são muito desiguais”, ressaltou
Matteo.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Greve teatral
O Ato Institucional nº 5, que revogou as liberdades democráticas no Brasil de 1968, levou muitos adversários do regime militar à cadeia. Entre eles Carlos Lacerda, que resolveu iniciar uma greve de fome no cárcere. O médico e amigo Antônio Rebello, que monitorava o pulso de Lacerda, começou a ficar preocupado e vivia implorando para que o líder carioca suspendesse a greve. Segundo relatou brilhantemente Sebastião Nery, um dia o médico fez uma comparação definitiva: - Você está tentando fazer Shakespeare no País da Dercy Gonçalves! Percebendo o ridículo da situação, Lacerda desistiu da greve na hora.
do site de claudio humberto.
Vergonha, Ibama
O Ibama prejudicou Alagoas, governado pelo PSDB, vetando estaleiro que investiria R$ 1,5 bilhão no Estado. Alegou que 120 hectares de mangue poderiam ser suprimidos, mas fechou os olhos a projeto em Pernambuco, governado pelo PSB, aliado do PT, que suprimiu 1.200.
27/06/2012 | 00:00
Estupidez criminosa
A arrogância faz o Ibama se aventurar em masturbações alheias à sua área. Em obtuso “parecer técnico”, o órgão ambiental condena Alagoas a não receber investimentos para evitar migração de gente em busca de empregos, com “favelização e sobrecarga nos serviços públicos”.
Dilma se recusa a promover diplomata que atuou na Rio+20
Laudemar Gonçalves de Aguiar ganhou um mau presente ao completar 52 anos, ontem: foi excluído da lista de diplomatas promovidos pela presidenta Dilma. Ele atendia a todos os requisitos, inclusive de mérito, e estava na fila, mas foi “caroneado” por dois colegas e ficou de fora da lista dos seis promovidos a ministro de primeira classe (embaixador). Laudemar de Aguiar foi o rosto do Brasil na organização da Rio+20.
Castigo
O Itamaraty não comenta, mas entende que Dilma preteriu o diplomata em represália aos resultados que considerou pífios obtidos na Rio+20.
Organização
Laudemar, o preterido, não atuou da negociação do documento aprovado pelas nações presentes à Rio+20, apenas na organização.
La vie en rose
Laudemar suportará bem a tristeza de não ter sido promovido: ao abrir a porta de casa estará em Paris, onde serve na embaixada do Brasil.
Pré-datado
Colegas que admiram o diplomata Laudemar acham que ele pode virar “pré-datado”, com presença certa na próxima promoção do final do ano.
do site de claudio humberto.
Comentário (sacana) do blog: - Mulher mal amada é uma desgraça. Haja rancor!
A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Muncípio (Sucom) devolverá, em sessão nesta quarta-feira (27), os envelopes dos licitantes que se credenciaram para a exploração de placas de outdoor em área pública. Segundo a autarquia, isso acontecerá por conta da alteração do edital de licitação. Não será mais aceito o pagamento desta outorga através de créditos tributários. De acordo com o órgão, edital será publicado novamente e a nova concorrência pública deve ser aberta em 30 de julho de 2012. De acordo com divulgação da superintendência, o procedimento "segue o que determina a Lei 8.666/93, no que tange à devolução de prazo em caso de modificação do edital".
Do Bahia Notícias.
domingo, 24 de junho de 2012
Brasil sai de Cannes com 79 Leões
Total estabelece novo recorde histórico da participação do País no evento
Festival de Cannes termina neste sábado, 23, com 79 Leões para o BrasilCrédito:Eduardo Lopes
O Brasil conquistou 79 Leões no Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2012. Além do inesperado Grand Prix de Radio para a Talent, o País somou 10 Leões de Ouro, 16 de Prata e 52 de Bronze.
A Ogilvy foi a agência brasileira mais premiada nesta edição do Festival, considerando todas as áreas, com 4 Leões de Ouro, 5 de Prata e 7 de Bronze. É mais que o dobro da performance da segunda colocada neste ranking nacional, a DM9DDB, que somou 1 Prata e 10 Bronzes. Na sequência vêm AlmapBBBDO (1 Ouro, 2 Pratas e 4 Bronzes), Y&R (1 Prata e 8 Bronzes), Talent (1 Grand Prix, 1 Ouro e 2 Bronzes), Giovanni+DraftFCB (2 Ouros, 1 Prata e 1 Bronze) e Age Isobar (1 Ouro, 1 Prata e 3 Bronzes). Outras 12 agências brasileiras foram premiadas.
