quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Digital

Imaginação é melhor que conhecimento?

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“Eu acredito na intuição e na inspiração. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando à luz à evolução. Ela é, rigorosamente falando, um fator real na pesquisa científica.”
— Albert Einstein

A frase acima é atribuída a Albert Einstein. E realmente é dele. O problema é que tiraram totalmente a frase do contexto em que ela foi dita. O contexto da frase (que nunca é indicado nas citações) está relacionado à compreensão completa dos fenômenos da física clássica (conhecimento). Ele entendia tão bem a física Newtoniana que (ainda adolescente) fez um questionamento (imaginação):

Se o SOL desaparecesse, a influência gravitacional sobre a terra cessaria imediatamente ou demoraria o tempo necessário para descolamento da luz na distância SOL-TERRA? (Hoje sabemos que essa era uma questão que o próprio Newton se fazia e não sabia como respondê-la)

Ou seja, após conhecer bem os conceitos (embora sem a linearidade que a academia indicava) ele começou a questioná-los. E nunca excluiu o conhecimento anterior, ele apenas frisou que não era suficiente para fazer a ciência avançar. A imaginação é a chave para ruptura, mas não é suficiente em si. Isso fica claro na conclusão da frase :“..um fator real na pesquisa científica.”

A imaginação não exclui o conhecimento. É esse o ponto, a pesquisa e o desenvolvimento científico precisam dos 2 fatores: conhecimento e imaginação. Nos deparamos com milhares de referências incentivando a imaginação na WEB, mas o fato é que a imaginação é importante sim, mas sem conhecimento pode virar fumaça.

Mas essa provocação tem o objetivo de nos levar à reflexão sobre o que acontece diariamente na comunicação usada na internet, principalmente nas redes sociais. Essa linguagem também conhecida por internetês ou até tiopês é, na verdade, um dialeto originado a partir de erros de digitação associados a erros de ortografia. Versátil, flexível e criativo, esse dialeto da internet possui algumas regras próprias e sua principal característica é subverter, sendo considerado um jeito certo de escrever errado.

Quem não acompanhou a polêmica em torno do #corrão, criado pela websociologistas e curadora de conteúdo @biagranja? Ela faz uma provocação e uma defesa a respeito do uso da expressão, no qual é difícil ficar indiferente.

Para Bia, a grande mudança está no poder de criar, cada vez mais nas mãos das pessoas. Segundo ela, a cultura, a informação e o entretenimento deixaram de ser passivas e se tornaram organismos vivos e interativos. Por isso, é cada vez maior a importância de saber se comunicar com todos os públicos.

De modo tortuoso ou não, Bia Granja mostra que conhecimento e imaginação andam juntos. Conhecer e utilizar o português culto, o português jurídico, o português abrasileirado, o inglês culto, o inglês britânico, o inglês smart street boy... é uma vantagem. Desconhecer uma cultura não é naturalmente a porta para outra. Exatamente o contrário. Imaginar uma nova língua não exclui conhecer a antiga.

Colaboração de Ramiro Gonzalez


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do meio e mensagem

Um exemplo de negócio do terceiro setor

Capital humano da Associação Viva e Deixe Viver atinge R$ 3,4 milhões, alta de 63% ante o valor obtido entre novembro de 2008 e janeiro de 2009

