quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Em tempos de culto às celebridades, vejo isso em alguns jornalistas, que ao invés de colocar o entrevistador em destaque, viram o holofote para si mesmos, com perguntas longuíssimas, querendo mostrar conhecimento, mas com isso confundindo o entrevistado e o público.

Impacto do YouTube no Brasil chega a R$ 6 bilhões em 2021

Segunda edição do relatório, desenvolvido em parceria com a Oxford Economics, aponta um crescimento de 50% na impacto do YouTube na economia
De acordo com o Relatório, 83% das pequenas e médias empresas analisadas concordam que a plataforma desempenhou um papel importante em ajudá-las a aumentar sua base de clientes (Crédito: Shutterstock) Nesta quarta-feira, 30, o YouTube lança o seu Relatório de Impacto Econômico, desenvolvido em parceria com a Oxford Economics. Essa é a segunda vez que a plataforma divulga esse documento, que aponta em número o impacto do Youtube para a economia brasileira. Nesse sentido, os dados revelam um crescimento significativo de 2020 para 2021. Segundo o relatório, em 2021, o ecossistema criativo do YouTube contribuiu com mais R$ 6 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O PIB é um indicador que ajuda a quantificar a atividade econômica de um País. Ou seja, a soma dos valores gerados por todos os bens e serviços gerados. No ano anterior, a contribuição do ecossistema da plataforma havia representado R$ 3 bilhões, um crescimento de 50%. Na paralela, o número de empregos gerados por gerados direta ou indiretamente pelos canais da plataforma também saltou de 122 mil para 160 mil. Fatores de crescimento Alessandra Gambuzzi, diretora de projetos de conteúdo do YouTube, explica que a pandemia é um dos fatores que ajudam a explicar o desempenho. De um lado, os investimentos em marketing de influência cresceram dentro das verbas de mídia, o que impulsiona os criadores. Ela conta que muitos desses produtores de conteúdo entraram em verticais que antes não faziam parte de seu leque. Por outro lado, houve um aumento de pequenas e médias empresas entrando na plataforma como uma forma de divulgar os negócios e gerar receita. “O YouTube entregou oportunidades de negócios para mais pessoas”, explica a executiva sobre o período. Essa relação aparece refletida nos dados. De acordo com o Relatório, 83% das pequenas e médias empresas analisadas concordam que a plataforma desempenhou um papel importante em ajudá-las a aumentar sua base de clientes, ao alcançar novos públicos. Do lado dos criadores, 80% afirmam que a receita que recebem dos anúncios inseridos no YouTube é uma fonte de renda importante. O estudo ainda destaca outros pontos como o fomento a indústria criativa e a internacionalização de talentos. 75% das companhias de mídia e música que têm um canal no YouTube concordam que a rede aumentou a oferta de talentos criativos. 72% dos criadores, por sua vez, disseram que a plataforma ajuda a exportar seu conteúdo para públicos internacionais. Desafios e investimento Para manter o ritmo de crescimento desse ecossistema, a companhia enfrenta alguns desafios. O primeiro deles é manter a plataforma um lugar seguro para criadores e marcas. “É uma plataforma aberta e democrática. Isso não vai mudar. Mas existe um controle um pouco mais rígido para que se tenha conteúdo de qualidade”, explica Gambuzzi, sobre o trabalho de moderação de conteúdo e brand safety. Entender e acompanhar as mudanças no comportamento de consumo do consumidor é outro obstáculo que o Youtube vem encarando de frente. “A plataforma é feita primariamente para o usuário”, assegura a diretora de projetos de conteúdo. Para isso, a companhia tem alguns focos de atenção, como aprimorar e ampliar as formas de monetização e o hábito de consumo do Youtube na TV, por TVs conectadas. “Nós sabemos que o entretenimento e o shopping, hoje, têm uma relação muito forte”, conta a executiva. Os vídeos curtos, que são o core de outras redes como TikTok e Kawai e já dominaram o Instagram, são encarados com seriedade. A executiva enxerga um caminho de aprendizado em que criadores, que estavam acostumados a produzir vídeos longos, estão testando as possibilidades dos vídeos curtos e a plataforma também. No entanto, ela destaca que ambos os estilos contam com recursos importantes. “É preciso entender como entreter nos dois formatos”, destaca. do meio e mensagem

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Desmatamento com Lula já não dá para ser superado

O desmatamento da Amazônia Legal durante os três primeiros anos do primeiro governo Lula (PT), entre 2003 e 2005, é tão mais expressivo que nos três primeiros anos do atual governo que não será alcançado nem mesmo se a área desmatada triplicar este ano. São 72,2 mil km2 sob Lula e pouco mais de 34 mil km2 com Bolsonaro, segundo dados do sistema Prodes, do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisa e Estatísticas, que desde 1988 monitora o desmatamento da Amazônia por satélite. A pior marca O governo Lula é a administração que permitiu a maior área da Amazônia a ser destruída: 86,5 mil quilômetros quadrados em 4 anos. da Coluna do Cláudio Humberto do Diário do Poder

O que clientes esperam de suas agências de comunicação corporativa?