Confira todos os Leões brasileiros de 2012 Radio
Gran Prix “Rádio Repelente”, da Talent para revista Go Outside, com produção da Punch Audio e da Gigante Estudio
Ouro “Rádio Repelente”, da Talent para revista Go Outside, com produção da Punch Audio e da Gigante Estudio
Pratas “Vidas Cruzadas” (campanha com dois spots), da Y&R para Protex, da Colgate-Palmolive, com produção da Play it Again “Apenas um cão” (campanha de três spots – “Chegada”, “Pracinha” e “Sofá”), da Publicis para Purina, da Nestlé, com trilha da Raw
Bronze “É o novo”, da DM9DDB para revista Follow Magazine, com produção da TDL SoundTracks
Film
Prata “Do amor ao bingo”, da AlmapBBDO para Getty Images, com produção da ParanoidBR e da Satélite Áudio
Bronzes “Guitar Man” (campanha de três filmes “Miguel”, “Ramirez” e “Fabricio”), da Loducca para MTV Brasil, com produção da ParanoidBR e da A9 Áudio “Gatorrada”, da Ogilvy para Flying Horse, com produção da Zoar e da Punch “Este é o novo”, da DM9DDB para revista Follow Magazine, com produção da Ad Studio e da TDL Music “Before & After”, da F/Nazca S&S para Nike, com produção da Ioio Filmes e da Satélite Áudio
Film Craft
Bronzes “Guitar Man/Ramirez”, da Loducca para MTV Brasil, com produção da ParanoidBR e da A9 Áudio “Vício”, da F/Nazca S&S para Nike, com produção da Delibistrot Filmes e da Satélite “Mortes”, da JWT para Rádio 91 Rock, com produção da ParanoidBR e da Jamute “Este é o novo”, da DM9DDB para revista Follow Magazine, com produção da Ad Studio e da TDL Music
Press
Ouro “Road Letters” (campanha de quatro anúncios – “A”, “T”, “S”, “I”), da Ogilvy para Claro
Pratas “Águia” e “Kong”, da AlmapBBDO para Audi “O mundo sem bilionários (campanhas de cinco anúncios – “Bill Gates”, “Donald Trump”, “Richard Branson”, “Tiger Woods” e “Mark Zuckerberg”), da Ogilvy para revista Forbes “O mundo sem bilionários (“Donald Trump” e “Richard Branson”), da Ogilvy para revista Forbes – dois anúncios da campanha foram premiados uma segunda vez, em outra subcategoria “Seu inglês mais claro” (campanha de duas peças – “Bear, Beard, Beer” e “Sheep, Ship, Chip”), da Dim & Canzian para FF English School “Jacques”, da Lew’Lara\TBWA para para a ONG Doe seu lixo “Ozzy Osbourne”, da Lua para Kiss FM
Bronzes “Cachorros tristes (campanha com três peças – “Pug triste”, “Whippet triste” e “Lhasa apso triste”), da Y&R para Perdigão “Acidente de carro”, da Dentsu para L’Univers de Chocolat “Cílios” (campanha de três anúncios – “Princesa”, “Lucha libre” e “Velho”), da Y&R para Café Bono Grão “Carro Bola” (campanha de três peças – “Costa”, “Campo” e “Cidade”), da Y&R para Goodyear “Supermercado”, da AlmapBBDO para Volkswagen “Lados do som” (campanha de três anúncios – “Kill”, “Pretty” e “Forrest”), da Y&R para LG “Basquete” e “Skate”, da Giovanni+DraftFCB para JVC “Chão riscado” (dois anúncios – “Cômoda” e “Cadeira”), da DM9DDB para Tok Stok “Enforcados” (campanha de duas peças – “Filho” e “Esposa”, da JWT para Alcoólicos Anônimos “Jacques”, “Dorothy” e “Wangari”, da Lew’Lara\TBWA para a ONG Doe seu lixo “Road Letters” (campanha de quatro anúncios – “A”, “T”, “S”, “I”), da Ogilvy para Claro
Outdoor
Ouros “Caixinha Natural”, da Age Isobar para sucos Camp Néctar “Escolha Depois” (campanha de três peças – “Basquete”, “Skate” e “Playground”), da Giovanni+DraftFCB paa JVC – vencedora de dois Ouros em subcategorias diferentes “O mundo sem bilionários (campanhas de cinco anúncios – “Donald Trump”, “Richard Branson”, “Tiger Woods” e “Mark Zuckerberg”), da Ogilvy para revista Forbes
