segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Bom da cabeça

O governador do Ceará, Virgílio Távora, adorou ser aplaudido com entusiasmo ao chegar certa vez no Asilo de Pirangaba. A direção do hospício havia preparado uma bela festa para o governador, na esperança de que ele resolvesse suas eternas dificuldades financeiras. Em meio à festa, um assessor de Távora percebeu que apenas um doente não aplaudia seu chefe. Foi até o homem e perguntou por que ele não batia palmas. A resposta foi imediata: “Porque eu não sou doido, oras!” Do quadro Poder sem pudor, do Diário do Poder

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