terça-feira, 28 de novembro de 2017

Alô Alô: Baiano é uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio

O empresário e publicitário baiano Marco Lessa foi eleito, pela segunda vez, uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio no Brasil, conforme ranking publicado pela Istoé Dinheiro Rural.

O guanambiense, que adotou Ilhéus, a terra do cacau, no sul da Bahia, é sócio da ChOr - Chocolates de Origem e do Grupo M21 de Comunicação e é o idealizador do Chocolat Bahia - Festival Internacional de Chocolate e Cacau, realizado há 9 anos em Ilhéus e que ainda conta com edições no Pará. É também, há 9 anos, o coordenador da missão brasileira ao Salon du Chocolat de Paris.





Marco Lesssa: entre as 100 personalidades mais influentes do agronegócio no Brasil (Foto: Divulgação)
“Recebo, mais uma vez, emocionado, essa grata notícia. É um reconhecimento coletivo, pois é fruto do trabalho e empenho de muita gente da maior qualidade profissional e humana. Divido, honrado, com todos os que sonham com um Brasil líder com o melhor cacau e o mais puro Chocolate de Origem”, nos disse Lessa.

do Correio 24 horas

Quero minha cota

Permitam-me dizer que sei o que é sofrer preconceito
por Lula Vieira

Estou falando muito sério: e as cotas para velho, idoso e coroa, onde ficam? Juro que não há nenhuma brincadeira, nenhuma armação neste meu manifesto.

Não estou sendo, nem de longe, partícipe (esta palavra não é coisa de velho, é só coisa de informado) de minimizar a justa, verdadeira e fundamental luta das minorias contra o preconceito.

Eu estou ficando irremediavelmente velho, idoso, tenho cabelos brancos e pouquíssima agilidade. E não entrei no assunto vigor sexual, o popular pau duro, cuja saudade já está junto aos velhos sambas de Noel. Mas estou criando (juro) tão bem, ou melhor, do que no tempo em que ganhei tantos prêmios que fizeram meu prestígio e minha capacidade de ser ouvido.

Mas estão usando minha idade e meu cabelo branco da mesma forma que o fazem com aqueles classificados como judeus, negros, gordos, periféricos e gays.

Usam para discriminar. Sim, sei o quanto essa minha tese pode ser reduzida a pó por qualquer ativista. O que estou falando é raso, primário e não reconhece a história que pesa sobre os excluídos.

Perdão, perdão, perdão. Falo da dor da patada do preconceito. Falo do que dói quando ele se manifesta. Em lugares que você acha que o preconceito jamais pode virar argumento, eu ouvi de um adversário, num determinado foro, que a minha opinião não tinha valor, pois eu era um velho ultrapassado.

Frase literal: “Ninguém mais te leva a
sério, você está velho!” Pois é, essa criatura poderia dizer: “Tu és negro, tu és bicha, tu és judeu”.

Como, ai de mim, não tive a sorte de
ser judeu, meu lado viado não teve supremacia (ainda que por pouco) e nasci branco, calei-me.
Guardei uma lembrança: doeu-me profundamente. Ninguém se descobre velho sem dor (e não se escreve isso sem trocadilho). Eu quase tenho certeza de que dos publicitários de sucesso eu fui o que nasceu mais pobre.

E fui seguramente o mais gordo, o menos sensual e o pior dançarino. Então me permitam dizer que eu sei o que é sofrer preconceito.

Mas, por mais babaca que possa ser o que eu vou falar a seguir, tenho certeza de que algo posso falar aos pretos, gordos, bichas, tortos, vesgos, peitos caídos, quatro-olhos, paus pequenos, filhinhos de mamãe, perebas, pobres e bregas.

Nós temos de entender que assim é a vida. Achar que nossa dor é melhor e mais fundamental que as dos outros é também um preconceito. Vamos, sim, lutar pelos nossos iguais.

Mas, antes, lutemos por nós. Ou seja, lutemos para vencer dentro das regras do jogo. Lutemos para que nosso sucesso pessoal possa ajudar a ser também a vitória da turma toda.

Isso quer dizer que se alguém te der uma chance, vá com tudo. Perder essa chance não é apenas perder a sua chance pessoal. É, de alguma forma, desperdiçar a oportunidade (seja você quem for) de um negro, de um homossexual, de um gordo, de um feio, de um pobre e de um troncho.

Ganhe em nome dos excluídos. Sei lá se isso é assim mesmo. Mas me deu vontade de pensar dessa forma. É porque estou em plena campanha. Eu quero minha cota.

Quero que eu tenha espaço no coração das meninas que, por exemplo, no metrô, se levantam e me dizem: “O senhor pode sentar aqui!” Sou grato pela delicadeza, mas reivindico que nos corações delas exista cota para idosos.

Lula Vieira é publicitário, diretor da Mesa Consultoria de Comunicação, radialista, escritor, editor e professor (lulavieira@grupomesa.com.br)

do propmark

PLANOS COBRAM MENSALIDADES QUE CHEGAM A R$9.800

O projeto da nova Lei dos Planos e Saúde não mexer em mensalidades abusivas, cobradas de quem tem mais de 59 anos de idade. Tanto a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) quanto os autores do projeto afirmam que não podem limitar preços, abrindo caminho à exploração ilimitada: os planos individuais ainda existentes cobram a partir de R$9.800 mensais para cada idoso. Ou paga ou não tem plano. Por isso, cerca de 3 milhões de brasileiros foram ejetados dos planos.

GALINHAS PARA A RAPOSA
O projeto da nova lei obriga as empresas a oferecerem planos individuais, mas as autoriza a cobrarem a mensalidade que quiserem.

RAPOSA NA ENGORDA
A ANS só limita o reajuste dos planos individuais, e libera a exploração nos coletivos. Por isso planos individuais praticamente foram extintos.

NINGUÉM FOI PRESO
Os planos burlam a proibição do Estatuto do Idoso de cobrar mais de quem passa dos 60 anos: cobram mais de quem chega aos 59.

REVOGAÇÃO MALANDRA
A nova Lei dos Planos de Saúde revoga o artigo do Estatuto do Idoso, a pretexto de “parcelar” o reajuste que supera os 100%, aos 59 anos.

da Coluna de Cláudio Humberto.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

CUT PROMOVE DEMISSÕES APÓS ANOS DE FARTURA

O fim do imposto sindical é o pretexto usado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para cortar 60% dos seus empregados, por meio de demissão voluntária. A milionária CUT, que faturou R$59,8 milhões em 2016, quer fazer acreditar que depois de faturar tanto durante os governo do PT, não se preparou para os tempos de vacas magras. A entidade embolsou 12,4% da arrecadação dos seus 2.423 sindicatos.

BOLADA EXTINTA
Os sindicatos faturaram R$3 bilhões somente no ano passado com as contribuições obrigatórias, que a reforma transformou em voluntárias.