Estudo da Abracom aponta visão estratégica e bom relacionamento com a mídia como atributos mais desejados em agências do segmento (Crédito: Shutterstock) Planejamento e visão estratégica são o atributo mais esperado das agências de comunicação corporativa. O dado é da pesquisa Radar Abracom, realizada pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), em parceria com a consultoria da Somar, junto a CEOs, vice-presidentes, sócios, diretores e gerentes de áreas de comunicação, marketing e RH. A pesquisa aponta que, para 58% dos respondentes, a boa relação com a mídia é a característica mais importante nas agências do segmento. A conexão com o mercado foi citada por 36% dos participantes. Quando questionados sobre quais são os serviços mais desejados, porém, fica em primeiro lugar (86%), seguida por planejamento e estratégia (78%) e gestão de crise (73%). O levantamento aponta, ainda, que 24% estão totalmente satisfeitos e 46% estão satisfeitos com o trabalho de suas agências parceiras, enquanto 21% não estão satisfeitos, tampouco insatisfeitos. O índice de totalmente insatisfeitos ficou em 1% e de insatisfeitos, em 7%. A avaliação positiva foi justificada pela entrega de resultados (40%), bom atendimento (34%), comprometimento e parceria (23%). O estudo foi realizado por meio de um formulário online que colheu 168 respostas e de entrevistas de longa duração com dez profissionais de comunicação corporativa de grandes organizações. Mais de 60% das respostas foram concedidas por profissionais de empresas de grande porte de setores de indústria, comércio, serviço e terceiro setor. Do meio e mensagem

domingo, 28 de agosto de 2022

Operação contra empresários já era aguardada

Era aguardada nos meios jurídicos há meses a operação que teve como alvos oito importantes empresários brasileiros. Fontes do governo estão convencidas de que o suposto objetivo seria atingir os apoiadores de Jair Bolsonaro e até o procurador-geral Augusto Aras, cuja atuação tem irritado setores de oposição. Aras seria uma das pessoas do grupo de whatsapp sob “monitoramento”. Se foi isso mesmo, Aras frustrou as expectativas porque apenas trocou mensagens sobre assuntos triviais. Deu errado O procurador-geral tratou, em suas mensagens, de temas como dicas de livros, vinhos etc, ainda assim ocasionalmente. Protestos gerais A operação tem sido objeto de protestos de entidades empresariais e seccionais independentes da OAB, cuja direção nacional se omitiu. Pedala, OAB O presidente da OAB-RS, Leonardo Lamachia, cobrou da OAB nacional coerência com a “Carta” em defesa da democracia. Aula do ministro O ministro aposentado Marco Aurélio achou a operação “um atentado à liberdade de expressão” e ensinou que não há crime de “cogitação”. da Coluna do Cláudio Humberto do Diário do Poder

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

O Lott de FHC

Quando ouviu de FHC, em primeira mão, que José Serra seria o candidato do governo a presidente, em 2002, o então presidente da estatal Furnas Centrais Elétricas Luiz Carlos Santos foi premonitório: “O senhor vai repetir JK, presidente: será reconhecido pela História, mas não conseguirá eleger o próprio sucessor.” FHC duvidou: “Você acha Serra tão ruim assim?” Santos respondeu sem meias palavras: “Serra é o Lott alfabetizado, presidente” Candidato do JK, o general Henrique Teixeira Lott perdeu a eleição. Serra também. Quadro Poder sem Pudor, da Coluna do Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Censura no Insta

Além da operação policial contra empresários por mensagens no Zap, o Instagram deletou o perfil de Luciano Hang com 5 milhões de seguidores após “notificação judicial”. E insiste que a decisão foi da própria empresa. Brincando com fogo Tantas decisões cancelando o direito à livre expressão dão sentido à recomendação de “temperança” do ministro Marco Aurélio aos colegas. Porque na vida há uma lei, não escrita, tão poderosa quanto a lei da gravidade. É a lei segundo a qual toda ação corresponde e uma reação. Direitos vs. absusos Sobre a operação da PF contra mensagens no Whastapp, Carlos Portinho (PL-RJ), que é advogado, lembra a “enorme distância entre pensar e até mesmo manifestar-se, e agir ou mesmo iniciar uma ação”. da Coluna do Cláudio Humberto, do Diário do Poder

Rachadinhas esquecidas

A revelação de que o deputado André Janones (Avante-SP) cobra até 60% do salário dos assessores do gabinete lembra o caso que tomou chá de sumiço no STF, do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP). Ele é acusado de tomar 90% do salário de assessoras. Da Coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Como as marcas podem tirar proveito desta nova realidade?

