Polícia diz que pedirá a prisão dos ‘vândalos’ do MST
Folha
Chama-se Jader Biazon o delegado que conduz o inquérito aberto para apurar o vandalismo dos ‘emessetês’ no laranjal da cidade de Borebi (SP).
Biazon não tem dúvidas quanto ao que ocorreu: "Foi um ato de vandalismo sem precedentes..."
"...O que eles não conseguiram furtar, danificaram. Fora a sujeira".
Foram tombados 12 mil pés de laranja. Furtaram-se peças de tratores, adubos e produtos agrícolas.
Pilharam-se objetos que pertenciam a trabalhadores da empresa Cutrale, responsável pela lavoura de laranjas. Entupiram-se de areia os motores de tratores.
Pelas contas do delegado Biazon, cometeram-se, por baixo, pelo menos quatro crimes: formação de quadrilha, esbulho possessório, furto e dano.
Estima-se o prejuízo em algo como R$ 3 milhões. Biazon esclarece: "Não sou advogado da empresa [...]. Mas o que foi feito lá é um atentado à sociedade".
Anuncia que prepara o pedido de prisão preventiva dos responsáveis. Por ora, foram identificados seis, cujos nomes o delegado se esquiva de divulgar.
Ouvido, o diretor estadual do MST, Paulo Albuquerque, negou os malfeitos. Disse que os tratores funcionavam quando os ‘emessetês’ deixaram a fazenda.
Afirmou que, noves fora as pichações, não houve furtos nem danos ao patrimônio. Tenta-se, segundo ele, “criminalizar” o MST e “penalizar” suas lideranças.
O vandalismo deixou rastros indeléveis. A julgar pelo que diz o senhor Albuquerque, a fazenda é mal-assombrada. A destruição é obra de fantasmas.
Escrito por Josias de Souza às 19h28
do blog do Josias.
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