segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Trem-bala vai detonar o Tesouro Nacional
Os números não mentem jamais: se aprovado, o trem-bala Rio-São Paulo consumirá R$ 34,6 bilhões ou quase 10% das reservas brasileiras e mais que o saldo da balança comercial dos últimos dois anos, somados. O custo total das Olimpíadas 2016 é de R$ 25 bilhões, o da usina Belo Monte - o maior projeto em execução no mundo - cerca de US$ 16,5 bi. A proposta inicial dos caças Rafale foi um quarto disso.

Sopa de números
Os seis submarinos que o Brasil comprou, nuclear incluído, custarão US$ 6 bilhões e os 50 helicópteros franceses, a mixaria de US$ 1,8 bi.

O Brasil nos trilhos
Para dar lucro, o trem-bala precisaria transportar 137,6 milhões, mais de 60% da população brasileira, calcula um executivo do setor.

Põe na conta
Como não poderia deixar de ser, a ministra Dilma garante que o projeto sai. Descalhirará nas contas do próximo governo. E no nosso bolso.

Tela fria
A TV Brasil, TV do governo que ninguém vê, ganhou R$ 7,8 milhões para “democratizar o acesso à informação jornalística e cultural”.

Contrabando jurídico com o Paraguai
Depois do affair Battisti, o Supremo poderá se envolver em outra pendenga: a extradição dos paraguaios Juan Arrom e Anuncio Martí: acusados de assaltos a bancos e no sequestro da milionária María Edith Bordón de Debernardi, em troca de US$1 milhão. Conseguiram refúgio no Brasil graças ao petista Luiz Eduardo Greenhalgh. Arrom estaria no Paraguai, onde as autoridades “prometeram agir”.

Em família
O caso tem tudo para demorar anos: o governo paraguaio protela o pedido. Arrom é casado com uma sobrinha do presidente Lugo.

Olho no buraco
O ministério dos Transportes recebeu R$1,8 milhão para obras em diversas rodovias país afora. Agora é vigiar se tapam os buracos.

Tudo a ver
Será realizado na Câmara dos Deputados, no próximo dia 10 de dezembro, o 1º Seminário dos Palhaços Brasileiros।

Sonho meu
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) sonha com uma aliança com o PT-PE। Até defendeu o ex-prefeito João Paulo, dizendo que o governo Eduardo Campos o tratou como “vagabundo, bestalhão e Zé Ninguém”.

Do site de Claudio Humberto.

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