Tim Ash: 'Se você quer ter uma boa carreira em marketing, precisa de psicologia evolutiva' Por Marcos Bonfim - 22 de Agosto de 2022 | 08:08 No Brasil para participar da Trakto Show e lançar o seu terceiro livro, o especialista falou sobre a importância de entender o impacto do inconsciente no tomada de decisões Especialista em psicologia evolutiva e marketing digital, Tim Ash tem se debruçado sobre o cérebro humano para buscar compreender como estabelecemos conexões, agimos e reagimos a estímulos diversos e o impacto do inconsciente e da emoção na tomada de decisões. Em tempos de transformações contínuas e celebração às novas tecnologias, prega uma imersão profunda. "Precisamos entender como persuadir as pessoas e o que todos os cérebros têm em comum. Se você quer ter uma boa carreira em marketing, precisa de psicologia evolutiva e não de tecnologia de ponta", afirma. O profissional participou da Trakto Show, evento realizado em Maceió, Alagoas, onde conversou com o Propmark. No encontro, lançou o seu terceiro livro, "A Mentira da Racionalidade", no qual se propõe a desmitificar conceitos sobre a forma de pensar dos seres humanos a partir de uma viagem histórica. Os profissionais de marketing têm falado constantemente sobre a mudança e transformação dos consumidores. A partir sua perspectiva, essa é uma acepção verdadeira ou há uma dificuldade em compreender o cérebro humano? Eu acho que a tecnologia muda e quando você tem um grande grupo de pessoas usando, surgem novos comportamentos, mas o importante é que o marketing é sobre como persuadir as pessoas. Isso não muda em nada, nossa motivação é universal, por isso escrevi meu livro sobre psicologia evolutiva por que essa é a base de todo o marketing de persuasão. Como as marcas podem se conectar com seu público de forma genuína? A melhor maneira é ter um público muito restrito. Se você tentar dizer 'minha marca é perfeita para todos e todos precisam comprar meu serviço ou produto', então você não tem uma mensagem. Você tem que encontrar um pequeno público de nicho, pequenos grupos e entender o que eles valorizam, a cultura e a partir daí projetar produtos e serviços para ele. Trata-se realmente de primeiro escolher seu público, entender e depois criar mensagens e campanhas apenas para ele. Não tente ter a uma marca com abordagem tão ampla. Hoje, as marcas gostam de comentar sobre investimentos em tecnologias e em novas soluções adquiridas para criar conexões com os clientes. E você diz: não é sobre tecnologia. Qual a importância da tecnologia e como ela deve ser usada? O que você está tentando persuadir é o cérebro e, em um nível evolutivo, ele não está mudando, este é o cérebro que temos. Então, as tecnologias são apenas maneiras diferentes de impactar o cérebro. Nas mídias sociais, quando estamos esperando uma mensagem, temos dopamina acionada em nosso cérebro e 'o que a mensagem vai dizer?'. Diferentes tecnologias são como diferentes canais que chegam ao cérebro, mas o cérebro ainda é o mesmo. Então, precisamos entender como persuadir as pessoas e o que todos os cérebros têm em comum. Se você quer ter uma boa carreira em marketing, precisa de psicologia evolutiva e não de tecnologia de ponta. Na sua apresentação, você explicou sobre como o nosso cérebro é preguiçoso e gosta que as coisas sejam simples. E hoje nós temos uma tendência à simplificação do contéudo, com materiais mais curtos e de consumo rápido, como no TikTok e no Instagram. Essa tendência pode ser associada com essas características? Eu acho que a razão pela qual o Tik Tok e o Instagram são populares é porque eles se beneficiam do nosso sistema de visão. Palavras são o que estamos acostumados em livros, sites, mas imagens é como experimentamos o mundo. Na verdade, vemos o mundo como um filme stereo tridimensional. É por isso games como os online e filmes são tão populares, é como experimentamos o mundo. TikTok e Instagram são imagens e vídeos e é assim que nosso cérebro captura as informações. O que você pensa sobre o futuro do conteúdo? Eu acho que vai se mover mais para o vídeo porque, novamente, é a maneira natural como experimentamos o mundo. As informações escritas serão menos e o vídeo será muito mais. Eu estava conversando com Brian Halligan, CEO do Hubspost, que é meu amigo e ele me disse que nos últimos dois anos eles costumavam fazer 90% de seu marketing com texto e apenas 10% em vídeo e agora é o contrário, 90 % vídeo e 10% de conteúdo escrito.
Vídeo é uma boa mídia, prende a atenção, mas as pessoas têm um tempo de atenção muito curto. O foco deve ser no vídeo de formato curto, que não precisa ser muito produzido nem feito em um estúdio. Na verdade, o mais importante para o vídeo é a qualidade do som. Contanto que você tenha um bom áudio e boa iluminação, não precisa fazer scripts, faça mais natural. Quando digo vídeo curto, me refiro a conteúdos de 30 segundos a 1 minuto e 30 segundos. No palco, você disse que as empresas não deveriam vender o resultado positivo primeiro dos seus produtos e serviços, e sim usar uma mensagem negativa informando a consequência de o consumidor não adquirir os produtos. Como fazer isso? O cérebro tenta conservar energia, então a resposta padrão dele é não fazer nada. Para que eu reaja, você precisa me tirar do meu lugar de conforto. A maneira mais fácil de fazer isso é com medo, perda e coisas negativas. O que você tem que fazer é me contar a história: o que acontecerá se eu continuar no mesmo caminho. Por exemplo, se estou em avião que voa tranquilamente não preciso fazer nada; se está caindo a 100 km por hora, tenho que agir rapidamente. As marcas têm que dar ao consumidor, enquanto puder, todas as más consequências que eventualmente acontecerão com ele opte por continuar no mesmo lugar. Você diz que o cérebro é uma máquina de esquecer. O que as marcas precisam fazer para manter relevância para os seus clientes? A maioria das coisas são manipuladas automaticamente pelo cérebro e são ignoradas. Você tem muitas coisas chegando ao seu corpo, sensação, pressão, textura e outras chegando pelos seus olhos e ouvidos. Então, o cérebro diz ‘a maior parte disso não afeta minha sobrevivência’ e só presta atenção quando algo excitante ou diferente está acontecendo. Se não houver ameaças por perto, eu vou olhar para a minha emoção e entender como me sinto sobre isso. Se é algo que não é uma ameaça, mas não sei o que é, nunca vi antes, se é novo, então terei que prestar atenção extra para decidir o que significa e como isso afetará meu sobrevivência. Ou seja, as marcas têm que focar em coisas que criam emoções fortes e coisas novas porque tudo que é rotina, que a gente já sabe o que fazer, a gente lida automaticamente e não vai lembrar nem interagir com isso. Você está lançando no Brasil o seu terceiro livro, "A Mentira da Racionalidade". O que você procurou retratar neste projeto? O livro é basicamente sobre o sistema de operação de 8 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Refaz o arco de evolução e eu explico em linguagem não científica o que fomos capturamos ao longo do caminho. Cobre a química do cérebro, memória, relações sociais, storytelling, diferenças de gênero e como evoluímos. Assim, os leitores conseguem entender como as pessoas agem e como tomamos as nossas decisões. do Propmark propmark.com.b

