quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Finalmente, o iPad 2

Apple deve apresentar o novo tablet em 2 de março, segundo o Wall Street Journal. Especulações sobre o adiamento de prazo e a saúde de Steve Jobs provocaram queda nas ações da companhia

O iPad 2 deve ser apresentado ao mundo no dia 2 de março. É o que informa o Wall Street Journal, fato dado primeiro por um de seus blogs, o All Things Digital. O anúncio, segundo o diário, será feito em São Francisco. A companhia não comenta a história. A notícia gerou repercussão na mídia, em especial em redes como o Twitter.

Havia uma grande expectativa em torno da apresentação do iPad 2. Depois que uma corretora deixou escapar que o prazo de lançamento poderia ser adiado para junho, em virtude de problemas para produzir o novo aparelho - que seria mais fino, com câmera e melhor resolução do que o modelo anterior -, as ações caíram perto de 3%. Isso porque esperava-se que o tablet seria apresentado perto de abril, mês em que, no ano passado, o iPad foi introduzido ao mundo.

Também contribuiu para a queda das ações da Apple uma onda de rumores sobre a saúde de Steve Jobs, o CEO da companhia, que tirou uma licença médica em 17 de janeiro sem apresentar uma data de retorno - ao contrário do que havia feito anteriormente.

Sucessão

A questão ganhou amplitude a tal ponto que um grupo de acionistas deve pedir nesta quarta-feira, 23, na assembleia anual da empresa, que haja mais transparência a respeito de um plano de sucessão, aponta o jornal El País. Eles devem solicitar ainda mais informações sobre o estado de Jobs, que completa 56 anos na quinta-feira 24. Essa maior transparência vai contra o desejo dos gestores, que alegam ser o assunto um tema absolutamente privado.

Tim Cook, o COO da Apple, deve estar no centro do palco da assembleia de acionistas - não se acredita que Jobs compareça ao evento. Ele deverá responder questões como essa e também sobre o plano de cobrança de assinaturas para os veículos com aplicativos para iPad.

Do Meio e Mensagem

Nenhum comentário:

Semanas de silêncio

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher levou 15 dias para, após muita pressão de deputadas do PL, da oposição, aprovar moção de repúdio...