POR ENQUANTO
A CUT deu prazo até o dia 4 de dezembro para que seus empregados façam adesão ao programa de demissão voluntária. Depois vai demitir.

CASA DE FERREIRO
A alegação de queda de receita para justificar demissões nunca é aceita pela CUT quando empresas privadas fazem o mesmo.

da Coluna do Cláudio Humberto.

domingo, 26 de novembro de 2017

O melhor de todos os conselhos

É muito mais normal do que parece um diretor geral, gerente, CEO ou qualquer outro dono de um cargo respeitável e responsável em uma empresa de comunicação, cansado de ver os números em queda e a absoluta ineficiência de qualquer fórmula mágica, perguntar, quase como um ultimato: o que devo fazer para salvar essa empresa?
Sem varinha mágica ou bola de cristal, o melhor de todos os conselhos é simples: esqueça o negócio que por muito tempo deu certo e entenda o presente com olhos modernos. Dinheiro existe, você só precisa criar a necessidade para que alguém invista em pagar essa conta.
Simples? Nem tanto.
Os responsáveis pelo negócio geralmente criam soluções mirabolantes para vitaminar aquilo que já não tem resultado: venda de publicidade tradicional (anúncio de jornal e banner) e circulação (assinatura de papel e bancas). Sim, e classificados. É duro admitir, mas quem seguir com essa estratégia absurda deve fechar em pouco tempo. No mundo em que a conexão é digital não há mais espaço para estratégias analógicas.
Por que alguém pagaria pelo meu conteúdo, já que a concorrência oferece grátis? Ótima dúvida. Quem não conseguir agregar valor ao conteúdo produzido, pode esquecer que um dia pensou em cobrar por isso.
O papel ainda paga a conta e é importante em qualquer empresa de comunicação que um dia foi baseada no jornal e nas revistas. Segundo a WAN-Ifra, cerca de 70% da receita ainda vem do papel. Mas esse número está em queda e em 2018 deverá se aproximar de 50%. A outra metade precisa vir do digital e de novas receitas, como eventos e conteúdo patrocinado. Quem ficar estimulando redução no preço do anúncio (para pagar as contas imediatas), anabolizantes em assinaturas e classificados quase grátis estará acelerando a morte anunciada.
O quadro é bastante claro. O problema é assumi-lo como verdade, trabalhar para o futuro. The New York Times entendeu e hoje comemora 2,3 milhões de assinantes digitais. The Washington Post chegou a 1,1 milhão. The Guardian anunciou que tem 800 mil pessoas que, de alguma forma, pagam por conteúdo. Sem falar nas publicações de nicho como The Wall Street Journal ou The Economist, com equilíbrio nas contas por acreditar no digital.
Alguém vai perguntar: por que alguém pagaria pelo meu conteúdo, já que a concorrência oferece grátis? Ótima dúvida. Quem não conseguir agregar valor ao conteúdo produzido, pode esquecer que um dia pensou em cobrar por isso. Notícia não tem valor, é commodity. Mas inteligência deve ser paga. A explicação, o porquê, a análise, a previsão do que vai acontecer. Tudo isso tem valor, muito valor.
Portanto, o melhor de todos os conselhos, como já afirmado no segundo parágrafo, é abrir mão do velho modelo de negócios, que tanto funcionou até uns cinco anos atrás, e apostar nas novas receitas. Com estratégia, para que a transição não seja um problema. Talvez seja necessário mudar alguns profissionais, que não se adaptam aos novos tempos. É do jogo. Mas a mudança é mais que necessária, é condição.
E corra, antes que seja tarde.

Eduardo Tessler
Jornalista e consultor
Publicado no meio & mensagem

PERSONAGEM HISTÓRICO

Presidente da Infraero, o brigadeiro Adyr Vasconcelos era figura importante na República, por isso seu aniversário foi muito concorrido naquele ano de 1994. Na entrada, atentas recepcionistas conferiam a lista de convidados. Com um presente nas mãos, ACM chegou e entrou.

- O sr. precisa se identificar – disse uma delas, alcançando-o já no salão.

- A sra. é que precisa ler a História! – respondeu ACM, dando-lhe as costas.

do Diário do Poder

BAHIA: NETO LIDERA PESQUISA, MAS RUI DIMINUI A DIFERENÇA





Do “Bocão News”.

O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) mantém a liderança na pesquisa de intenção de votos realizada pelo Instituto Paraná, contratada pela Record TV Itapoan. O levantamento será divulgado nesta segunda-feira (27), contudo, ao BNews chegou a informação de que embora continue na liderança, a diferença entre o demista, que ainda não confirmou a candidatura ao governo, e o governador Rui Costa diminuiu. Divulgada em julho, a pesquisa anterior trouxe Neto com 56,4% e Rui com 25,8%,

Em se tratando de pesquisa pré-eleitoral a Bahia tem um histórico que contradiz os levantamentos. O próprio Rui Costa teve desempenho no pleito de 2014 vertiginosamente distinto aos apresentados nas pesquisas. No entanto, como costumam afirmar os agentes políticos, levantamentos de intenção de votos servem como “retratos de momentos” e não devem servir para instauração de um “mate ou morra”, mas também não é prudente ignorá-los totalmente.

Neste sentido, os dois principais pré-candidatos valem-se dos percentuais para organizar a agenda publicitária e presencial. Rui Costa, por exemplo, tem o carro chefe em Salvador o metrô. Pesquisas internas contratadas pelo Palácio de Ondina demonstram que este é um equipamento com bons resultados do ponto de vista da aprovação popular e que está consolidada a “paternidade”.
Não faz muito tempo prepostos do governo federal desembarcaram em Salvador com o intuito de “apadrinhar” a obra e “fissurar” a narrativa que coloca o governo estadual como “pai da criança”. Deputados federais da base do presidente Michel Temer (PMDB) analisam que esta é uma estratégia válida e que vai ser intensificada. O próprio deputado José Carlos Aleluia (DEM) tem se debruçado para destravar obras como a Fiol e o Porto Sul.

Apontados como eixo de desenvolvimento nas regiões sul e oeste, os equipamentos foram projetos por atores ligados ao governo estadual e teve o seu início durante a gestão petista no Palácio do Planalto. Rui Costa foi a China em busca de investidores, mas, concomitantemente, o governo federal retomou o interesse nos equipamentos tendo o deputado Aleluia também viajado tendo como item da pauta os dois vetores desenvolvimentistas.

Nesta frente de “batalha”, o governo apostou agora na descentralização das instalações de Saúde. Inaugurando Policlínicas Regionais e Hospitais. Neto, por outro lado, conseguiu eleger prefeitos aliados em cidades importantes. O problema é que as gestões municipais capengam e o impacto positivo em um primeiro momento começa a acender a luz amarela. Gestões temerárias atrapalham mais que ajudam.

