terça-feira, 27 de setembro de 2011

DF: obra de centro administrativo causa revolta

Continua provocando revolta entre urbanistas, pioneiros e arquitetos, como Carlos Magalhães, que representa Oscar Niemeyer em Brasília, a construção de um centro administrativo que pretende transferir o poder local para Ceilândia, cidade a quase 30km da capital. A obra é do consórcio da Odebrecht, que ganha todas no governo federal, com Via Engenharia, que ganha todas no DF, incluindo o Estádio Nacional.

Sob suspeitaConcebido pela dupla Rogério Rosso-Durval Barbosa, ex-presidentes da Codeplan, o centro administrativo foi “licitado” no governo Arruda.

Grande negócio...Carlos Magalhães acha que o centro administrativo é coisa de quem não gosta de Brasília, mas aprecia grandes negócios.

...e lucro garantidoSuspeita-se que antes de ser anunciado o centro administrativo, as áreas disponíveis na região foram compradas por empresas e laranjas.

do site de claudio humberto.

Os especialistas

Está tudo dominado: Marcelo Leal Oliveira, advogado de Fernando Sarney, e Marcelo Leonardo, defensor de Marcos Valério, réu no caso do mensalão, foram nomeados pelo presidente do Senado, José Sarney, para a comissão que vai redigir o anteprojeto do Código Penal.


do site de claudio humberto.
"Se me desrespeitarem e me esculacharem, vão ter o troco"
Deputado Romário (PSB-RJ),avisando os colegas que não leva desaforo pra casa

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tartaruga cegaA Controladoria Geral da União corre para chegar em último: são de 2005 as irregularidades de R$ 109 milhões apontadas nas obras do DNIT no trecho nordestino da BR-101. O prejuízo é de R$ 500 milhões.

Fica para a próximaEx-secretário de Educação do Maranhão, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira, prometeu que São Luís teria o “melhor ensino do país”. Parece que não deu: com o segundo pior IDH do Brasil, o Estado tem mais da metade da população analfabeta, segundo o IBGE.

do site de claudio humberto

Lembranças

(Afonso Dantas)

Alguém já perguntou o que te surpreende? O que te faz feliz? Aposto que sim. Assim como aposto que você, junto com a maioria das pessoas, diz que é o trabalho, a família, o carro novo e outras coisas, muitas das quais, materiais, correto?
Mas, nem sempre essa resposta é sincera, nem sempre ela traduz realmente o que você sente, o que você pensa, pois a resposta pode estar escondida lá, dentro do seu subconsciente, ou melhor, escondida lá no fundo do seu coração.
É bastante natural, que nós de vez em quando, nos flagremos meio nostálgicos, como que em busca de uma felicidade perdida, sem nem nos darmos conta de que essa felicidade – não que não sejamos felizes agora, pois muito de nós, somos muito felizes – é aquela felicidade inocente, de criança, sem tantas preocupações e com aqueles olhos inocentes que viam verdade e beleza em tudo, e pensamos em como éramos felizes naquela época, sem tanta pressão ou responsabilidade.
Seria interessante se todos nós pudéssemos descobrir essas lembranças boas que mais marcaram as pessoas, as lembranças que as deixavam felizes em determinadas épocas da vida, e que, acionadas, trariam esse jorro de felicidade de volta, iluminando-as. Seria muito bom pegar isso, e de alguma forma colocar em kits, em pacotinhos, que seriam os fantásticos pacotinhos de felicidade.
Esses pacotinhos, não precisariam naturalmente ser embalados, e nunca deveriam ser vendidos, mas simplesmente ofertados para deleite dos felizardos ganhadores. Pois acredito que a felicidade não se compre e muito menos, se venda.
No filme Ratatouille, da Disney, que revi recentemente com minha filha Maria no colo, um rígido e destruidor de reputações crítico de culinária ao provar uma comida simples, que batiza o filme, se transporta emocionalmente a uma situação feliz de infância, lembrando do carinho de sua mãe e isso, o transforma para sempre, inclusive mudando as suas convicções ao descobrir quem lhe fez esse bem.
Essas lembranças não têm preço, carinho de mãe, de pai, de vó. Lembro de abraçar meu avô Perci e de ficar dançando como elefantes, agarradinhos, de um lado pro outro. Como aquilo me fazia bem. Lembro do cheiro do sabonete Phebo que meu avô Heribaldo usava e meu pai usa, e de como esse cheiro me traz segurança, força, qual o preço disso? Minha mãe toca uma música no piano que sempre me deixa tranqüilo e feliz e minha vó Hercília, faz, aos 95 anos, comidas que me mandam lá pros meus 9, 10 anos de idade. Como é que se replica isso?
Isso tudo é indescritível, inesquecível, e os cheiros, sabores, sons que ouvimos durante a infância e adolescência, nos confortam, estimulam e fazem um bem danado pra alma. E não dá pra explicar, pra traduzir para alguém que não participou dessas experiências, mesmo porque, elas são únicas, e a experiência que eu tive, pode ser totalmente diferente da sua. Cada um tem a sua, mesmo que o objeto da experiência seja o mesmo.
Duvido que uma torteleta de morango ou uma coxinha de catupiry da Perini, tenham o mesmo efeito em você, como tem em mim. Simplesmente adoro e não titubeio, são a minha escolha, pois me trazem boas sensações. E são deliciosas, claro.
Espero que as novas gerações, muito digitais e , embora conectadas o tempo todo, muito distantes, tenham a oportunidade de ter essas experiências, que podem ser até com novos materiais, que serão a referência para felicidades nostálgicas futuras. Esta revista, por exemplo, poderá, daqui a vinte, trinta anos, destrancar várias pequenas fechaduras mentais, e desentocar lá de dentro, o mais terno e singelo sentimento de felicidade. Tomara que este artigo ajude nisso.
E, nessas lembranças, não poderia de deixar de registrar o cuidado que a nossa querida Perini, com o esmero na preparação de seus quitutes, nos fazem ter acesso às muitas lembranças culinárias de nossa infância no interior, como o cuscuz de tapioca ou mesmo as de quem desde pequeno teve - e tem – o prazer de saborear essas delícias feitas por essa equipe maravilhosa.
E, para não fugir do tema que sempre abordo aqui, a etiqueta, vamos lembrar que essas boas experiências, sempre eram acompanhadas de carinho e atenção, que são fundamentais em qualquer situação onde você espera deixar boas lembranças, seja em relações profissionais ou pessoais.
Então, vamos combinar? Sejamos felizes, sempre. Nas andanças e nas lembranças, e não se esqueça, Seja gentil. Sempre.

Afonso Dantas é publicitário, sócio e diretor de criação da Camará Comunicação Total
Twitter: @Afonso_Dantas
e-mail: afonso.dantas@camaracomunicacao.com.br


Artigo publicado na Revista da Perini, edição nº12

De volta!

Até que enfim, estou de volta.
Não sei o que houve, mas não conseguia atualizar o blog. Não sei se foi o blogspot ou ataque de hackers ou alguma conspiração...rsss
O que importa é que estou de volta, e vamos às notícias.
Desculpem o período de ausência.
Aquele abraço!
Afonso Dantas