Jogos Olímpicos não beneficiam varejo em Londres
Vendas caíram 0,4% em relação ao ano anterior, segundo pesquisas
por propmark
Ao ser sede de uma edição dos Jogos Olímpicos, o que uma cidade espera além
dos esportes é ser inundada por uma grande movimentação financeira devido ao
alto número de turistas que certamente irão consumir. No entanto, a edição de
2012 provou que nem sempre é isso que acontece. Segundo um levantamento da
British Retail Consortium (BRC) e da KPMG, as vendas no comércio londrino caíram
0,4% em agosto, mês da competição, frente ao mesmo mês de 2011.
Embora aguardasse um aumento agressivo nas vendas, o varejo
só ficou mais movimentado no setor de comidas e bebidas, enquanto a venda online
foi a que apresentou a maior redução de desempenho. Segundo Stephen Robertson,
diretor geral do BRC, não há nenhuma evidência de que as Olimpíadas irão
beneficiar as vendas no varejo. “Está claro que o interesse de todos estava nos
Jogos, fazendo com que fossem pouco às compras, especialmente para produtos de
maior valor agregado”, afirmou o executivo à mídia local.
Agosto tradicionalmente é um mês fraco nas vendas britânicas,
mas os varejistas estavam confiantes que os Jogos Olímpicos trouxessem um boom
para seu fluxo de caixa. Entretanto, o engajamento do público se ateve aos
esportes, e não às compras. Ainda assim, a esperança do mercado está nas vendas
após o verão, já pensando na preparação das festas de fim de ano.
Mesmo com a queda na média de consumo, os patrocinadores dos
Jogos Olímpicos se deram bem. A Procter & Gamble anunciou que espera uma
evolução de US$ 500 milhões nas vendas em solo britânico durante o período do
campeonato, enquanto a Adidas tem como expectativa um aumento de 250% em
comparação com as Olimpíadas de 2008. O desempenho esportivo também afetou o
comércio para a Cycle Surgery, uma vez que a boa campanha do time de ciclistas
fez a rede de bicicletarias alcançar um recorde de vendas.
*com informações do Advertising Age
Do propmark
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