sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Rosso manda demitir o filho de Erenice












ERENICE GUERRA E O FILHO ISRAEL GUERRA

O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, determinou à empresa públicaTerracap a demissão, nesta quinta-feira, do empregado comissionado Israel Dourado Guerra e a suspensão de quaisquer pagamentos que o ex-servidor tenha a receber. Israel é filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e é acusado de não comparecer ao local de trabalho, valendo-se da mãe poderosa. Rosso também ordenou que a Corregedoria Geral do Distrito Federal investigue eventuais irregularidades cometidas pelo ex-empregado no exercício de suas funções, que pode resultar, como penalidade, em ressarcimento ao Erário dos valores recebidos como salário.

Denúncias de corrupção derrubam Erenice

O presidente Lula aceitou nesta quinta (16) o pedido de demissão da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, depois da sequência de denúncias que a envolvem em casos de tráfico de influência, juntamente com seu filho lobista, Israel Guerra. A primeira denúncia foi veiculada pela revista Veja desta semana, com o empresário Fábio Baracat afirmando, em entrevista, ter sido levado a pagar ao filho da ministra para obter o contrato de R$ 59,8 milhões para a empresa aérea de cargas MTA, nos Correios. Nesta quinta-feira, o jornal Folha de S. Paulo publicou denúncia ainda mais grave, mas na mesma linha, em que um empresário de Campinas (SP) disse que o filho da ministra cobrou R$ 240 mil, para conseguir um empréstimo de R$ 9 bilhões no BNDES para sua empresa, além de 5% do valor da operação. O porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach informou que, o atual secretário-executivo, Carlos Eduardo Esteves Lima, assume interinamente a Casa Civil. Um novo titular deverá ser definido até a próxima semana. A mais cotada para assumir o cargo é Miriam Belchior, subsecretária da Casa Civil que cuida do PAC.

Dinheiro para a 'mulher de ferro' - Num dos trechos da entrevista à Folha, o empresário de Campinas, Rubnei Quícoli, revelou também que durante as negociações para o empréstimo no BNDES, o ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antônio Oliveira lhe falou que "precisava de R$ 5 milhões para poder pagar a dívida lá que a mulher de ferro tinha. Que tinha que ser uma coisa por fora para apagar um incêndio." Questionado, Rubnei respondeu que "a mulher de ferro" é a Dilma e a Erenice, as duas. Não sei quanto é a dívida de uma e de outra. Eu sei que a Erenice precisava de dinheiro para cobrir essa dívida."

do site de claudio humberto.

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