domingo, 16 de dezembro de 2012

O estranho caso do refrigerante caseiro

Marca que comercializa produtos para produzir refrigerantes em casa desafia gigantes do setor ao associá-los à produção de lixo


A marca SodaStream comercializa um sistema de gaseificação de bebidas que, segundo a fabricante, faz com que famílias economizem até 2 mil garrafas plásticas por ano. Com a linha de produtos, é possível, por exemplo, produzir refrigerante de cola em casa – a SodaStream vende desde a máquina de produção de gás até xaropes de diferentes sabores para produzir a bebida.

Para transmitir seu conceito “sustentável”, a empresa contratou ninguém menos que Alex Bogusky, por meio de sua Common, a comunidade de criativos para desenvolver negócios especializados em sustentabilidade criada em 2011. O resultado é um comercial que mostra, na prática, como as máquinas da SodaStream excluem a necessidade de comprar garrafas PET (assista abaixo).
 
O comercial foi exibido em diversos mercados, como Estados Unidos, Austrália e Suécia. Por aqui, a campanha não foi veiculada (os produtos da SodaStream são importados pela M.Cassab, que não tem planos de veicular campanha em mídia para a marca antes do fim de 2013). No Reino Unido, porém, ele foi barrado pelo ClearCast, uma espécie de Conar inglês, de caráter privado, pertencente às principais emissoras de TV. A censura, atribuída à forma desleal como a marca se referia às principais marcas de refrigerante, gerou desconfiança em relação ao órgão. A SodaStream defendeu que a decisão foi tomada com base nos interesses comerciais das emissoras, já que marcas de refrigerante representam uma fatia importante de seu faturamento com venda de espaços publicitários.

Ainda em reação à medida, a SodaStream veiculou campanha em mídia impressa denunciando a censura – e reforçando a mensagem de que seus produtos contribuem para diminuir a produção de lixo. Desta vez, a agência escolhida foi a israelense Studio 0304 – a nacionalidade da agência coincide com a sede da empresa, também em Tel Aviv.

Para não deixar a polêmica morrer, a marca também já anunciou que irá anunciar no intervalo do Super Bowl, o espaço publicitário mais caro dos Estados Unidos. Desta vez, porém, não conta com os serviços criativos de Bogusky. Mas o palco da briga já dá indícios de que o duelo será interessante.

Com Advertising Age.

do Meio & Mensagem

Planalto não reduz ‘farra’ com cartão de crédito
Nem o “pibinho” contém a gula da Presidência da República, que já torrou R$ 7 milhões com cartões corporativos até abril de 2012 – últimos dados disponíveis no Portal da Transparência do governo federal. Os gastos, sigilosos em nome da “segurança do Estado”, consumiram R$ 16, 9 milhões nos doze meses de 2011. Mantido o ritmo nos próximos oito meses, a “farra” poderá se superar em 2012.


Ela tinha um
Os gastos com cartões corporativos estão sob sigilo desde o governo Lula. E pensar que Rosemary Noronha também tinha cartão...

Do site de Cláudio Humberto

Voltando

Após período sem atualização, vamos voltar a atualizar o blog. Peço desculpas a todos, pela desatualização. Aquele abraço!