terça-feira, 1 de setembro de 2009

TRÊS FORÇAS EM CONFRONTO
Sem nenhum motivo aparente, a não ser o interesse de Lula em pacificar a Bahia pensando na eleição de Dilma, que, a princípio, não é fácil, os petistas baianos começaram a alardear que não desejam, e repelem, qualquer possibilidade de retorno do PMDB à base do governo baiano. São muito curiosas essas manifestações. Em nenhum momento o ministro Geddel Vieira Lima ofereceu sinais de arrependimento ao quebrar a aliança vitoriosa em 2006. Pelo contrário, está com o pé na estrada e realizando, a seu modo, a campanha eleitoral possível fora do calendário eleitoral, como, de igual modo, estão o governador Jaques Wagner e o ex-governador Paulo Souto. Há, de fato, ruídos em torno da questão, mas partem de Brasília, do Palácio do Planalto, e o objetivo é favorecer Dilma, em quem residem as preocupações do presidente, na medida em que o PT não tem candidato competitivo. É possível uma conversa, acerca da política baiana, entre Lula e o ministro. Não há a menor evidência, porém, que, se ocorrer, possa ter êxito e o PMDB e o PT se reajustarem. Não houve separação de corpos, houve divórcio com divisão de bens, leiam-se votos. Assim, não se entender porquê os petistas estão com esse novo discurso somente admissível se alguém estivesse querendo voltar. Não dá mais. A aliança era de vidro e se quebrou.
(Samuel सलेस्तिनो)

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