JANAINA LANGSDORFF| »
31 de Outubro de 2012  08:18
Valdir Cimino fundou a Associação Viva e Deixe Viver em 1997
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Valdir Cimino fundou a Associação Viva e Deixe Viver em 1997Crédito: Arthur Nobre
"Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas" não é exatamente um blockbuster, mas bem que o filme de Tim Burton consegue reascender o fascínio típico da infância por aventuras mirabolantes. No longa, o exímio contador de histórias Edward Bloom inventa gigantes, bruxas e até um indomável peixe grande para lembrar os acontecimentos de sua vida. Da fantasia para a realidade da Associação Viva e Deixe Viver, fica a capacidade de transportar, emocionar e até curar. Recém-aprovado pela Lei Rouanet, o projeto reforça os alicerces do seu embasamento por meio de dois novos estudos.
O primeiro, sobre o perfil do voluntário, descobriu que as dez horas dedicadas pelos contadores do Viva ao mês equivalem hoje a R$ 325,17, um aumento de 63% com relação aos R$ 199,04 verificados na primeira pesquisa realizada pela associação, entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. No total, o trabalho voluntário feito no Viva soma um capital humano da ordem de R$ 3.457.170,08 ao ano. De acordo com o estudo, o brasileiro geralmente doa 15,8 horas às mais diversas atividades voluntárias, sendo que 64% deste tempo está direcionado para o Viva.
Na sua grande maioria mulheres com mais de 45 anos, casadas e aposentadas, essas pessoas costumam investir 7% da sua renda média mensal, de R$ 4.325,02, para o voluntariado, valor distribuído entre transporte (24%), alimentação (29%), estacionamento (12%) e outras despesas (35%). Realizada entre os dias 16 de junho e 30 de julho de 2012 nas dez praças onde a associação está presente, a pesquisa ouviu 250 voluntários da associação de um total de 886 presentes na listagem fornecida pelo Viva. Os dados foram analisados com base no conceito Independent Sector, politica publica dos Estados Unidos voltada para a gestão do terceiro setor.
Fundada há 15 anos por Valdir Cimino, presidente do Viva e Deixe Viver, a associação possui hoje 1.104 contadores voluntários que visitam regularmente mais de 77 hospitais de todo o Brasil. Sediado no bairro Santa Cecília, região central de São Paulo, o Viva tem ainda o apoio das empresas Mahle Metal Leve, Pfizer, Mattos Filho Veiga Filho Marrey Jr. e Quiroga Advogados para os mais diversos projetos nas áreas de educação, pedagogia, psicologia, formação e capacitação de novos contadores de histórias, lançamento de livros, humanização e voluntariado. Entre os pioneiros a abraçar a causa está o hospital Emílio Ribas, de São Paulo, que ainda hoje abriga as ações do Viva.
Edward Bloom conta suas histórias mirabolantes no longa de Tim Burton
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Edward Bloom conta suas histórias mirabolantes no longa de Tim BurtonCrédito: Divulgação
A leitura das escolas

O segundo levantamento da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Viva e Deixe Viver fala sobre o hábito da leitura nas escolas. Intitulada “A Arte de Contar Histórias na Educação”, a pesquisa reuniu dados de 323 alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas municipais e estaduais, além da opinião de 389 educadores, entre maio e novembro de 2011, que foram analisados pela Ideafix Estudos, com o apoio do Ponto de Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), e do Projeto Amigos da Escola, da Rede Globo de Televisão.
Embora já motive a troca de informações em 63,9% dos entrevistados, somente uma pequena parcela, de 21,9% se esforça em interpretar os textos e em colocar em prática o que leu. Ainda assim, o gosto pela leitura é unânime entre os alunos ouvidos, com idades entre 6 e 14 anos. As mães são as principais contadoras (59,8%), seguidas dos pais (18,9%). Mas é na escola que a maioria (93%) ouve histórias, em geral, contadas pelos professores.
Os resultados mostram que as crianças não só buscam os livros, estimuladas principalmente pelas escolas (80%) e bibliotecas (52,3%), como também pedem para ouvir as histórias, parcela que soma 52,8% da amostra. Teatro e dança (61,9%), brincadeiras (36,1%), contar histórias (25,8%) e recursos audiovisuais (18,7%) estão entre as demais motivações capazes de mergulhar a criança nas mais diversas sensações proporcionadas pela leitura. As mais percebidas são alegria (68,4%), imaginação (39,4%), medo (21,9%) e aprendizagem (20%).
Entre os educadores, a leitura é uma hábito tão importante que já é passível até de planejamento, opinião compartilhada por 83,5% dos professores – na sua maioria mulheres (85%) com uma média de 13 anos de experiência – que participam do programa Amigos da Escola. Além de ratificar as opiniões manifestadas pelos estudantes, eles acrescentam ainda o pensamento criativo (49%), conhecimento (26%), sociabilidade (23%), senso crítico (20%) e moralidade (17%) entre os principais estímulos desenvolvidos pela leitura.


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do meio e mensagem

Bum!

Separado da mulher e ex-sócia, falido e ameaçado por décadas na cadeia, Marcos Valério é uma bomba-relógio: só não falou porque negocia com o Supremo sua segurança pessoal se abrir a boca.

do site de claudio humberto.

‘Meus amigos’

Barack Obama cancelou a campanha de reeleição para monitorar a megatempestade Sandy. O candidato no Brasil distribuiria bolsa-boia...

do site de claudio humberto.

Médico de 
Joaquim cuidou do
papa João Paulo II

O tratamento na coluna do ministro Joaquim Barbosa começou na segunda (29) em Dusseldorf (Alemanha). Relator do processo do mensalão e futuro presidente do Supremo, ele recebe aplicações de “prp” (plasma rico em plaquetas) administradas pelo mesmo médico que cuidou do papa João Paulo II e de atletas como Alex Roriguez, astro do beisebol, Kobe Briant (Lakers) e o golfista fijiano Vijav Singh.

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31/10/2012 | 00:00

Resistência

Joaquim Barbosa sente dores, mas enfrenta bem o tratamento de uma semana, até retomar, dia 5, o julgamento dos réus do mensalão.

