quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

José Adervan Oliveira se foi.

José Adervan Oliveira se foi. Fará muita falta para Itabuna, fará muita falta para a região, fará muita falta para mim.
Convivemos muito. Na política, na publicidade, nas confrarias, na Turma do Quibe, no jornal Agora, onde tive a honra de escrever artigos, e finalmente, convivemos na vida. Passamos natais em sua casa, as famílias juntas, a amizade herdada, na fartura de idéias e conversas, na fartura das delícias feitas pela filha Roberta Oliveira, na fartura de afetos. Os caminhos das famílias, a política afastou(Ah...essa política...), mas minha amizade com ele permaneceu. E embora um pouco distante pelos compromissos de vida e profissão, volta e meia buscava sua convivência, pois sempre considerei Adervan um amigo. E o via também como uma referência de luta. Na sua luta diária pelo jornal Agora, na sua luta pela família, Ivone, companheira inseparável, Beta, Andréa e Nanda, filhas adoradas e seus amados netos, e na sua luta por Itabuna, nunca deixou a batalha, fosse gloriosa ou inglória. E lutando até o fim pela vida, como todo bom guerreiro faz, nos deixou. E deixou saudades. Deixou uma bela e rica história. De jornalista, de defensor da cultura e da opinião. Defendia Itabuna com unhas e dentes - e letras, muitas letras, dedilhadas com paixão nos gastos teclados das antigas máquinas de escrever que ainda guardava, ao atual e inseparável notebook.
Em sua despedida desse nosso mundinho, sugiro tocar o hino do Flamengo, sua grande paixão, depois da família e do jornal Agora, e fazermos um brinde à sua memória, de preferência com uma cachaça mineira de qualidade, que ele adorava. Sei que ele gostará, pois cultivar tristezas nunca foi sua praia. Um abraço. E seja feliz onde estiver, amigo Adervan.
Afonso Dantas
Publicitário, sócio da Camará Comunicação Total
afonso.dantas@camaracomunicacao.com.br

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