domingo, 21 de agosto de 2022

A volta dos bolhas

(Afonso Dantas) Eu pensava dali, o outro pensava de lá e outro ainda, de acolá. E vivíamos nossas vidas, com nossas certezas e com nossas ilusões. Éramos - todos nós, ou quase todos - os bolhas. Mas não éramos os bolhas da gíria da década de setenta, onde bolha era o chato, o quadrado. Nós éramos os bolhas que vivem nas bolhas e acham que o mundo é aquilo ali e só. E as bolhas não eram de sabão, límpidas e flutuantes e frágeis, sensíveis ao menor toque que as faziam sumir. Eram bolhas imensas, eram bolhas firmes e sólidas e também isoladas e alheias à existência de outras bolhas. Eram as bolhas da ilusão do egocentrismo, as bolhas da percepção da vida através da programação de uma TV, as bolhas dos nossos grupos de convívio, do trabalho, do setor X, do setor Y, enfim, das bolhas onde nossa percepção ficava confinada e junto com ela, as nossas tantas verdades. E as bolhas estouraram. Eram firmes, eram robustas, mas estouraram. Anos e anos de certezas se tornaram incertezas ao contato dos bolhas com outros bolhas de outras bolhas. O outro finalmente percebeu a presença dos outros. “Nem todo mundo pensa assim”, descobriu um. “Não se podia fazer isso”, pensou outro. “Aquilo podia ser feito de outro jeito”, concluiu ainda outro. E se enxergaram. E falaram um com o outro. Mas ao invés do diálogo, surgiu o conflito. Nós e eles. Eles e nós. Eles, nós e os outros. Mas com tudo isso, parecia que o mundo convergiria para um sentido de união, de entendimento, as bolhas finalmente perderiam o sentido e os bolhas parariam de se digladiar e se isolar. Qual o quê! A revolução na comunicação ao invés de aproximar as pessoas, criou outras bolhas. “Só sigo quem pensa assim!”, disse um. “Só sigo quem pensa assado”, digitou outro. E assim, voltaram com toda força e estão se criando mais e mais bolhas. E dentro delas, isolados, certos de suas incertezas, emparedados em suas convicções, os bolhas voltaram. E a história parece que nada nos ensina. Ou até tenta, mas as bolhas parecem ser impenetráveis. Afonso Dantas é publicitário, administrador de empresas, especialista em marketing e em gestão cultural, sócio e diretor de criação da Camará Comunicação Total e sócio criativo da Lá ele! Camisas e coisas

O talentoso ator e cantor Zéu Britto, com sua camisa Oxeee, da Lá ele camisas e coisas, divagando sobre Duplo Malte.

