quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Nielsen aponta aumento de consumo
Confiança do consumidor brasileiro demonstra recuperação e já é a quarta maior do mundo
O cenário econômico brasileiro começa a melhorar. Segundo estudo Crise ou Incerteza?, da Nielsen Brasil, o consumo está crescendo gradativamente no País e os números mostram que o brasileiro voltou a buscar os itens preferidos e não apenas os mais baratos.
A percepção do bom momento da economia também foi verificada em um levantamento global da empresa – com 17.107 mil pessoas, em 50 países - que coloca o País em quarto lugar no ranking mundial de confiança do consumidor, atrás apenas de Indonésia, Índia e Filipinas. No País, a confiança está em 96 pontos, 14 acima da média global e da Argentina, para citar um país próximo, ambas com 82.
Outros dados que revelam o otimismo do brasileiro são as perspectivas para os próximos 12 meses em relação a emprego, finanças pessoais e compras de produtos necessários ou desejados. “Ainda não retornamos aos níveis pré-crise, mas a recuperação de janeiro para a agosto é bastante expressiva e indica que estamos chegando lá. Em relação ao trabalho, por exemplo, a perspectiva saltou de 33% no primeiro trimestre de 2009 para 46% no penúltimo trimestre deste ano (nos três meses anteriores à crise, a perspectiva era de 61%)”, revela Sergio Pupo, executivo de atendimento da Nielsen.
Na análise de consumo por nível sócio-econômico, a força das classes D+E, que representam 36% dos consumidores, ficou ainda mais evidente com o crescimento em todos os aspectos avaliados (frequência no ponto de venda, tíquete-médio – ou valor gasto por compra feita – e gasto total).
Houve queda no tíquete médio dos consumidores de nível sócio-econômico C, mas aumento na freqüência no ponto-de-venda. “Esta informação mostra que o conceito de ‘compra do mês’ está cada vez mais distante das classes C e D+E. A visita destes brasileiros ao ponto-de-venda está cada vez mais ‘objetiva’. Ou seja, eles vão para comprar os itens necessários para um determinado espaço de tempo e não se preocupam em estocar produtos”, conta o executivo.
A recuperação do número de categorias que voltaram a crescer aos patamares de 2007 é outro sintoma de que o País vive uma onda otimista, afirma Pupo. “No comparativo entre 2008 e 2007, 21% das categorias cresceram e 47% permaneceram estáveis. Já na comparação entre os primeiros semestres de 2009 e 2008, o crescimento foi de 42% e o índice de estagnação caiu para 31%.”
Entre todas as ações para chamar a atenção dos compradores, as ações no PDV foram as que se mostraram mais eficazes। De acordo com o levantamento, as iniciativas no ponto-de-venda incrementaram as vendas em 55%.

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