A pesquisa que será divulgada nesta segunda traz bons resultados percentuais para ambos no que se refere à avaliação de gestão. Os dois estão bem “vistos” neste quesito. A disputa na Bahia, restando pouco menos de um ano para o pleito, está aberta e a engenharia de montagem da chapa majoritária será determinante para o resultado. Outro fator indispensável em qualquer análise de “retrato de momento” projetado é o se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será ou não poderá ser candidato à presidência da República.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

CONTA DEVE CAIR

A pelegada da Eletrobras se despede do imposto sindical com propaganda no rádio e na TV fazendo terror contra a privatização. Alega-se que a conta de luz vai aumentar. É mentira: o Brasil deve assistir ao repeteco da telefonia: serviços melhores, contas menores.

da coluna de Cláudio Humberto.

BRASIL TEM 55.000 AUTORIDADES COM FORO PRIVILEGIADO

Estudo do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado aponta 55.000 autoridades no Brasil protegidas por foro privilegiado. Ou seja, pessoas que só podem responder a processos em instâncias superiores da Justiça. No âmbito federal, são 38.431 autoridades com algum foro: senadores, deputados, magistrados e procuradores. Nos Estados, outros 16 mil também têm o privilégio.

79,2% SÃO DO MP E JUSTIÇA
O estudo do Senado destaca: integrantes do Judiciário e do Ministério Público representam 79,2% dos foros previstos na Constituição.

POLÍTICOS SÃO A MINORIA
São 1.653 os políticos citados como grandes beneficiados por foro privilegiado. É o total de senadores, deputados federais e estaduais.

FORO NOS ESTADOS
No âmbito estadual, são 16.559 autoridades com foro privilegiado determinado por legislação local, para além da Constituição Federal.

DOIS TERÇOS
Apenas a Bahia, Rio de Janeiro e Piauí respondem por cerca de dois terços (10.847) de todas autoridades com foro privilegiado estadual.

Da Coluna de Cláudio Humberto.

GASOLINA CAPITALISTA

O deputado Henrique Lima Santos era líder estudantil na Faculdade de Direito de Salvador quando sua carteira de motorista foi indeferida, sob a alegação de que “o proprietário do automóvel é fichado como comunista”, segundo documento do Detran. O secretário de Segurança, deputado Lafaiete Coutinho (UDN), despachou o papel ao governador Antonio Balbino (PSD) “para decidir se o automóvel é do centro, da direita ou da esquerda”. Balbino respondeu, por escrito:

- Conceda-se. O automóvel pode ser comunista, mas a gasolina, com certeza, é americana.

do diário do poder

Que figura!

terça-feira, 21 de novembro de 2017


PENSANDO BEM...
...só não gostou da reforma trabalhista quem ganha a vida com o conflito trabalhista alheio.

da Coluna do Cláudio Humberto

A VIDA COMO ELA É

Com o fim da mamata do imposto sindical, a CUT resolveu “enxugar” despesas, cortando 60% dos funcionários. Como são obrigados a fazer os empregadores em dificuldades, tão atormentados pela pelegada.

da Coluna de Cláudio Humberto.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

AQUECIMENTO

O mercado imobiliário também volta a aquecer em todo o País. Em Campinas, o Arborais Residencial, loteamento de alto padrão lançado pela empresa 3Z Realty, vendeu 70% dos lotes em 24 horas.

da Coluna do Cláudio Humberto.

Nota do blog: Não "colocam a culpa" na estratégia de comunicação elaborada pela agência de propaganda, né?

PUDOR SEM PODER
















Geraldo Alckmin foi um discreto vice-governador de Mário Covas. Tão discreto que era desconhecido nas repartições. Certa vez, ao final da primeira gestão de Covas, ele teve de preencher formulário na portaria, ao chegar na Secretaria Estadual de Esportes, e ganhar crachá de “visitante”. No elevador, uma funcionária mais observadora fez-lhe um ligeiro aceno com a cabeça. Ele logo se animou:

- Muito prazer, sou Geraldo Alckmin.

- Conheço o senhor de algum lugar... – disse ela, puxando pela memória.

da coluna PODER SEM PUDOR, do DIÁRIO DO PODER

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

SAFADEZA GRANDE NA COMPRA DE AVIÕES DE COMBATE

O bloqueio de R$24 milhões em contas do ex-presidente Lula e do filho Luiz Cláudio revela a convicção do Ministério Público Federal quanto ao envolvimento de ambos no tráfico de influência para a compra bilionária de aviões de combate suecos Gripen. O Brasil está pagando US$5,4 bilhões por 36 caças (US$ 150 milhões cada), mas a Suíça rejeitou a oferta do mesmo caça a US$140 milhões por cada um deles.

GRANA PRETÍSSIMA
O suposto superfaturamento de US$10 milhões em cada avião levanta a suspeita de propina próxima dos US$360 milhões (R$1,2 bilhão).

VOX POPULI, VOX DEI
A maioria dos suíços (53,4%) rejeitou, em referendo, a compra dos caças Gripen dois anos e meio após o Brasil do PT fechar a compra.

Da Coluna de Cláudio Humberto

DILMA SE ENROLA

Após ter sido mantida a condenação do marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura pelo TRF-4, aumentou o temor da defesa de Dilma no caso do propinoduto dos contratos de sondas da Petrobras.

Da Coluna de Cláudio Humberto.

domingo, 12 de novembro de 2017

TADELA O ENGAJADO.

O DONO DA GRANA

Nos anos 1950, uma CPI investigava a ligação entre o governo Getúlio Vargas e o jornal Última Hora, de Samuel Wainer. O conde Francisco Matarazzo era interrogado pelo deputado Carlos Lacerda, ferrenho opositor de Getúlio:

- Sr. Matarazzo, o senhor deu dinheiro ao Samuel Wainer?

- Dei, sim – respondeu o rico empresário, sem pestanejar.

- E por que? – inquiriu Lacerda, desafiador.

- Ué! Dei porque o dinheiro é meu e faço dele o que bem quiser.

E encerrou a discussão.

Coluna PODER SEM PUDOR do Diário do Poder

De olho no som - Com Jan Costa, o Mestre Sabará e Eduardo Rihan.




Direção: Afonso Dantas





sábado, 11 de novembro de 2017

PLANOS GARANTIRAM ‘RAPOSAS NO GALINHEIRO’, NA ANS

O estudo "Representação política e interesses particulares na saúde", dos professores e pesquisadores Lígia Bahia (UFRJ) e Mário Scheffer (USP), apontou a presença de representantes de empresas de planos de saúde no comando da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Caso clássico de “raposa administrando galinheiro”. A ANS é aquela que já não impõe limites aos reajustes de mensalidades exceto, é claro, para os planos individuais – que estão praticamente extintos.

