quinta-feira, 29 de outubro de 2009


Senado: ‘trem da alegria’ está impune há 24 anos
Arrasta-se na Justiça Federal há 24 anos a ação popular que pretende anular o trem da alegria, no Senado, promovido pelo então presidente, senador Moacyr Dalla. Ele nomeou sem concurso 1.554 parentes, afilhados e apaniguados, entre as quais o ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zohgbi, afastados de seus cargos após o envolvimento deles em recentes escândalos.

Lista da vergonha
Há um mês, a Justiça pediu ao Senado a lista de quem já morreu ou se aposentou, dentre os 1.554 “passageiros” do trem da alegria de 1985.

Está vivo
O processo que anula o “trem” tramita na 3ª Vara Federal do DF. Está agora nas mãos do juiz substituto Pablo Zuniga Dourado.

Reta final
A retomada do caso do “trem” no Senado foi recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça, que quer vê-lo julgado até dezembro.

Perguntar não cassa
Com as novas e rigorosas regras sobre a folha corrida dos membros, o Conselho de Ética do Senado corre o perigo de ser fechado?

Sarney não sabe o que fará com seu túmulo
Com saúde de ferro, a última morada não seria a primeira preocupação do presidente do Senado, José Sarney. Tanto que ainda não definiu o que fará com o mausoléu na extinta Fundação Sarney, no Maranhão. Ele nega existir mausoléu, “só um túmulo, cercado com uma corrente”. Também não sabe ainda o que fazer com os 400 mil documentos, 4 mil obras de arte e 50 mil livros, cuja manutenção custa R$ 80 mil mensais.

Bolso vazio
“É uma fortuna que ele (Sarney) não pode pagar do próprio bolso”, diz um assessor, lembrando que a Fundação usava patrocínio legal.

Buscando um mecenas
Empresas privadas e empresários já ofereceram ajuda। Mas Sarney nem quer saber: está “muito magoado”, diz a assessoria.

do site de claudio humberto.

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