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Dólar baixo retarda globalização do Brasil
O porta-voz e vice-presidente da Associação de Comércio Exterior, José Augusto de Castro, vê com preocupação a queda ininterrupta do dólar, que atrai investidores para os juros mais altos do mundo, mas também transforma o Brasil num exportador de commodities - mercadorias como petróleo, minério de ferro, café etc, cotados em dólar -, retardando a entrada do país no mundo globalizado.
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Cenário possível
Castro teme reviravolta, com a queda do preço das commodities e aumento do dólar: o país relegou a exportação de manufaturados.
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Tecnologia é a chave
Para enfrentar possível turbulência externa, "o setor industrial precisa de uma Embrapa", diz ele. Tecnologia nacional mesmo é rara, ressalta.
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Salto para trás
Pelo PIB, o Brasil deveria exportar US$ 450 bilhões, e não um terço। “Acabaremos um país de insumos, voltado para dentro”, diz Castro.
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