GOLPE FATAL
Os planos de saúde não têm limites. Agora, sob sua influência, a Câmara prepara um golpe fatal nos segurados: a nova lei do setor.

PASSADO TENEBROSO
Ex-diretor, Eduardo Marcelo de Lima Sales deixou o cargo em 2013 após questionamentos sobre transição direta do mercado para a ANS.

POÇO DE ÉTICA
Outro ex-diretor, Elano Figueiredo escondeu ter sido diretor da Unimed e advogado da HapVida. Desmascarado, renunciou em 2013.

HOJE NÃO MAIS
A ANS garante que seus atuais dirigentes são servidores concursados, mas não esclareceu se têm história em empresas de plano de saúde.

da Coluna do Cláudio Humberto do site Diário do Poder

Dona Anésia do Kibeloco

TANCREDO E A PNEUMONIA

A Câmara discutia em 1974 a cassação do deputado Francisco Pinto (MDB-BA), por suas críticas ao ditador Augusto Pinochet. Ernesto Geisel mandou o caso ao Supremo Tribunal Federal, que condenou Chico Pinto e a Mesa da Câmara o cassou, num episódio em que as instituições se comportaram vergonhosamente. Tancredo Neves ouviu um deputado da Arena argumentar que não foi o AI-5, mas o STF que o cassou. E contou numa história de sua São João Del Rey:

- Morreu o vizinho de um compadre meu. Um homem bom, trabalhador, honrado. Morreu de pneumonia, coitado. De madrugada, um parente dele chegou de viagem e perguntou à viúva: “Ele morreu de pneumonia simples ou dupla, Mariazinha?” “Simples”, respondeu ela, chorando. E ele: “Ah! Ainda bem!”.



Da coluna Poder sem pudor, do site Diário do Poder.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

O CAVALO ELEITOR

O deputado Zezinho Bonifácio era uma figura. Foi líder do governo durante o regime militar e até presidiu a Câmara dos Deputados. Mas sua pátria era a província, Barbacena (MG). Certa vez ele fazia campanha na cidade quando o informaram de um problema: a ferrenha oposição de um padre, no bairro de Bias Fortes. Ele procurou o padre e pediu seu cavalo emprestado. O padre ficou constrangido de negar-lhe o pedido. Assim, montado no bicho, ele fez campanha durante todo o dia, no bairro, exibindo o trunfo:

- O padre virou, agora me apóia. Até me emprestou o cavalo...

PODER SEM PUDOR, do Diário do Poder.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

No dia de hoje, 8 de novembro, em 1519, o imperador Moctezuma encontra Hernán Cortés, a quem acreditava ser um enviado do deus Quetzalcoatl.
Começaria uma relação entre conquistador e conquistado que resultaria em um verdadeiro massacre que iria mudar a história da América Latina e a destruição de quase toda a história dos astecas.

DINHEIRO EM BANCO FALIDO PODE SER DE PETISTAS

Autoridades portuguesas investigam se pertencem a políticos brasileiros ao menos parte dos 40 milhões de euros (R$153 milhões) abandonados no Banco Espírito Santo (BES), que faliu. Os titulares dos investimentos não apareceram. A Comissão de Liquidação os procura desde agosto de 2016. O BES mantinha relações promíscuas com próceres da era Lula, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

MENSALÃO PARA DIRCEU
Presidente do BES por 20 anos, Ricardo Salgado contou ao Ministério Público português que pagava propina mensal de R$100 mil a Dirceu.

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
A “mesada” ao ex-braço direito de Lula era para ajudar a Portugal Telecom na compra da brasileira Oi, durante o governo do PT.

DINHEIRO SUJO ESCONDIDO
A suspeita é que o dinheiro “abandonado” tem origem suja. Está em outros bancos, em “contas jumbo”, cujos titulares não são identificados.

OPERAÇÃO MARQUÊS
O Ministério Público de Portugal investiga as relações de executivos do país com políticos petistas, especialmente Lula, na Operação Marquês


Da Coluna do Cláudio Humberto


Nota do blog: Falcatrua portuguesa, com certeza!

O MENTIROSO OFICIAL

Pedro Rattes era prefeito de Manacapuru (AM) quando encontrou Arquimedes, mentiroso oficial da cidade, e resolveu jogar conversa fora:

- Conta uma mentira aí, Arquimedes...

- Posso não, seu Pedro – esquivou-se – Hoje eu estou triste, vou ao enterro do seu Arnaldo, dono da mercearia.

Rattes ficou envergonhado, pediu desculpas. Mas não demorou descobrir que o comerciante estava vivo e saudável. Pediu explicações a Arquimedes:

- Mas, que sacanagem, você disse que seu Arnaldo havia morrido...

- Ué, o senhor não pediu para eu contar uma mentira?

PODER SEM PUDOR - Do Diário do Poder

UFRB abre concurso para professor efetivo; salários podem chegar a R$ 9 mil

UFRB abre concurso para professor efetivo; salários podem chegar a R$ 9 mil


Universidade Federal do Recôncavo Bahia (UFRB) divulgou nesta terça-feira (7) a realização de um concurso público para preencher vagas para o cargo de professor efetivo do Centro de Formação de Professores, no campus da cidade de Amargosa. São ofertadas 10 vagas, sendo quatro para Professor Adjunto A; cinco para Professor Assistente A e uma para Professor Auxiliar A.

Os salários básicos variam entre R$ 2.236,30 e R$ 4.455,22, a depender do regime de trabalho. Além disso há ainda a retribuição por titulação, que pode chegar a até R$ 5.130,45. As oportunidades são para as áreas de Língua Portuguesa/Estágio Supervisionado, Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, Literaturas de Língua Inglesa, Libras/Estágio Supervisionado, Estudos Linguísticos da Libras e Libras.

As inscrições começam a ser realizadas na quarta-feira (8) e seguem até 8 de dezembro, exclusivamente pela internet (www.ufrb.edu.br/concursos. A taxa de inscrição varia de R$ 150 a R$ 200 e deve ser efetuado até o dia 8 de dezembro.

O concurso constará de duas etapas de prova. A etapa 1 compreende a realização primeiramente da Prova Escrita, que é eliminatória e classificatória e, posteriormente, da Prova Didática, que também é eliminatória e classificatória. A etapa 2 compreende a realização primeiramente da Defesa de Memorial, que é eliminatória e classificatória, e posteriormente da Prova de Títulos, que é eliminatória e classificatória.

O cronograma com a previsão de início e término das provas do concurso, assim como o local e o horário de início da prova escrita para cada matéria/área de conhecimento, será divulgado até o dia 26 de janeiro no site de Concursos da UFRB. A prova escrita está prevista para ser realizada no dia 26 de fevereiro.

Ao final de todas as etapas, a UFRB homologará e publicará no Diário Oficial da União a lista dos candidatos aprovados e classificados, considerando-se o número máximo de candidatos aprovados para cada matéria/área de conhecimento. O resultado do concurso também será publicado no site www.ufrb.edu.br/concursos.