Nota do editor: Quer uma camisa igual a essa? Entra no instagram @laelecamisasecoisas

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Bit acelerado, o hit do momento

Lembram, o nome do conjunto era Metrô, e dizia coisas do tipo: “Minha mãe me falou que eu preciso casar, pois eu já fiquei mocinha...”, e vinha o refrão que dizia: “coração ligado, beat acelerado...”, Brasil, 1984. Mal sabia o Metrô, e a encantadora Virginie Boutaud, franco-brasileira, que de verdade nos anos 1980 estavam pautando um dos comportamentos próximos do recorrente quase quatro décadas depois. O de acelerar, tudo. Uma espécie de pináculo da superficialidade. Precisamos saber de tudo ainda que não tenhamos conhecimento ou dominemos o que quer que seja. A versão 2021 da tal da Leitura Dinâmica revela-se mais esfuziante do que nunca. Começou durante a pandemia, com a garotada assistindo aula de casa e acionando os mecanismos de aceleração de vídeos. Aulas normais e gostosas, velocidade normal. Aulas chatas, velocidade aumentada em 50%. Assim, aula de 1 hora em 40 minutos. E aulas insuportáveis, aceleração dupla, aulas de uma hora em 20 minutos. E aí entra o tal do “Já Quê”. “Já Quê” faziam isso com as aulas, começaram a fazer nas séries de streaming, reduzindo as séries de 10 capítulos e 5 horas, para os mesmos 10 capítulos e 2 horas e meia. Bit Acelerado! Hoje, em pleno inverno de 2022, e que mais parece verão, pessoas na Netflix e demais redes de streaming, assim como no WhatsApp ouvindo tudo corridinho... E aí o Estadão decidiu testar. Sim, é possível, concluiu o Estadão. Guilherme Guerra, repórter da coluna LINK, assistiu um episódio de uma série em velocidade dobrada. Segundo Guilherme: “O episódio fica perfeitamente claro de entender em alta velocidade. Dá para ler as legendas, entender diálogos, absorver imagens...”. Mas, Guilherme adverte, conteúdos mais complexos tornam-se difíceis de entender em alta velocidade... Em síntese, amigos, cada um tem o direito, no particular, de enfiar os dois pés no acelerador pela vida. Ouvindo em meia hora conteúdos de uma hora, dançando Ave Maria em ritmo de frevo ou bate-estaca de danceteria, e assistir Morte em Veneza, de Luchino Visconti, que tem mais de duas horas, em menos de 30 minutos. Porém, melhor e mais verdadeiro é assistir às antigas comédias do tempo do cinema mudo... Onde tudo era corridinho de verdade. Em tempo. Tudo o que o mundo precisa e está correndo atrás é de maior velocidade de transmissão e maior capacidade de armazenamento. Quando as cortinas se abrem, as luzes se acendem, e começa o espetáculo, o ritmo da vida e dos conteúdos deveria ser respeitado. Apenas isso. E essa é a grande promessa do 5G, que bate as nossas portas às vésperas da primavera. Mas, para apressadinhos, superficiais e inconsequentes, consagram-se as rapidinhas de todos os gêneros. Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing famadia@madiamm.com.br do Propaganda e marketing Comentário do editor: É o cúmulo da geração fast fodd, como se ao invés de degustar um belo prato, o batesse em um liquidificador e o sorvesse com pressa, sem sentir a emoção da degustação passo-a-passo. Parece uma corrida para completar metas, sem realmente experimentá-las ou vivenci-alas em sua plenitude.

Pesquisa da Abracom com 168 clientes de agências de comunicação apresenta um panorama do setor

Pesquisa da Abracom com 168 clientes de agências de comunicação apresenta um panorama do setorO mercado de comunicação corporativa tem conquistado uma importância cada vez maior para as empresas, contexto que levou a Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação) a realizar a 'Radar', pesquisa que busca compreender as dimensões da atividade. Entre os entrevistados, 168 clientes da indústria, comércio e serviços de agências associadas à entidade. O estudo mostrou que 54% das empresas indicaram que pretendem aumentar seus investimentos em comunicação nos próximos três anos. Entre as expectativas dos clientes sobre os atributos de uma agência, estão a capacidade de planejamento e visão estratégica, considerada importante para 67%, e a boa relação com os veículos de imprensa, citada por 58% dos entrevistados. Esses dados são reforçados pela 'lista de desejos' dos clientes, que apontam o relacionamento com a mídia em 86% das respostas, enquanto 78% citam planejamento e estratégias de comunicação, 73% gestão de crises e entre 41 e 64% são elencados vários serviços ligados à comunicação no ambiente digital. A intensificação do uso da análise de dados foi apontada por 55% dos líderes como a maior prioridade de suas empresas na área de comunicação corporativa. Para 45%, as agências devem ajudar a área de comunicação a ter mais relevância dentro da própria empresa, com geração de resultados. A expansão da presença da marca dentro do ambiente digital foi apontada como prioridade por 42%. Do Propaganda e Marketing

