Ter votos é só detalhe
João Mellão Neto era secretário de Jânio Quadros, na prefeitura de São Paulo, quando tomou coragem e foi conversar com o chefe sobre um sonho de ser candidato à sua sucessão, em 1988. Já tinha até partido, o PL. Jânio concordou com o projeto, ainda que sem chances: serviria para conquistar espaços na política paulista. O prefeito perguntou à queima-roupa:
- Quanto votos o senhor tem?
- Nenhum - respondeu Mellão, envergonhado.
- Então, o que vier é lucro. O senhor deve ser candidato.
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