iPhone 5: 10 milhões em três semanas
Além das altas expectativas com a renovação do smartphone da Apple, analistas preveem vendas recordes do celular que chega nesta quarta-feira, 12
Mais precisamente, as estimativas de analistas apontam que, até o final deste mês, serão vendidos 10 milhões de aparelhos. Ou seja, em quase três semanas, da pré-venda à venda oficial, ao menos nos EUA, as previsões apontam esse número. Na comparação, o Samsung Galaxy S III vendeu 10 milhões em 50 dias. Já a própria Apple vendeu 4 milhões de iPhone 4S no primeiro final de semana de lançamento. E, segundo o balanço do ano passado, a empresa vendeu 37 milhões de aparelhos durante 2011. Apenas uma vez, no último trimestre de 2010, a Apple conseguiu realizar o feito de vender 14,1 milhões de iPhones, acima da marca ora projetada de 10 milhões. Pelas estimativas mais otimistas, a Apple deve vender 250 milhões de iPhones 5 até que o aparelho seja, novamente, renovado. Isso significaria uma receita de US$ 144 bilhões, ou três vezes mais do que a empresa faturou com o aparelho nos cinco anos de existência do iPhone. É bom registrar que apenas o smartphone responde por 70% do faturamento da Apple, atualmente.
Lançamento histórico
Ao lado das inovações que certamente virão com o iPhone 5 - novo design de hardware, tela maior, mais fino, novo software de mapa, 4G, novo sistema operacional (iOS 6) e uma série de outras funcionalidades -, o mais importante é que, segundo as previsões dos analistas, a chegada do iPhone 5 poderá figurar entre os mais importantes lançamentos de produtos eletrônicos de consumo da história. Isso se a previsão de vendas for confirmada.
A Apple, inegavelmente, tem um produto matador nas mãos. Mas, para mantê-lo na liderança, depende de inovações. E os concorrentes, como a Samsung, têm se esforçado em promover estragos num mercado estimado em US$ 219 bilhões, conforme dados do ano passado. Também competem com a Apple outros players como a Motorola Mobility (que pertence ao Google), a Nokia (que tem parceria com a Microsoft com o Windows Mobile Phone), a HTC e outra dezena de fabricantes mundiais.
Se a Apple atenderá ou suprirá a expectativa do mercado e dos consumidores, apenas o anúncio desta quarta-feira, 12, poderá responder. Por ora, as previsões mais pessimistas recaem sobre a escassez de telas (da LG e da Display Japan), o que pode limitar a fabricação de aparelhos e prejudicar a capacidade de venda estimada em 50 milhões de iPhones até o final deste ano. Por outro lado, o uso da rede de altíssima velocidade (4G), o ânimo dos desenvolvedores com as novas funcionalidades, a fidelidade do usuário, a troca de modelo mais antigos de smartphones em massa, em todo o mundo, a partir do ano que vem e a crescente popularização da Apple na China e em outros países fora dos EUA (Brasil inclusive), deverão ajudar as vendas do iPhone e, provavelmente, atingir as expectativas projetadas pelos analistas mais excitados.
do Meio & Mensagem
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