O prazo de validade do concurso é de um ano contado a partir da data da publicação da sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período. Os candidatos aprovados poderão atuar em qualquer das disciplinas relativas à matéria/área de conhecimento objeto do concurso e em quaisquer dos Centros da UFRB. Para mais informações, os interessados podem consultar o edital do processo seletivo no portal da universidade.

Fonte: UFRB

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Sem retoques

Vamos proibir uso de banco de imagem em qualquer folheto, site, anúncio e cartaz exibidos em todo o território nacional
por Lula Vieira

Autoridades francesas de uma área qualquer – saúde talvez – concluíram que o Photoshop em determinadas circunstâncias pode fazer mal à consumidora.

Segundo os doutos funcionários de algum órgão regulador, é possível que a comparação entre si mesma e a figura photoshopada de algum anúncio possa trazer um sentimento de frustração tão grande que leve à depressão ou até mesmo ao suicídio.

Em matéria de estado babá acho que os caros amigos franceses estão chegando à perfeição. Eles querem que as fotos tratadas tenham a indicação do tratamento, para que fique absolutamente claro que aquela figura (homem, mulher, bebê ou cachorro) não deve ser levado a sério, ou seja, não habita entre nós, logo não é um exemplo a ser seguido.

Eu comecei estas mal traçadas dizendo que o alvo desse cuidado eram as senhoras consumidoras.

É verdade, no arrazoado que tenta justificar a sandice, os exemplos todos são em relação às mulheres.

O que se conclui que homem não se abala com outro homem mais bonito, sarado, musculoso, espadaúdo e até mesmo mais bem dotado do que ele. A quem as bonecas querem enganar?

Acho que muitas vezes inveja e vaidade de homem são muito mais perigosas do que praga de madrinha.

Aqui no Brasil existe, por força do Código do Consumidor, a necessidade de se colocar “foto meramente ilustrativa” em tudo quanto é fotografia, incluindo sanduíches, comida pronta, interior de hotel ou hospital, cabelos ao vento e repartição pública trabalhando em véspera de feriado.

Leia-se: a realidade é sempre outra.

Sinto falta desta advertência em qualquer comercial de governo – qualquer governo – cujas – verdadeiro reino da fantasia – escolas são limpinhas e funcionam, os hospitais parecem hotéis em Cancún e o transporte público é bonito, asseado, confortável e confiável.

Já no delírio, proponho importar essa lei francesa (a gente importa tanta merda da China que uma leizinha da França não faria mal) e, sob seus efeitos, vamos proibir o uso de banco de imagem em qualquer site, folheto, anúncio, cartaz exibidos em todo território nacional, que é como os legisladores gostam de escrever.

Primeiro, para que se induza os anunciantes à necessidade de se aproximar da verdade. Segundo, para evitar que, tal como com as francesinhas, o brasileiro acabe achando que existem duas realidades paralelas e desenvolva um perigoso sentimento de não pertencer a este mundo que lhe enche de porradas, mas sim àquele estampado em todos os lugares, em que tudo parece Disney World, até mesmo clínica para pau mole.

Desde que inventaram banco de imagem gratuito o mundo não “pegável” ficou lindo, glamuroso, asseado e sorridente. Vi outdoors de clínicas de odontologia no subúrbio onde os “fregueses” soariam falsos na Finlândia, com dentistas saídos de um conto de Natal e enfermeiras-fadas espargindo bem quereres.

Para encerrar, também vou propor uma lei que obrigue todos os filmes pornográficos apresentarem na abertura esta advertência: “Não tente fazer isso em casa. Você não consegue”. Era isso por hoje.

Lula Vieira é publicitário, diretor da Mesa Consultoria de Comunicação, radialista, escritor, editor e professor (lulavieira@grupomesa.com.br)

do PROPMARK

CAIXA-PRETA FEDERAL

De janeiro a outubro, a Caixa arrecadou R$10,9 bilhões com loterias, mas só distribuiu R$361 milhões em prêmios. A Caixa faz até lobby no Congresso para fazer segredo dos ganhadores, o que é muito suspeito.

do Diário do poder

O poder de relaxamento de um pequeno lago artificial


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

do kibeloco

“Vivemos a era da ‘Brand Network"



Sergio Gordilho, Copresidente e CCO da Africa

Por Claudia Penteado

Sergio Gordilho diz que vivemos a época dos grandes desafios. A era em que não se pode mais se referir a uma marca apenas como anunciante ou qualificar pessoas somente como consumidoras. Entusiasmado com as mudanças nessa profissão que sempre se alimentou de desafios, o Copresidente e CCO da Africa diz que fazer publicidade é criar relevância para marcas, serviços e produtos de marcas. Missão para “guerreiros” que nunca viveram em “céu de brigadeiro” e que sabem enxergar oportunidades.

O que entusiasma você hoje no negócio da propaganda?

A publicidade é uma profissão de pessoas que gostam e vivem de desafios. E é o tamanho dos que assumimos que agigantam ou apequenam nosso papel e valor na sociedade.

Na Africa, nos chamamos de guerreiros. Nosso país não foi construído sob céu de brigadeiro. Somos todos filhas e filhos de crises. Nascemos e aprendemos a viver com elas, a saber usá-las para trazer o melhor de nós: a nossa criatividade. Característica que moldou nossa autoestima e, comprovadamente, fez a fama do publicitário brasileiro. “É na falta que o brasileiro se farta”, já dizia um dos maiores headhunters mundiais.

Hoje vivemos a época dos grandes desafios. Reflexo da revolução tecnológica que abateu o modus operandi e terminou incendiando as relações humanas como estávamos acostumados.

Hoje tudo pode, tudo é possível. A tecnologia empoderou as possibilidades. Com isso o mundo se reinventa e a publicidade está envolvida. Como sempre.

Para uns revolução é crise. Para nós, oportunidades. E isso me entusiasma.

Como você lida com o fato de que, aparentemente, tudo o que está aqui hoje, nesse negócio, seguramente deve se transformar a curtíssimo prazo? Que medidas você como empresário e criativo vem tomando para lidar com esta realidade?

Essa transformação não é um privilégio do nosso setor. O mundo está mudando. Rapidamente viveremos em um ambiente totalmente conectado entre as máquinas e os seres humanos. O que será um contrassenso, pois o mundo será conectado, mas o ambiente e as pessoas continuarão fragmentadas. Não haverá mais diferença entre online e offline. Isso não é ficção, é uma realidade próxima.

A forma como as pessoas compram, consomem, se relacionam se transformará. E é óbvio que isso irá afetar também como as empresas irão produzir, distribuir e, principalmente, se comunicar.

Perenidade será uma palavra conquistada dia a dia, conexão a conexão. Pois os muros que protegiam as empresas estão caindo e não adianta levantá-los, pois seus pilares já não existem mais.

