quinta-feira, 30 de julho de 2009

PETISTAS DA PETROBRAS COM SALÁRIOS MILIONÁRIOS



O baiano Rosemberg Pinto é um dos salários astronômicos da Petrobras

Durante mais de 20 anos, um grupo de sindicalistas da Petrobras, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), não hesitava em promover greves, fazer piquetes nas portas de refinarias ou até mesmo enfrentar a polícia durante as campanhas por melhores salários. Desde 2003, quando o PT assumiu o governo, o problema de salário não existe mais para esse núcleo de ex-petroleiros. Documentos obtidos pelos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas comprovam que um grupo de pelo menos 20 ex-sindicalistas passou a receber da Petrobras e de empresas subsidiárias um salário médio de R$ 40 mil — incluindo participação nos lucros da empresa. Esse valor corresponde a 45 pisos mínimos salariais da categoria, que está hoje em torno de R$ 1 mil. Os vencimentos dos novos dirigentes da estatal, que variam de R$ 30 mil a R$ 60 mil, também estão bem acima do piso de R$ 3 mil dos funcionários da empresa com nível superior. Remanescentes da Federação Única dos Petroleiros, a FUP, uma organização trabalhista ligada à CUT, os ex-petroleiros foram acolhidos principalmente nos departamentos de Comunicação Institucional, de Recursos Humanos e de Gás da estatal. Os bons rendimentos da empresa levaram os ex-sindicalistas a trocar os megafones por ternos bem cortados, propriedades rurais no interior de São Paulo e apartamentos na Zona Sul do Rio. Um dos agraciados é o atual assessor especial da presidência da estatal, Rosemberg Pinto, acusado de destinar dinheiro da gigante do petróleo para beneficiar aliados petistas na Bahia.

do Bahia Notícias.

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