Pratas “Fashion Like”, da DM9DDB para C&A “Diálogo” (campanha de três peças – “Casamento”, “Escritório” e “Tribunal”), da Giovanni+DraftFCB para Paper Mate “Receita na notinha”, da Ogilvy para Hellman’s “Sprite Shower”, da Ogilvy para Sprite
Bronzes “Ali”, da AlmapBBDO para Getty Images “Clown”, “Butler” e “Nurse”, da Leo Burnett Tailor Made para Fiat “Ozzy Osbourne”, da Lua para Kiss FM “Road Letters” (campanha de três anúncios – “A”, “T” e “I”), da Ogilvy para Claro “Cílios” (campanha de três anúncios – “Princesa”, “Lucha libre” e “Velho”), da Y&R para Café Bono Grão “Mao Tsé Tung”, “Júlio César” e “Napoleão”, da Talent para Santher “Mouse” e “Smartphone”, da Talent para revista Go Outside “Urso”, da Y&R para Goodyear
Promo & Activation
Ouros “Sprite Shower”, da Ogilvy para Sprite “Receita na notinha”, da Ogilvy para Hellman’s
Pratas “Curiosismo”, da F/Nazca S&S para Pinacoteca do Estado de São Paulo “Caixinha Natural”, da Age Isobar para sucos Camp Néctar
Bronzes “Sprite Shower”, da Ogilvy para Sprite “Caixinha Natural”, da Age Isobar para sucos Camp Néctar “Fashion Like”, da DM9DDB para C&A “+Arte”, da DM9DDB para Academia Brasileira de Arte (Abra)
Direct
Prata “Receita na notinha”, da Ogilvy para Hellman’s
Bronzes “Caixinha Natural”, da Age Isobar para sucos Camp Néctar “Fashion Like”, da DM9DDB para C&A “Books Latin Stock”, da DM9DDB para Image Bank “Look Block”, da DM9DDB para C&A
Design
Bronzes “Olhos borrados” (série de três peças – “Aniversário”, “Gorda” e “Velha”), da Publicis para L’Officiel “Shoelace Business Card”, da Age Isobar para Adidas Stores “Refil da Felicidade”, da Ogilvy para Coca-Cola “Sinalização”, da Greco Design para Clínica Ortodôntica Dauro Oliveira “Mortes”, da JWT para radio 91 Rock “Mesa de luz”, da F/Nazca S&S para Leica
Media
Bronzes “Fashion Like”, da DM9DDB para C&A “Mapas”, da Y&R para Telefônica “QR Thanks – Obrigado pelo seu sangue”, da Y&R para Santa Casa de Misericórdia de São Paulo “Airbag”, da Loducca para Peugeot
Mobile
Ouro
“Anúncio Falso”, da AlmapBBDO para Bradesco Seguros
Bronzes “Refil da Felicidade”, da Ogilvy para Coca-Cola “Fantástico – Medida Certa”, da Rede Globo e Ponto Mobi para Rede Globo
Branded Content & Entertainment
Ouro “Corrida SP-Rio”, da LiveAd para Nike
Bronze “Receita na notinha”, da Ogilvy para Hellmann’s, da Unilever
Cyber
Bronzes
“Do amor ao bingo”, da AlmapBBDO para Getty Images, com produção da ParanoidBR e da Satélite Áudio “The original click”, da AlmapBBDO para Volkswagen “Easy Way test”, da Loducca para Easy Way
do propmark
PDT terá candidato próprio a
presidente em 2014
Em reunião da executiva do PDT na semana
passada, o presidente Carlos Lupi decidiu que lançará candidato a
presidente da República em 2014. O partido avalia que, ao disputar as
eleições, ganhará poder de barganha para negociar apoio num segundo
turno. São cotados os senadores Cristovam Buarque (DF), que disputou o
cargo em 2006, e Pedro Taques (MT), que tem se destacado na CPI do
Cachoeira.
Mi casa, su casa
O PDT também cogita convidar a ex-presidenciável Marina Silva (ex-PV-AC) ou Ciro Gomes (PSB-CE) para disputar pelo partido.
do site de claudio humberto.
sábado, 23 de junho de 2012
Aliança Lula-Maluf põe Suplicy em saia justa
Eduardo Suplicy enfrentou saia justa ao entrar no avião de Brasília para São Paulo, quinta. Na primeira fileira, Paulo Maluf exclamou: “Eduardo, estamos juntos!” Mais atrás, o ex-deputado Flávio Bierrenbach, que foi ministro do Superior Tribunal Militar, levantou a voz: “Que vergonha, Suplicy! Os fins justificam os meios?” Constrangido, o senador balbuciou curto e confuso discurso tentando justificar a aliança PP-PT.