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31/10/2012 | 00:00

Intransferível

O ministro Joaquim pediu audiência para entregar pessoalmente a Dilma o convite para sua posse na presidência do STF, no dia 22.


do site de claudio humberto.

terça-feira, 9 de outubro de 2012


Pergunta na delegacia

Conhecido pela defesa do consumidor, Celso Russomano vai reclamar no Procon do balão furado de sua candidatura?


09/10/2012 | 00:00

Era tudo lorota

PMDB já conversava com o PTB para apoiar Celso Russomano (PRB) no segundo turno, quando todo mundo descobriu a gigantesca cascata criada pelos institutos de pesquisa na campanha eleitoral paulistana.

do site de claudio humberto.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Cuba prende opositores pela intenção de se reunirem para redigir documento

FotoGUILLERMO FARIÑAS
A polícia política cubana prendeu novamente nesta quinta-feira o militante de oposição Guillermo Fariñas, Prêmio Sakharov 2010, e outros 21 dissidentes em Santa Clara (centro), quando o grupo pretendia realizar uma reunião de teor político: discutir o chamado documento "Demanda cidadã por outra Cuba", informou o opositor Ramón Jiménez. A mais recente detenção de Fariñas, um psicólogo de 50 anos que protagonizou inúmeras greves de fome, aconteceu de 23 a 25 de agosto por haver discutido com agentes da polícia política.


do Site de Claudio Humberto.

A lição do ministro

por Samuel Celestino
Decano do Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello é um profundo conhecedor do Direito e detentor de respeitável cultura. Indignado com a conduta dos réus do mensalão, o ministro ofereceu ao país e aos juristas, de maneira geral, uma aula de conhecimento, nos fragmentos do seu voto, na sessão de segunda feira, que precedeu a de ontem, onde entrou em cena o núcleo principal do escândalo, José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Os três e mais outros acusados de corrupção ativa. Disse Celso de Mello: “O ato de corrupção constitui um gesto de perversão da ética e do poder. A República não tolera o poder que corrompe nem admite o poder que se deixa corropmper.” Mais adiante, na lição que serve como aviso aos navegantes sobre a nova justiça, especialmente aos políticos e funcionários públicos, disse ele: “Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituiçõesm da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais”. Falou, então, aos cidadãos como se fosse um senador romano: “O (cidadão) tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis”. Completou, então, diante de um colegiado silencioso: O direito ao governo honesto – nunca é demasiado reconhecê-lo – traduz uma prerrogativa insuprimível da cidadania”.

do bahia notícias

A lição do ministro

por Samuel Celestino
Decano do Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello é um profundo conhecedor do Direito e detentor de respeitável cultura. Indignado com a conduta dos réus do mensalão, o ministro ofereceu ao país e aos juristas, de maneira geral, uma aula de conhecimento, nos fragmentos do seu voto, na sessão de segunda feira, que precedeu a de ontem, onde entrou em cena o núcleo principal do escândalo, José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Os três e mais outros acusados de corrupção ativa. Disse Celso de Mello: “O ato de corrupção constitui um gesto de perversão da ética e do poder. A República não tolera o poder que corrompe nem admite o poder que se deixa corropmper.” Mais adiante, na lição que serve como aviso aos navegantes sobre a nova justiça, especialmente aos políticos e funcionários públicos, disse ele: “Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituiçõesm da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais”. Falou, então, aos cidadãos como se fosse um senador romano: “O (cidadão) tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis”. Completou, então, diante de um colegiado silencioso: O direito ao governo honesto – nunca é demasiado reconhecê-lo – traduz uma prerrogativa insuprimível da cidadania”.

do bahia notícias

Senador Lindbergh condenado por improbidade

A 10ª. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio deu provimento à apelação do Ministério Público e condenou por unanimidade o atual senador Lindbergh Farias (PT-RJ) por improbidade administrativa quando era prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele alegou “emergência” para manter, sem licitação, os serviços de empresa de manutenção elétrica. Além da suspensão de direitos políticos por cinco anos, o senador terá que pagar R$ 200 mil de multa.

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Sonho ameaçado

Lindbergh Farias ainda poderá recorrer, mas se mantida a decisão pelo STF, ele estará impedido de concorrer ao governo do Rio, em 2014.

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A condenação de Lindbergh Farias se junta à coleção de reveses do PT às vésperas da eleição, como o avião com dinheiro vivo no Pará.

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O chefe

A crer na lógica do ministro Lewandowski, quanto menor o cargo, mais poder de decisão: o ex-tesoureiro Delúbio mandava mais que Lula.

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Noblesse oblige

O ritual obrigatório de respeito no Supremo mal disfarçava ontem que o voto do revisor Lewandowski despertou em alguns colegas “os instintos mais primitivos”, como disse Roberto Jefferson sobre José Dirceu.

do site de claudio humberto.