Hoje se cria valor para as marcas, primeiro se criando valor para as pessoas.

Tecnologia e percepção de valor são os reflexos mais visíveis do vento da mudança que começa a soprar. E aí entra a propaganda. Nossa indústria é baseada na criatividade que cria relevância para os produtos, serviços e marcas dos nossos clientes. Criatividade de se buscar um insight, uma abordagem original que engaje as pessoas. Criatividade que constrói pontes e não mais muros. E isso não vai mudar.

Nós nunca seremos uma indústria de tecnologia. Temos que usar a tecnologia como uma poderosa ferramenta. E que ferramenta maravilhosa! É isso que temos que abraçar. Se assim fizermos, seremos cada vez mais relevantes.

Mas precisamos ter foco. Pois a tendência é olharmos a tecnologia como fim e não como meio. Procuramos o novo e esquecemos do bom.

Tecnologia é uma ferramenta fundamental para o futuro da comunicação. Mas, sem o talento criativo e o conhecimento do ambiente/produto/consumidor, é apenas mais uma ferramenta.

Acredito na fórmula: talento criativo + conhecimento + tecnologia = criatividade. Claro que esse não é o único formato. É o nosso, da Africa. Se vai dar certo? Te falo daqui a alguns anos.

Os nomes "agência de publicidade" e "anunciantes" ficaram datados?

Estamos entrando em uma nova era da relação anunciante/consumidor. A era na qual não nos referimos mais a uma marca apenas como anunciante nem qualificamos as pessoas só como consumidoras. A era do BRAND NETWORK, em que cada ponto de contato entre uma marca e o público, independentemente de serem seus ou não, tem que proporcionar uma experiência substancial e relevante baseada nas suas verdades.

Por isso concordo que o termo anunciante/agência/consumidor segrega essa relação. Se caíram os muros, para que continuarmos a usar caixas para estabelecer papéis? As agências constroem conexões entre marcas e pessoas. Fazemos mais do que publicidade, buscamos e criamos relevância para marcas, serviços e produtos de marcas que trabalhamos. Fazemos comunicação criativa.

Como poderíamos renomear as agências e os anunciantes? Não importa. O que vale é a compreensão de que, mais do que nunca, a publicidade e as marcas devem estar juntas, coladas, misturadas. Estamos no meio do Coliseu e não sabemos o que vamos enfrentar.

Que Africa você enxerga no futuro?

Uma Africa com o mesmo DNA que nos trouxe até aqui: inquieta, curiosa, protagonista, provocativa, envolvida com resultados, focada em qualidade, preocupada em formar líderes, com alta capacidade de realização e de entrega, que só ela tem.

E claro, isso somado a um investimento massivo e estruturado para a melhor compreensão e aplicação da tecnologia nos nossos trabalhos.

Uma consultora disse que as agências precisam se tornar extensões do marketing dos clientes. E atuar antecipando ações e não mais reativamente. Qual a sua visão disso e que papel você acredita que as agências devem ter, de fato, para clientes?

Existem relações e relações. As que acredito já são assim: extensões. Onde termina a área de marketing das Havaianas e entra a Almap, ou a da Talent e a dos Postos Ipiranga? E vice-versa. Para não ficar aqui falando das nossas relações com o Itaú, Vivo, Ambev, Natura, etc…

O que colocamos no ar, no final do dia, são processos. Processo bom, trabalho bom. E processo tem a ver com proximidade e confiança.

Quanto mais próxima e verdadeira for essa relação agência/marcas, mais chance de sucesso. Isso é fato.

Agora não acredito em antecipar ações. Antecipar já é reagir. As marcas precisam é ser transparentes e fiéis a suas crenças. Não só ter um propósito e sim viver o propósito.

Hoje todo mundo sabe tudo em real time. Não existe mais tapete para esconder nada embaixo. Nem com as agências, muito menos com o público.

Qual o case mais importante da Africa em 2017?

Não tem como citar apenas um. A Africa é uma agência que não tem um único jeito de fazer. Ela faz de todos os jeitos. Tem cases que são mais importantes para receber likes; outros para construir marcas; outros para aumentar o prestígio, vitaminar a relação dos consumidores; outros que são importantes para venda. O case do Oscar na NBA, que criamos para Budweiser e ESPN, em que o levamos para jogar pela primeira vez na NBA, foi um case bem importante. O case da Brahma, quando ela abriu as portas da fábrica, o novo posicionamento da Vivo, da Natura, o case de Itaú no Rock in Rio, os épicos filmes da Mitsubishi, o Pinóquio do Itaucard, o conceito da Budweiser, a volta da Ki-suco, Heinz, não tem como citar apenas um. Foi um ano e tanto para a agência.

Como a agência passará por esse ano desafiador?

Esse tem sido um grande ano para a Africa, talvez o melhor da nossa história. Foram mais de 140 campanhas no ar desde janeiro. Um número e tanto. Tivemos importantes conquistas, prêmios relevantes, crescemos dentro de nossos clientes.

A Africa também fez importantes movimentações, com foco cada vez maior em monetizar estruturas e negócios digitais. Lançamos o Pulse, que tem trazido excelentes resultados.

Estamos bem preparados para unir aquilo que a agência sempre teve de mais forte - criatividade, comprometimento, foco em resultado e capacidade estratégica, com as novas tecnologias e demandas da comunicação.

do site da ABAP
Cármen Lúcia

"Não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal. Sensibiliza-se para os direitos humanos com maior solidariedade até com os erros pouco humanos, não com mordaça".

Presidente do STF, ao permitir que redações do Enem não sejam anuladas por desrespeito aos direitos humanos.


Entrevista: Nizan Guanaes – Fundador do Grupo ABC

“O digital acaba com essa história de regional, local. Eu acho que o baiano é muito criativo. Nós temos isso a nosso favor, talvez fosse o caso de começar a fazer serviços nacionais, com remuneração nacional, localizados na Bahia, através do digital”.
Fundador do Grupo ABC e Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Nizan Guanaes foi nomeado um dos cinco brasileiros mais influentes do mundo pelo Financial Times e uma das 100 pessoas mais criativas nos negócios, segundo a revista Fast Company. Em 2013, foi apontado pela revista Exame como um dos 16 empreendedores brasileiros candidatos a fazer história. Em 2014, foi eleito pelo terceiro ano o publicitário de maior credibilidade do país, segundo a revista Seleções e o Ibope; apontado como Man of The Year, na categoria Liderança, pela publicação GQ e considerado um dos líderes de melhor reputação do Brasil pela Exame. Nos últimos dez anos, Guanaes lidera o ranking de publicitários mais admirados pelos anunciantes, de acordo com a pesquisa Agency Scope by Scopen.