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

As oportunidades do mercado para influenciadores maduros

Agências de marketing de influência veem mudanças a partir da busca de marcas por influencers mais velhos, mas mercado ainda demanda evolução Qual é a idade limite para a influência? Para o marketing dos dias de hoje, a resposta para essa pergunta está em construção. A pesquisa Tsunami +50 aponta para o fato de que 80% dos brasileiros acima de 50 anos gostam de experimentar novas marcas e produtos. Contudo, mais da metade (54%) daqueles que têm mais de 55 anos não se sentem representados pela mídia e nem vistos pelas marcas e empresas.
(Crédito: Butsaya/Shutterstock) Foi no contexto da busca pela transformação desse cenário que nasceu a agência Dita. Fundada por Bia Moreira e Lucia Fleury, ambas comunicólogas, a agência de marketing de influência nasceu para atender os chamados ‘boomfluencers’ – influenciadores maduros que vem ganhando relevância na mídia e nas plataformas digitais. “Ainda existe pouco espaço, uma resistência por preconceito e que o mercado publicitário está começando a fazer esse movimento [de mudança]”, dia Bia. “Penso que há um gap entre as marcas falarem que querem fazer ação com o público maduro e fazerem, de fato”, endossa. Números não mentem sobre a potência do segmento. Redes sociais como o Instagram já contam com uma diversidade de pessoas mais velhas que fazem sucesso com o público. Entre as agenciadas da Dita estão nomes como Narcisa Tamborindeguy, com 1,3 milhões de seguidores; a influenciadora Vovó Izaura Demari, que reúne uma comunidade de 231 mil pessoas, além de Caca Filippini, criadora de conteúdo e comunicadora. Para Chris Castro, diretora artística de beleza e moda na Mynd, influenciadores de faixas etárias mais altas vêm acompanhando a evolução e transformação dos meios de comunicação, o que faz com que estejam mais presentes em meio às funcionalidades que a conectividade proporciona. Entre as características do grupo mais velho, a também criadora de conteúdo aponta a credibilidade, consistência e compromisso com ações de médio a longo prazo com marcas. “É um público de muito interesse para muita marca, e tem uma característica muito peculiar. Eu me coloco inclusive nesse pacote por ser comunicadora e usuária 40+, sou o espelho desse target, que é criterioso”, adiciona. Relacionado Marlene Bregman: A revolução de todas nós Pouco a pouco, as marcas vem entendendo a importância de serem atores no combate ao etarismo por meio da representação e do incentivo. Em comemoração aos seus 45 anos, por exemplo, O Boticário lançou na última segunda-feira, 8, a campanha O Tempo (não) me para, que visa convidar o público maduro a dialogar sobre o processo de envelhecimento a partir de um olhar otimista, ao mesmo tempo em que coloca na mídia personalidades que compõem esse publico – com nomes como as jornalistas e apresentadoras Fátima Bernardes e Maria Cândida. “Temos que estimular que o público 35, 40, 50+, mostrando que não existe regra nas redes sociais, é um espaço aberto. Então, talvez, incentivar que as pessoas utilizem esse espaço para servir de exemplo. As poucas que temos já cumprem esse papel, mas, se tivéssemos mais, o mercado iria crescer junto com isso”, alerta a diretora da Mynd. Iniciativas do tipo vão de encontro com o ponto de que é preciso encorajar tais influenciadores. A mudança de linguagem também da mais empoderamento e incentivo. Muitas marcas de cosméticos, por exemplo, vem deixando de usar o tempo ”anti-envelhecimento”. Agora, o posicionamento de produtos e campanhas se volta para colocar os itens como aliados e parceiros do processo de envelhecimento. Ainda, muito do movimento que está acontecendo nesse sentido vem da participação das marcas em pautas de diversidade e inclusão que agora chegam na temática do etarismo. “Por conta desse movimento de diversidade e inclusão, acaba entrando também a turma 50+. Falamos muito sobre preconceito de raça, de gênero, e agora chegou a vez do público maduro. As pessoas finalmente estão tomando consciência de que o mundo e o Brasil estão envelhecendo”, explica a fundadora da Dita. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que, até 2060, 25,5% da população brasileira será composta por pessoas que têm 65 anos ou mais. Com isso, o potencial de consumo também e promissor. Ainda segundo a pesquisa Tsunami +50, 68% dos brasileiros nesta faixa etária são a principal fonte de renda da casa, enquanto 39% dizem ser a única. Já 73% dos 55+ têm sua independência financeira. do Meio e Mensagem