Indigesto
Lula esquece o ditado “esperteza demais engole o dono”: tal qual os almoços, também não existe “Maluf grátis”.
do site de claudio humberto.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Erundina desiste de ser vice de Haddad; PSB não indicará substituto, diz presidente nacional da sigla
O presidente nacional do PSB, o governador de pernambuco Eduardo
Campos,confirmou oficialmente ao UOL que a deputada federal Luiza
Erundina desistiu de ser a vice de Fernando Haddad nas eleições
municipais de 2012. Segundo Campos, o PSB continua na coligação, mas
abrirá mão de indicar o vice na composição.
Saia de casa sem ele
Campanha eleitoral do PT em São Paulo: R$ 30 milhões. Tempo extra do petista Haddad na TV: 1m35s. Ver Maluf com Lula: não tem preço.
do site de claudio humberto
‘Publicitária’ Dilma vetou 21 comerciais da Rio+20
O estilo centralizador da presidenta Dilma está afetando sua política de comunicação. Ela nada entende de propaganda, mas comerciais do seu governo, para qualquer tipo de veículo, só podem ser publicados ou divulgados após sua aprovação pessoal. Ela dá palpites, refaz textos, títulos, altera imagens, muda atores e atrizes. Por isso vetou 21 campanhas criadas pelas agências oficiais sobre a Rio+20, atrasando a difusão da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável.
No lixo
Com agenda apertada, própria do cargo, Dilma não tem tempo de examinar comerciais, por isso campanhas importantes são canceladas.
Cansei
O estilo centralizador e áspero de Dilma está na origem do pedido de demissão de Yole Mendonça da Secom, na presidência da República.
A executiva estadual do PSDB pretende intervir judicialmente no processo eleitoral de Juazeiro para impedir qualquer possibilidade de apoio ao prefeito Isaac Carvalho (PCdoB), que tenta a reeleição. Em reunião realizada no dia 20 de abril, a executiva estadual, liderada pelo presidente Sérgio Passos, definiu que seria feita uma intervenção através de liminar para garantir que Isaac Carvalho não receba o apoio do PSDB, como indicavam as movimentações dos tucanos do município.
“Se não for dado o seguimento a essa resolução, podemos fazer uma intervenção para garantir que o PCdoB marche junto com a oposição. Assim, pode ser nomeada uma comissão interventora, como está previsto no nosso estatuto”, afirmou Passos. Essa comissão está descrita no artigo 136 do estatuto do PSDB, e deve ser formada por sete membros que garantem o cumprimento da determinação estadual. A medida, que é temporária, impede acordos e coligações com partidos. A expectativa é que seja determinado o apoio ao pré-candidato do PV, Márcio Jandir, se, de fato, ele se confirmar como uma alternativa da oposição.
O mesmo aconteceu com a executiva de Lauro de Freitas, que foi notificada para não apoiar a candidatura de João Oliveira, ex-tucano e pré-candidato do PT para sucessão da atual prefeita Moema Gramacho (PT). Nos dois municípios, o PSDB não tem candidato próprio à Prefeitura e há possibilidade de uma intervenção judicial, caso a determinação estadual não seja cumprida.
do politica livre.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Vixe!
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) chamou no Twitter de “estupro” a candidatura do senador Humberto Costa (PE) à prefeitura de Recife.
do site de claudio humberto.
PT e PSDB fazem acordo e poupam Serra e Dilma
O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), costurou acordo com líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), para anular requerimento pedindo explicações à presidenta Dilma Rousseff sobre obras da Delta com o DNIT. Em troca, o PT vai retirar pedido de convocação de José Serra para esclarecer, na CPI mista do Cachoeira, o aumento de contratos com a Delta em sua gestão à frente da prefeitura e do governo de São Paulo.
15/06/2012 | 00:00
Assino embaixo
Autor do requerimento para convocar José Serra, Dr. Rosinha (PT-PR) foi procurado pelo PSDB, mas autorizou o líder a negociar sua retirada.
15/06/2012 | 00:00
Testemunhas
O tucano Carlos Sampaio (SP), que apresentou pedido de explicações à Dilma, participou da negociação junto ao colega Vaz de Lima (SP).
15/06/2012 | 00:00
Reação
O PT envolveu José Serra na CPI após a oposição ter pedido para convocar Waldomiro Diniz, o que respingaria em Palocci e Lula.