ABMP: Você voltou para a DM9DDB em clima de renovação e inovação. Qual é a sua avaliação sobre o cenário atual da Publicidade e Propaganda em geral no Brasil? Hora de dar uma mexida também?
N.G: A DM9 teve um ano brilhante e um ano atípico. O mercado foi bem, não foi mal, melhorou. Vou salientar que, das seis cotas do Grupo ABC do futebol global, cinco foram vendidas. São duas coisas diferentes: a DM9 teve uma performance muito boa, de um “turn around” enorme. Eu fiquei focado aqui dentro, chegando às oito da manhã, saindo tarde da noite, almoçando na empresa e tal. A outra coisa é o atual cenário da publicidade brasileira. O mercado também precisa, como a DM9, de uma boa chacoalhada. Aí tem duas variáveis importantes: uma é a crise que, agora, do ponto de vista econômico, já está ficando para trás. Temos uma crise política, a crise econômica já foi vencida. É preciso haver uma grande transformação, do ponto de vista da matriz, do modelo de negócio, uma mudança de tecnologia. Porque antes você tinha um mercado centrado nos veículos tradicionais que ainda são muito fortes hoje em dia.
O Brasil é um país televisivo e você tem o digital que é cada vez maior. Só que a remuneração dele (digital) não é uma remuneração madura. Os anunciantes falam muito que querem um digital, mas não estão dispostos a pagar por ele e não tem “free lance”. Só vamos conseguir atrair gente boa para o digital na hora que você tiver dinheiro para remunerar essas pessoas. Eu acho o seguinte: no mundo inteiro, o mercado está em transformação. Eu sinto que a Publicidade e a Propaganda no Brasil ainda têm um grande caminho pela frente. Não é um caminho claro, porque no mundo os caminhos estão sendo questionados, são novos caminhos.

ABMP: Por quais caminhos enxerga mais oportunidades, mídias já consagradas ou as que estão surgindo e se consolidando?
N.G: Ambos. Eu acho que ainda tem muita coisa nova para se fazer em televisão, muita coisa na televisão, jornal, rádio, ortofon. Quer mídia mais antiga que mídia ortofon? E foi a mídia que mais cresceu porque ela se digitalizou. Então, eu acho que o digital vai trazer grandes oportunidades para todas as mídias. A única coisa é não ser tradicional nas mídias tradicionais. É só isso.

ABMP: Ano que vem, otimista com as perspectivas de crescimento econômico no Brasil?
N.G: Crescimento econômico, sim. O que é preciso ter é um sopro novo do panorama político. O Brasil está exausto de crise, de más notícias, então, ele está precisando de uma brisa do ponto de vista de esperança.

ABMP: Agora falando da nossa terra, em artigo para a Folha de São Paulo, no início do ano, você elogiou o renascimento da Rua Chile, no Centro de Salvador, citando a reforma e investimento no Hotel Palace, atual Fera Palace. E diz “o que acontece em Salvador, não fica em Salvador” e que “o futuro da cidade está em seu passado”. Qual a sua opinião sobre os caminhos que a cidade está tomando?

N.G: Salvador tem dado um salto nos últimos anos com a atual administração municipal, que eu acho ser muito importante e está se solidificando com isso. Isso faz com que a cidade se reafirme como destino turístico. Nós precisamos, realmente, resolver os problemas do centro de convenções, mas eu acho que a gente vive um novo momento do cenário da cidade.

ABMP: Quanto ao mercado de Publicidade e Propaganda baiana atualmente, qual a sua percepção no páreo com outras grandes praças no país?
N.G: O mercado baiano nunca foi um grande mercado no ponto de vista de faturamento publicitário, nunca foi. Qualquer pessoa que lida sabe: é um mercado regional. A crise é nacional, mas a falta de verba é regional e, se a crise é dura, ela ainda é mais dura no mercado regional. Então, nós ainda estamos dentro desse cenário.

ABMP: O que o baiano tem a favor da reinvenção? Precisa de algo mais?
N.G: O digital acaba com essa história de regional, local. Eu acho que o baiano é muito criativo. Nós temos isso a nosso favor, talvez fosse o caso de começar a fazer serviços nacionais, com remuneração nacional, localizados na Bahia, através do digital.

do site da ABMP - Associação Baiana do Mercado Publicitário

Mais do "politicamente correto" vem aí...

No lançamento da série " Política - modo de usar" da Globo News, a apresentadora falou que a série era para orientar que as atitudes fossem politicamente corret...." Mudou (A direção deve ter alertado). Mas ela se entregou. É doutrinação. Sim

domingo, 5 de novembro de 2017

PODER SEM PUDOR

O BOTE DA COBRA
Na repressão que se seguiu ao golpe de 1964, houve uma verdadeira caça às bruxas. A crônica daquele tempo registrou a história de um agricultor pernambucano fotografado em um comício do governador.

- O sr. conhece Miguel Arraes? - perguntou-lhe o policial.

- Conheço não, doutor. Só conheço ele de vista. Nunca falei com ele, não.

- E esta foto do senhor com ele, num comício?

O camponês olhou assustado para seus interrogadores e jurou:

- Vixe, seu major! E não é que o dr. Miguel Arraes estava perto mesmo! Eu nem notei, juro! Se fosse uma cobra, tinha me mordido.

do Diário do Poder

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

SPONHOLZ



do Diário do Poder

Autor desconhecido



PODER SEM PUDOR


ALKIMIN, A RAPOSA
A raposa mineira José Maria Alkimin visitava o interior quando encontrou um velho correligionário, dono do jornal local:

- Como vai “O Combate”?

- Não é “O Combate”, deputado. O nome do jornal é “O Debate”...

- Ora, eu sei! Refiro-me ao seu combate em “O Debate”...

- Apesar das dificuldades, vai muito bem, deputado.

- Leio seu jornal todos os dias, amigo! – continuou Alkimin, incorrigível.

- Mas, senhor, o jornal é semanal...

- É claro que é semanal. Eu sei! Todas as semanas pergunto para minha secretária: “Cadê O Debate?”. É que ele é tão bom que eu acabo lendo todos os dias. Está sempre na minha cabeceira

do diário do Poder
O que determina o racismo? Será a criação? Será o meio em que vivemos? Nós crescemos com ícones como a Bela Adormecida, Branca de Neve e Cinderela sendo as referências de beleza nos livros infantis e nos desenhos.
Na TV, Xuxas, Paquitas, Angélica, Eliana e outras eram o sonho de meninas de todas as cores desse Brasil imenso e mestiço.
E nosso heróis? De que cor eram? De que cor, serão?
Não é preciso pesquisar muito para responder.
Estamos sempre vendo histórias de belezas negras, que são consideradas belas se tiverem traços finos, mais "embranquecidos", mais "nos padrões".
Afinal, quem é que criou isso?
O racismo é criado em nós, brancos, negros, amarelos ou vermelhos, pela repetição, pela imposição de referências, pela estética dos dominantes sobre os dominados ao longo do tempo.
É difícil mudar, mas é preciso mudar. E é preciso lutar por isso. Sempre. É preciso pintar o mundo com as cores que ele tem para que ele se revele em sua beleza diversa. É preciso expor esse imenso arco-íris de peles diferentes e belas que compõem essa nossa aquarela humana.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O mal do Brasil é a generalização. Dizer que todos são isso ou são aquilo é muito fácil, mas injusto. A declaração do ministro da justiça ao afirmar genericamente que os comandantes das polícias do Rio de Janeiro são envolvidos com o tráfico me parece ser um absurdo. Alguns claramente estão, mas todos? Sem querer defender nenhum, aliás nem os conheço, não acho que sejam todos. Seria bem mais produtivo se ele citasse os nomes dos que realmente estão. E que sejam punidos os que estão, para que esta acusação não fique no ar, atingindo todos e nenhum ao mesmo tempo.