Dados desmentem ‘fake news’ sobre indígenas

O governo chegou a ser acusado de “genocídio” por suposta negligência aos indígenas, mas dados oficiais revelam que para combater os efeitos da pandemia da covid foram criadas pelo menos 300 barreiras sanitárias para proibir entrada de não-indígenas nas aldeias, além da entrega de 38 mil toneladas de alimentos pela Funai para reduzir a necessidade de os índios saírem das reservas. O Brasil deu show, vacinando mais de 92% e imunizando 87% da população. Não é só comida Além das toneladas de alimentos em 1,7 milhão de cestas básicas, a Funai entregou 221 mil kits de higiene e limpeza para a prevenção. Prevenção e monitoramento Apenas nas ações preventivas, o governo investiu mais de R$100 milhões e criou a Central de Atendimento da Funai à Covid-19. Atenção máxima Em períodos críticos das ondas de contágio pelo coronavírus, todas as autorizações de entrada em Terras Indígenas foram suspensas. Da Coluna do Cláudio Humberto, do Diário do Poder

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Salvador na época da colonização

Secretaria Municipal de Saúde divulga calendário de vacinação nesta semana em Itabuna

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Rede de Frio do Departamento de Vigilância em Saúde, divulgou calendário de vacinação  de Itabuna nesta semana. Para a vacinação contra o Covid-19 de adultos e idosos nas Unidades Básicas e de Saúde da Família, a vacinação da primeira, segunda e terceira dose será aplicada na terça e quinta-feira,  dia 11, das 8 as 11 e das 13 às 16 horas. As unidades funcionam até às 16h, mas as ampolas são abertas até às 15h a fim de evitar desperdício de doses.  Adultos de 18 a 39 anos sem imunossupressão e/ou comorbidades são imunizados com a primeira ou segunda ou terceira dose (Oxford, Pfizer e Coronavac). Adultos a partir de 40 anos sem imunossupressão já podem receber a quarta dose que, assim como a terceira dose, segue o princípio da intercambialidade (vacinas diferentes da D1 e D2). Já os adultos a partir de 18 anos com imunossupressão poderão ser imunizados da primeira à quarta dose contra o Covid-19 (Oxford, Pfizer e Coronavac). CRIANÇAS E ADOLESCENTES Nesta semana, a partir desta segunda-feira, dia 8, inicia-se em todo o Brasil a Campanha Nacional de Multivacinação Infantil em paralelo  à imunização contra o Covid-19, Influenza e Poliomielite. As imunizações acontecem na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira nas UBS e USF das 8 as 11 e das 13 às 16h.  MULTIVACINAÇÃO A Campanha de Multivacinação, que visa imunizar crianças e adolescentes com todas as vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI) para crianças, a partir do nascimento a adolescentes menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).  Serão ofertadas todas as vacinas para este público, que poderá ser imunizado com as vacinas que faltam para completar seu esquema vacinal da Caderneta de Vacina, após avaliação do enfermeiro (a) da unidade.  VACINAÇÃO POLIOMIELITE  Também na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, em paralelo à Multivacinação, acontece a vacinação contra a Poliomielite. O público alvo são crianças de maiores de 1 ano e menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). VACINAÇÃO COVID-19 Nesta semana também prossegue a vacinação contra o Covid-19 de primeira ou segunda dose para crianças de 3 a 11 anos. Na segunda, quarta e sexta-feira, dia 12, acompanhando o cronograma da Multivacinação nas Unidades Básicas e de Saúde da Família das 8 as 11 e das 13 às 16h. MENINGITE C  Também prossegue a vacinação contra a meningite C esta semana na segunda, quarta e sexta-feira, .O público, crianças de 1 ano de idade a 19 anos, 11 meses e 29 dias não vacinadas com meningo C. A documentação necessária para vacinação da criança e adolescente é o RG ou certidão de nascimento, CPF ou Cartão do SUS e cartão de vacina da criança/adolescente que deve estar acompanhado do seu responsável.  AÇÃO REDE DE FRIO PARA REPESCAGEM DOS TRABALHADORES DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO Nesta semana, acontecerá ação especial noturna da Rede de Frio para imunização contra o Covid-19, Influenza e Meningite destinada aos trabalhadores de saúde do município. E também, repescagem contra o Covid-19 e influenza aos trabalhadores da educação.  A vacinação será na quinta-feira, dia 11, no pátio da Rede de Frio na UBS José Maria de Magalhães Neto, Centro (em anexo ao antigo SESP) das 16 às 20h. Serão aplicadas as primeiras, segundas, terceiras e quartas doses contra o covid-19 da Coronavac, Oxford e Pfizer  mediante avaliação do esquema vacinal do profissional.  E ainda, haverá também a repescagem para os profissionais da educação com a imunização da primeira à quarta dose contra o Covid-19 e imunização da gripe.  Além disso, haverá também, vacinação da meningite Meningocócica C e Influenza. A documentação necessária é o RG, CPF ou Cartão SUS, comprovante de residência, cartão de vacina e comprovação do vínculo empregatício.  REPESCAGEM PARA ADULTOS CONTRA O COVID-19  Na terça-feira,  dia 9,  haverá vacinação especial noturna contra o Covid-19 das 16 às 20h na Rede de Frio (em anexo ao antigo SESP). A imunização será para primeira, segunda, terceira, e quarta dose para maiores de 40 anos. A documentação necessária é o RG, CPF ou Cartão SUS, comprovante de residência e cartão de vacina. ____________ Departamento de Comunicação Social Prefeitura de Itabuna

