quarta-feira, 5 de junho de 2013

Marketing

O médico de sua empresa

Blogueiro Luiz Fernando Garcia compara a escolha do prestador de serviços com a opção por um médico de confiança

+ Blogueiro Luiz Fernando Garcia compara a escolha do prestador de serviços com a opção por um médico de confiança Crédito: Sxc
Nestes meus quase 35 anos de mercado, desde quando – ainda na faculdade – comecei a trabalhar em uma agência de propaganda, só vi se agravar a recorrência de concorrências para a nossa área de comunicação, particularmente de propaganda, seja de conquista de contas, seja para a realização de jobs individuais. E, lamentavelmente, só vi piorar a relação, até chegarmos às denominadas mesas de compra.
Dizem que, quando crescemos, unimos o idealismo com o pragmatismo. Pois bem, meu idealismo continua não aceitando concorrência e achando mesa de compra o extremo do “requinte de perversidade” numa relação. Em tempo: entendo que, caso você esteja lendo este texto, saiba que estou falando de uma prática cada vez mais frequente para aprovar propostas de trabalho quase com os mesmos critérios da compra de parafusos - prevalece o preço - e a competência se nivela por baixo... Por favor, compradores de parafuso, não fiquem ofendidos, é só uma provocação com as pessoas do nosso negócio da comunicação.
Já o meu pragmatismo considera necessária a existência de concorrência em algumas situações, particularmente quando há uma enorme necessidade de transparência e governança, caso, por exemplo, de contas públicas. Mesmo assim...
A escolha de um prestador de serviços de inteligência é a opção por um intangível de alta confiança, dizem os manuais acadêmicos. No caso das agências, uma organização irá depositar nas mãos de um grupo de profissionais uma parcela importante e potencialmente decisiva de seu futuro. Saberá detalhes sobre fragilidades mercadológicas e novos movimentos que sua organização pretende fazer. Construirão juntos um bom diagnóstico e desenvolverão um caminho diferenciado e eficaz de solução.
Não resisto a uma comparação com a escolha criteriosa de um médico para cuidar de sua saúde. Pessoalmente ou via contatos e mídias sociais, você buscará referências. Quando entender que potencialmente encontrou um profissional a considerar, irá agendar uma consulta - não, amigo, o médico não irá prospectá-la nem convidá-lo para um almoço de aproximação - você pagará por essa consulta, até mesmo antes de falar com ele. Caso sinta, após a consulta, que existiu um processo de confiança se estabelecendo, você o adotará e confiará nele, de modo crescente.
Imagine escolhermos o médico do mesmo modo de uma concorrência: consultamos três especialistas; não pagamos nenhum e pedimos três laudos clínicos. Dois apontarão pneumonia dupla. Um apontará faringite. Seguindo os mesmos princípios, você escolherá este último, porque é mais leve e seu orçamento será menor.
Continuo achando que escolher prestador de serviço é a mesma coisa! Procure muito, ouça muito. Remunere por serviços menores até que o laço de confiança nos processos e produtos se estabeleça. Entregue-lhe a conta e aposte na relação. E, quando ele encaminhar você, ao local especializado, para fazer uma ressonância sofisticada, não solicite três alternativas e também não mande o pedido para seu contador aprovar, por favor.

Luiz Fernando Garcia é diretor-geral da graduação ESPM-SP 

Que felicidade...

O Ministério da Saúde recuou da campanha “Eu sou feliz sendo prostituta”, que esbarra na luta contra a exploração de mulheres. Ainda não pensa em campanha do tipo “Eu sou feliz no SUS”, por exemplo.

Pensando bem...

...o Brasil deve ser o único país em que vender o corpo para sobreviver é uma “felicidade”.

do site de claudio humberto.

Jeito Dilma produz estragos no campo diplomático

Reconhecido por sua diplomacia impecável, o Brasil agora paga mico, mundo afora, pelo jeito estúpido de ser da presidenta Dilma. Foram necessários meses, por exemplo, para o Itamaraty superar o incidente provocado por sua súbita recusa de receber o lendário secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã, Nguyen Phu Trong, um “semideus” no país, em audiência anunciada com regozijo, em Hanói, meses antes.

Oficialmente ofendido

Dilma cancelou o encontro com Nguyen Phu Trong para conversar com Lula. O Vietnã informou ao Itamaraty que se considerava ofendido.

Esforço inútil

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro pediu desculpas por escrito duas vezes ao governo de Hanói. Mas foi inútil.

Pedido pessoal

O incidente com o Vietnã só seria superado no final de 2012, quatro meses depois, com uma visita do chanceler Antonio Patriota ao país.

Do site de claudio humberto.

Comentário do blog: A Rainha de Copas é terrível.

PMDB: reunião
com Dilma não
pacificou bancada

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves, e o vice Michel Temer, do PMDB, trataram apenas de termas institucionais, segunda-feira à noite com a presidenta Dilma, quando ela prometeu poupar o Congresso de tantas medidas provisórias. Mas o líder do PMDB na Câmara acha que o trio deveria ter “forçado” Dilma a discutir suas relações com o partido. E a incluí-lo nesses encontros.

Haja beliscão

Henrique Alves, um liderado de Eduardo Cunha, diz haver tentado falar com Dilma sobre o PMDB, mas foi dissuadido por Renan e Michel.

Falta ‘estômago’

Dilma disse à cúpula do PMDB que discutir relações entre governo e o partido, mas não teria “estômago” para fazê-lo com o líder na Câmara.

do site de claudio humberto.
Comentário do blog: Como diz o ditado: Quem não junta, espalha.

Semanas de silêncio

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher levou 15 dias para, após muita pressão de deputadas do PL, da oposição, aprovar moção de repúdio...