Lembrando do Jogo do meu Baêa com o Vicetória

Sede no poder

Afonso Dantas

Analisando o perfil dos nossos presidentes, observo a relação destes com as bebidas. Não lembro se o Sarney apreciava alguma "branquinha" daquelas com infusão de maribondos e devidamente flambada, para fazer alusão ao seu tão famoso livro de poemas, nem dos gostos dos sisudos militares ou do querido Tancredo. O mais famoso sem dúvida, nesse setor foi o Jânio Quadros, que disse “Bebo porque é líquido, Se sólido fosse, come-lo-ia.”...Mas vamos lá!

Collor era apaixonado pelo LOGAN, um whisky escocês de 12 anos - e por causa disso, as importações desse bom whisky dispararam no Brasil. (Há quem suspeite até de sociedade com a destilaria. Pura fofoca.)

Itamar não demonstrava preferência por nenhuma bebida, embora no episódio da modelo Lílian, sem calcinha, no camarote oficial da presidência, durante o carnaval, alguns aleguem que não seria possível ele não estar em um estado um pouco alterado. Ficará sempre a dúvida.

Uma pausa nos presidentes da república para lembrar de outro presidente, o Ulisses Guimarães, eterno presidente do PMDB, que lançou moda ao revelar seu gosto por um aguardente de pêssego, que inclusive vinha com uma pêra dentro. A garrafa do Poire Willian, caríssima, era sinônimo de intimidade com o poder e ostentá-la na mesa do Piantella, restaurante preferido da fauna política da Capital Federal, era requisito para atrair a atenção do Doutor Ulisses.

Fernando Henrique Cardoso, era colecionador de cachaças, embora alguns afirmem que isso era para tentar ser um pouco mais "pé na cozinha", frase que disse e que o acompanhou até o fim do mandato como um presidente que "forçava" seu lado popular. Sua coleção de cachaças foi "socialmente compartilhada" - seria esse o termo politicamente correto? - pelos companheiros do MST, movimento dos sem terra, que invadiram sua fazenda e degustaram sem cerimônia a sua tão estimada coleção.

Lula, presidente extremamente popular, nos tempos do sindicato adorava uma cachacinha e uma cervejinha gelada. A marca? Gelada! No poder, ainda curtiu uns licores de genipapo e quentões em uma festa junina palaciana, mas encantado com as benesses do poder, foi conquistado pelo mundo do vinho, estimulado pelo seu marqueteiro Duda Mendonça - esse influenciado pelo ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf - e fez uma adega de fazer inveja aos Rothschild. Uma boa garrafa de Romanée-Conti, devidamente "decantada", sonho de consumo de enólogos pelo mundo todo, passou a fazer parte de sua degustação diária. Um luxo.

Dilma Roussef em matéria de bebidas não se destacou, embora afirmem que não seriam normais suas declarações e discursos em estado de sobriedade. Mas, por via das dúvidas, vamos deixar esse assunto para lá, pois fora a farra de vinhos bem acima da média na escala em Lisboa, de uma viagem internacional, com fotos um pouco comprometedoras em termos de falta de sobriedade, nada temos a comentar muito. Melhor ficar de bico calado, para não sermos acusados de machismo. Tempos difíceis.

O Temer. O que bebe o Temer? Não foi comprovado seu gosto vampiresco por sangue, embora milhões de brasileiros pensem o contrário, com a série de denúncias sobre seu governo pululando na imprensa e nas redes sociais. A bebida predileta do atual mandatário do palácio do Jaburu (não quis o Alvorada, pois, dizem, tinha muita luz...) é um mistério, embora haja suspeitas de que exista um estoque reforçado de uma bebida escura, a base de catuaba, feita por um raizeiro de origem libanesa, que é melhor do que muita pílula azul famosa que existe por aí.

Um brinde ao poder.



Afonso Dantas

Sócio e diretor de criação da Camará Comunicação Total

Administrador de Empresas

Especialista em Gestão Cultural pela UESC

Especialista em Marketing pela FTC

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

José Adervan Oliveira se foi.

José Adervan Oliveira se foi. Fará muita falta para Itabuna, fará muita falta para a região, fará muita falta para mim.
Convivemos muito. Na política, na publicidade, nas confrarias, na Turma do Quibe, no jornal Agora, onde tive a honra de escrever artigos, e finalmente, convivemos na vida. Passamos natais em sua casa, as famílias juntas, a amizade herdada, na fartura de idéias e conversas, na fartura das delícias feitas pela filha Roberta Oliveira, na fartura de afetos. Os caminhos das famílias, a política afastou(Ah...essa política...), mas minha amizade com ele permaneceu. E embora um pouco distante pelos compromissos de vida e profissão, volta e meia buscava sua convivência, pois sempre considerei Adervan um amigo. E o via também como uma referência de luta. Na sua luta diária pelo jornal Agora, na sua luta pela família, Ivone, companheira inseparável, Beta, Andréa e Nanda, filhas adoradas e seus amados netos, e na sua luta por Itabuna, nunca deixou a batalha, fosse gloriosa ou inglória. E lutando até o fim pela vida, como todo bom guerreiro faz, nos deixou. E deixou saudades. Deixou uma bela e rica história. De jornalista, de defensor da cultura e da opinião. Defendia Itabuna com unhas e dentes - e letras, muitas letras, dedilhadas com paixão nos gastos teclados das antigas máquinas de escrever que ainda guardava, ao atual e inseparável notebook.
Em sua despedida desse nosso mundinho, sugiro tocar o hino do Flamengo, sua grande paixão, depois da família e do jornal Agora, e fazermos um brinde à sua memória, de preferência com uma cachaça mineira de qualidade, que ele adorava. Sei que ele gostará, pois cultivar tristezas nunca foi sua praia. Um abraço. E seja feliz onde estiver, amigo Adervan.
Afonso Dantas
Publicitário, sócio da Camará Comunicação Total
afonso.dantas@camaracomunicacao.com.br