segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

TV digital à força

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, abriu o ano saudando em seu blog na Globo.com que em fevereiro a TV analógica seria desligada nos Estados Unidos, saindo "definitivamente do ar". E que a TV digital "éirreversível". Alguns dias e ele precisou voltar atrás.

E agora os republicanos do Congresso, noticiam as agências, estão perto de ceder à pressão democrata para adiar o fim do sinal analógico. Segundo o instituto Nielsen, 6,5 milhões perderiam agora sua televisão, com a digitalização compulsória.

Também no Brasil a TV digital "não pegou", registra hoje a coluna Outro Canal, na Folha. "A Globosat está revendo plano que previa transformar pelo menos parte da programação de seus canais em alta definição." Os motivos seriam que "a TV digital ainda não decolou, falta conteúdo em HDTV, a crise mundial".

De qualquer maneira, "a Net prepara o lançamento de um receptor de TV digital de alta definição popular", ao custo de R$ 300, ela que hoje "oferece apenas um receptor combinado com gravador digital", de R$ 800.

E "o governo prepara novas medidas para acelerar a implementação da TV digital brasileira", em operação "capitaneada pelo ministro Hélio Costa". Em suma, destaca hoje o site Tele-Síntese, "Indústria terá que ampliar fabricação de TV digital", por força de "cotas crescentes".

Maquiagem - Daniel Castro informa que o Ibope mudou o cálculo de audiência, passando a desconsiderar TVs ligadas a DVD e games, e elevou o "share" das redes. E assim "a Globo divulgou (sem alertar sobre a mudança) que 'Caminho das Índias' estreara com 61% de share" e não 58%.

Horário nada nobre - Não é só no Brasil que "infomerciais", longos comerciais para venda imediata, via telefone, se disseminam pela TV. Segundo o "NYT", os horários nobres de redes e canais pagos foram tomados por eles, ocupando o espaço deixado pelos anunciantes tradicionais, na crise.

A TV paga continua - O site Pay-TV levantou junto a Telefônica e Sky que as vendas de TV por assinatura não mostraram "nenhum sinal de retração" em dezembro e janeiro, quando as "previsões eram de queda", em função da crise.

Escrito por Nelson de Sá às 11h02

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