A publicidade invisível

A publicidade invisível é um dos fenômenos do nosso tempo. É um segmento da nossa indústria que passou a ser aceito de uns anos pra cá. Chegou e logo se estabeleceu como a saída para todos os males da comunicação comercial e obteve a adesão imediata tanto de clientes como de algumas agências. A publicidade invisível se assemelha muito à publicidade normal no que diz respeito a seus processos e investimentos. Envolve grandes equipes e requer orçamentos e estrutura. Ela gera bônus aos executivos que também aderem ao seu uso. Afinal, a publicidade invisível pode ser mensurada em detalhes e seus resultados orgulhosamente apresentados. E por isso é um segmento que se expandiu. A publicidade invisível é praticamente igual à publicidade normal, mas com uma enorme diferença, ninguém a vê. Essa modalidade de comunicação acontece por vários motivos: quando as mensagens passam desapercebidas por falta de uma ideia original que chame a atenção; ou por não ter uma verdade e relevância atrelada à mensagem; ou por produção ou até mesmo pela veiculação em algumas bolhas de audiência que dão uma falsa impressão que todo mundo viu. Só que não. É aquela campanha que foi sem nunca ter sido. Seja como for, é preciso ficarmos atentos à publicidade invisível. Hoje é notório que muitas marcas incríveis e reconhecidas uns anos atrás estão investindo tanto nesse tipo de comunicação que os seus objetivos estão sendo alcançados com sucesso. Não estão sendo mais lembradas na vida real. Na vida das pessoas. Sim, a vida das pessoas importa. Essas marcas falam o tempo todo, se comunicam sobre qualquer assunto, opinam sobre tudo. Mas, apesar de todo seu esforço e dedicação, praticamente não são vistas, ou melhor, não são percebidas. Veja, a publicidade invisível vai bem nos relatórios de audiência e pode provar ser efetiva em números. Mas nem tudo são números. Comunicação é antes de tudo percepção. E há que se ter muita coragem hoje para não se colocar a mensuração de qualquer coisa acima de uma percepção humana e um bom senso sobre marca e resultados de venda. Se não concorda, experimente fazer uma planilha de quanto você ama alguém e apresente. Depois me conta o que aconteceu. O brasileiro adora criatividade, ainda mais em publicidade, e tem o costume de escutar e prestar atenção quando alguém tem um bom argumento que lhe toca, uma história que ele percebe ser relevante e interessante. E percepção não é tão direta quanto um clique. Mas por outro lado robôs também não sonham ou sorriem, não é mesmo? É importante, para quem faz a indústria da comunicação, identificar a existência da publicidade invisível e tentar diminuir a sua influência e frequência. Essa invisibilidade de marca pode acabar prejudicando empresas com eventuais problemas de imagem. Quando mais precisam de um colchão de reputação para amortecer uma queda, não encontram nada. A bolha estoura e ninguém ouviu falar. Além de perda de valor de companhias inteiras. Afinal, só uma boa marca, viva, vibrante e visível é capaz de se manter por anos de estrada. A publicidade visível requer um trabalho tremendo por todos os envolvidos, já que para criar, aprovar, produzir e veicular ideias originais são precisos argumentos e dedicação de horas de trabalho a mais que tiram o sossego de todos. Mas que, no final, dão um efeito único. Flavio Waiteman é CC0-founder da Tech and Soul flavio.waiteman@techandsoul.com.br do Propmark

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

O talentoso ator e cantor Zéu Britto, com sua camisa Oxeee, da Lá ele, divagando sobre Duplo Malte.

Total de brasileiros ocupados subiu 5,3 milhões

O número de brasileiros ocupados chegou ao recorde de 98,3 milhões em maio deste ano, o que representa alta de 5,3 milhões em relação a dezembro de 2018, quando esse total somava 93 milhões, segundo o IBGE. A marca nunca antes atingida pelo Brasil foi muito comemorada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, que já dá como certo superar 100 milhões de pessoas ocupadas durante a campanha. Salário maior O salário médio na contratação também disparou 24% nesse período, passando de R$1.531 em 2018 para os R$1.898 de maio deste ano. No caminho certo Se o número de brasileiros ocupados disparou, o de desempregados segue em queda e baixou para 9,3%, a menor taxa desde 2015. Reconhecimento Os resultados refletem melhora na economia, que fez até mesmo o FMI revisar a previsão de crescimento do PIB brasileiro de 0,8% para 1,7%. Gigantes americanos Enquanto o Brasil surpreende repetidamente o mundo com a pujança da economia, EUA estão em recessão técnica com 2º trimestre de retração. Da Coluna do Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Semanas de silêncio

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher levou 15 dias para, após muita pressão de deputadas do PL, da oposição, aprovar moção de repúdio...